Caso envolve parlamentares Após 10 anos, PGR recebe investigação sobre Furnas Denúncia de corrupção partiu de Roberto Jefferson
Mais de dez anos depois, PGR recebe investigação sobre Furnas
De São Paulo
- Paulo Whitaker - 14.jan.2013/Reuters
Remetidos em setembro, os documentos do caso, que estão sob sigilo, só chegaram à PGR anteontem, mas ainda não foram para o gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O caso relacionado a Furnas é mais uma das investigações que ganharam fôlego com os avanços da Operação Lava Jato. Desde que foi deflagrada, em 2014, a operação tem "ressuscitado" fatos de algumas das principais investigações e escândalos do País nos últimos dez anos.
No caso de Furnas, as investigações em primeira instância se arrastavam desde 2005, quando a Polícia Federal no Rio instaurou um inquérito para apurar as denúncias feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson na CPI dos Correios de que haveria um esquema de caixa 2 na empresa de energia que abasteceria partidos políticos. Ao longo da investigação, o lobista Nilton Monteiro, um dos acusados de atuar no esquema, chegou a apresentar uma lista com nome de 156 políticos que seriam beneficiários do esquema. O documento ficou conhecido como "lista de Furnas".
Em março daquele ano, porém, a Justiça Federal entendeu que o caso deveria ser remetido para a Justiça estadual do Rio. Lá, o caso voltou para a fase de inquérito e foi remetido para a Polícia Civil concluir a investigação. Na Delegacia Fazendária da polícia, o caso ficou mais quatro anos e, somente em março deste ano, a delegada Renata Araújo concluiu a investigação, indiciando Jefferson e outros seis investigados por lavagem de dinheiro. Em setembro deste ano, acolhendo um pedido do Ministério Público do Rio, a Justiça estadual arquivou o caso em primeira instância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
copiado http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário