ODEBRECHT APONTA ALEXANDRE ACCIOLY COMO LARANJA DE AÉCIO NEVES RABO PRESO DO GOVERNO COM FISCAIS MATA FRIGORÍFICOS

ODEBRECHT APONTA ALEXANDRE ACCIOLY COMO LARANJA DE AÉCIO NEVES


Presidente nacional do PSDB aparece novamente nas delações da Odebrecht; segundo o site BuzzFeed, o empresário Alexandre Accioly, dono da academia Bodytech, foi apontado na delação da Odebrecht como sendo uma espécie de laranja de Aécio, ao fornecer uma conta fora do país para o tucano receber propina; caso estaria ligado à construção da hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia; o projeto é de 2007, quando Aécio era governador de Minas Gerais e colocou a estatal Cemig como sócia do negócio; pelo menos dois delatores da Odebrecht falaram da obra; em delação, Marcelo Odebrecht disse ter acertado um repasse de R$ 50 milhões para Aécio, em troca do apoio e da participação da Cemig e de Furnas no leilão de uma das usinas do Rio Madeira
23 DE MARÇO DE 2017 ÀS 14:09
247 - Presidente nacional do PSDB aparece novamente nas delações da Odebrecht. Segundo o site BuzzFeed, o empresário Alexandre Accioly, dono da academia Bodytech, foi apontado na delação da Odebrecht como sendo uma espécie de laranja de Aécio, ao fornecer uma conta fora do país para o tucano receber propina.
O caso estaria ligado à construção da hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia. O projeto é de 2007, quando Aécio era governador de Minas Gerais e colocou a estatal Cemig como sócia do negócio; pelo menos dois delatores da Odebrecht falaram da obra
Em delação, Marcelo Odebrecht disse ter acertado um repasse de R$ 50 milhões para Aécio, em troca do apoio e da participação da Cemig e de Furnas no leilão de uma das usinas do Rio Madeira (leia mais).
Leia a reportagem de Filipe Coutinho e Severino Motta:
Dono da academia Bodytech foi laranja de Aécio em propina da Odebrecht, diz delator
O caso está ligado a um um dos mais rumorosos episódios da delação da Odebrecht: a construção da bilionária usina Santo Antônio, em Rondônia. A obra é uma síntese do tamanho do esquema, que abasteceu, só nesse empreendimento, políticos do PMDB, PSDB e PT, de acordo com a empreiteira.
O projeto é de 2007, quando Aécio era governador de Minas Gerais e colocou a estatal Cemig como sócia do negócio. Pelo menos dois delatores da Odebrecht falaram da obra.
São eles Cláudio Melo, que falou sobre os políticos do PMDB e Henrique Valadares, que citou Áecio. A Folha de S.Paulo informou que Valadares acertou R$ 30 milhões com Aécio e Época disse ainda que foi usada uma conta em Cingapura – um dos principais centros financeiros internacionais.
O BuzzFeed Brasil apurou que o nome de Accioly foi citado no episódio. Segundo o relato da Odebrecht oferecido à Procuradoria-Geral da República, Aécio Neves usou uma conta ligada ao empresário para receber dinheiro fora do país.

Aécio e Accioly são amigos muito próximos. O empresário foi padrinho de casamento e dos filhos gêmeos do tucano. Aécio é padrinho da filha de Accioly.
Esta não é a primeira citação ao tucano, que disputou e perdeu a Presidência em 2014.

Delatores das empreiteiras Odebrecht e também da OAS já afirmaram aos investigadores que houve pagamento de propina a Aécio durante a obra da Cidade Administrativa – principal vitrine do governo dele em Minas Gerais (2003-2010). Ele nega.
Um dos principais executivos da Odebrecht na interlocução dos políticos, Benedicto Júnior disse ter destinado R$ 9 milhões, via caixa dois, para aliados de Aécio Neves a pedido do tucano. Aécio diz que pediu as contribuições dentro da lei.
O senador e o empresário Accioly foram procurados pelo BuzzFeed Brasil na quarta (22). Os dois negaram categoricamente o conteúdo das citações a seus nomes envolvendo a propina da hidrelétrica de Santo Antônio e questionaram, ainda, a legitimidade da delação da Odebrecht, que, segundo eles, mente ao falar de propina e contas fora do país.
A nota de Aécio Neves sobre o caso:
“Trata-se de uma acusação criminosa que será facilmente desmentida pela realidade. Não é possível que afirmações dessa gravidade atribuídas a delatores sejam feitas e divulgadas sem que haja qualquer comprovação da sua veracidade.
A divulgação parcial e seletiva de delações não homologadas fere o direito de defesa que deve ser garantido a qualquer cidadão, sobretudo em uma acusação de tamanha gravidade”.
A nota de Alexandre Accioly:
Alexandre Accioly conhece o Senador Aécio Neves há mais de 15 anos, com quem mantém, unicamente, relação de amizade.
Registra ser absolutamente mentirosa, além de caluniosa, a informação trazida no questionamento, atribuída a delator da Odebrecht, de que o sr. Aécio Neves “usou uma conta em Cingapura, controlada por Accioly”, para receber recursos da empreiteira.
Em primeiro lugar, Alexandre Accioly nunca manteve ou controlou “conta em Cingapura”, o que, só por si, evidencia a falsidade da afirmação atribuída ao delator. Isso ficará cabalmente provado quando o delator em questão apresentar os dados da conta a que se referiu.
Em segundo, Alexandre Accioly, que não conhece, tampouco teve contato com o mencionado delator ou com qualquer outro executivo da empreiteira para tratar de assuntos profissionais próprios ou de terceiros, é empresário conceituado no cenário nacional, sem interface ou negócios com o Poder Público.
A citada “acusação” é uma grave infâmia a ser reparada pelos meios judiciais cabíveis.

RABO PRESO DO GOVERNO COM FISCAIS MATA FRIGORÍFICOS

Michel Temer tem um ministro da Justiça, chamado Osmar Serraglio, que até ontem estava escondido e vinha evitando aparições públicas; o motivo é sua ligação com a máfia dos fiscais agropecuários; como, segundo a Polícia Federal, os fiscais arrecadavam propina para o PMDB, de Temer e Serraglio, e para o PP, do ministro Blaro Maggi, o Palácio do Planalto ainda não conseguiu reagir ao desastre da Operação Carne Fraca, que já causa prejuízos diários de US$ 63 milhões – ou R$ 200 milhões/dia – ao Brasil; segundo o senador Roberto Requião (PMDB-PR), "se tivéssemos governo no Brasil, estaríamos fazendo a investigação da investigação"; enquanto isso, frigoríficos paralisam suas unidades e ruralistas, que apoiaram o golpe de 2016, sofrem grandes prejuízos
23 DE MARÇO DE 2017 ÀS 08:31 //
247 – A Operação Carne Fraca, deflagrada há poucos dias pela Polícia Federal, já representa um dos maiores desastres econômicos da história do País. As exportações brasileiras de proteína animal caíram a zero, provocando prejuízos de US$ 63 milhões – ou quase R$ 200 milhões – por dia.
Até agora, a única reação de Michel Temer foi levar embaixadores a uma churrascaria de carnes importadas, num plano fracassado, e classificar como "espetáculo" a ação da Polícia Federal.
Temer não pode reagir com mais firmeza por uma razão simples. Seu ministro da Justiça, Osmar Serraglio, que foi indicado ao cargo por ninguém menos que Eduardo Cunha, chamava o líder da máfia dos fiscais de "grande chefe". Até ontem, ele estava desaparecido e só fez uma reaparição rápida na posse de Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal.
Além disso, segundo a Polícia Federal, os fiscais arrecadavam propina para o PMDB, de Temer e Serraglio, e para o PP, do ministro Blaro Maggi. Ou seja: Temer é refém do que a PF ainda pode vazar. 
Para o senador Roberto Requião (PMDB-PR), "se tivéssemos governo no Brasil, estaríamos fazendo a investigação da investigação" (leia aqui).
Para piorar, o Brasil tem hoje um chanceler, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que também está na lista de Janot e não é respeitado nem pelos vizinhos mais próximos. Com o golpe, não custa lembrar, o Brasil se tornou um anão diplomático.
Ou seja: Temer não tem credibilidade no exterior, nem força para enfrentar a questão da carne internamente.
Enquanto isso, frigoríficos paralisam suas unidades e ruralistas, que apoiaram o golpe de 2016, sofrem grandes prejuízos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...