A
FOTO RETRATA MAIORIA DOS BRASILEIROS,
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copiado http://www.otempo.com.br/
O
número de pessoas vivendo na pobreza no Brasil deverá aumentar
entre 2,5 milhões e 3,6 milhões até o fim de 2017, afirmou um
estudo inédito do Banco
Mundial divulgado
nesta segunda-feira (13).
Segundo
o documento, a atual crise econômica representa uma séria ameaça
aos avanços na redução da pobreza e da desigualdade, e a rede de
proteção social – como o Bolsa Família – tem um papel
fundamental para evitar que mais brasileiros entrem na linha da
miséria.
De
acordo com a instituição, o aumento do número de "novos
pobres" vai se dar principalmente em áreas urbanas, e menos em
áreas rurais – onde essas taxas já são mais elevadas. O texto
diz ainda que as pessoas que cairão abaixo da linha de pobreza, como
consequência da crise, provavelmente são adultos jovens, de áreas
urbanas, principalmente do Sudeste, brancos, qualificados e que
trabalhavam anteriormente no setor de serviços.
Para
evitar o aumento da pobreza extrema, o governo federal teria que
aumentar o orçamento do Bolsa Família neste ano para R$ 30,4
bilhões, afirma o Banco Mundial.
Porém,
a própria instituição afirma que o ambiente desafiador de
consolidação fiscal no país dificulta o acréscimo do orçamento
destinado à rede de proteção social. Em 2017, o orçamento
previsto para o programa de transferência de renda é de R$ 29,8
bilhões.
A
ampliação do programa foi excepcionalmente rápida, com o número
de beneficiários passando de 3,6 milhões em 2003 para 11,1 milhões
de famílias em 2006. Em 2014, o programa beneficiava cerca de 56
milhões de pessoas, ou 14 milhões de domicílios, ou seja, um
quarto da população do país. O gasto como percentual do Produto
Interno Bruto (PIB) cresceu de menos de 0,05% em 2003 para cerca de
0,5% em 2013.Banco Mundial fez simulações
Em
análise de dois cenários – um menos e o outro mais pessimista –,
o Banco Mundial diz que o primeiro prevê um aumento em 2017 de 8,7%
para 9,8% na proporção de pessoas pobres (considerando uma linha de
pobreza de 140 reais), representando um acréscimo de 2,5 milhões de
pessoas. No cenário mais pessimista, há um crescimento de 10,3% na
proporção de pessoas pobres neste ano, o que representa um
acréscimo de 3,6 milhões de pessoas à população que vive na
pobreza.
Por
meio de simulações, o Banco
Mundial analisou
a taxa de pobreza extrema no país, calculada em 3,4% em 2015,
levando em conta o incremento ou não no Bolsa Família. No cenário
menos pessimista, o número de pessoas extremamente pobres crescerá
1,7 milhão – de 6,8 milhões em 2015 para 8,5 milhões em 2017,
elevando a proporção de pessoas extremamente pobres de 3,4% em 2015
para 4,2% neste ano. O número de pessoas moderadamente pobres
aumentará em 2,5 milhões, de 17,3 milhões em 2015 para 19,8
milhões em 2017.
No
segundo cenário – mais pessimista –, a taxa de pobreza extrema
continua crescendo, alcançando 4,6% em 2017, representando um
crescimento de 2,6 milhões no número de pessoas extremamente pobres
entre 2015 e 2017, passando de 6,8 milhões em 2015 para 9,4 milhões
em 2017. O número de pessoas moderadamente pobres aumentará em 3,6
milhões entre 2015 e 2017.
copiado http://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tera-ate-36-milhoes-de-novos-pobres-em-2017-diz-bird.ghtml
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