Guarujá: todos são absolvidos, só Lula está condenado Tribunal confirma absolvição de Vaccari, Léo Pinheiro e mais 10 no caso Bancoop Desembargadores da 10.ª Câmara Criminal do TJ de São Paulo rejeitaram apelação do Ministério Público Estadual contra sentença de primeiro grau

absvacGuarujá: todos são absolvidos, só Lula está condenado

O processo que resultou na condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro – sentença confirmada pelo TRF-4 – é parte de uma ação, iniciada, investigada e julgada pela Justiça paulista. Apenas foi desmembrada e a parte relativa ao ex-presidente enviada a Curitiba.
Os 11 acusados no processo original, entre eles João Vaccari, tesoureiro do PT e ex-presidente da cooperativa que lançou o empreendimento onde fica o apartamento “atribuído” (uma nova figura jurídica) a Lula já tinham sido absolvidos em primeira instância. Agora, depois de um recurso do Ministério Público, tiveram a inocência confirmada pelo Tribunal de Justiça paulista.
Por unanimidade, os desembargadores da 10.ª Câmara Criminal do TJ de São Paulo decidiram pela absolvição sumária dos réus – dentre os quais inicialmente figurava Lula, até que fosse apartado e mandado para o matamoro de Curitiba.
A razão invocada? No caso de Lula haveria na compra (que não houve) do apartamento (onde nunca ficou) recursos de propinas de três contratos da Petrobrás (que o próprio Sérgio Moro reconhece que não se prova em qualquer parte dos autos.
Se a Justiça tivesse seguido seu curso normal é certo que Lula estaria entre os que foram absolvidos definitivamente, hoje.
Mas era preciso condenar Lula, é preciso cassar Lula e é preciso, se possível, prender Lula.
Apenas ele, neste processo, “merece” a pena do tribunal de exceção da Justiça Brasileira ao qual todo o Judiciário Brasileiro se vergou, genuflexo diante de Sua Majestade, Sérgio Moro.
Claro, Moro só é o imperador porque a mídia colocou-lhe o manto às costas.
Os tribunais, porém, é que lhe deram o alfange  irrecorrível.
A absolvição de São Paulo é a condenação de Curitiba, infelizmente, apenas ética e moral, o que já nada vale neste país.


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Tribunal confirma absolvição de Vaccari, Léo Pinheiro e mais 10 no caso Bancoop



Desembargadores da 10.ª Câmara Criminal do TJ de São Paulo rejeitaram apelação do Ministério Público Estadual contra sentença de primeiro grau



Julia Affonso, Luiz Vassallo e Fausto Macedo
01 Março 2018 | 12h54

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou nesta quinta-feira, 1, a absolvição sumária do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de mais dez acusados pelo Ministério Público Estadual por suposto crime de estelionato em quatro grandes empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), entre eles o polêmico Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral paulista. A decisão foi tomada por unanimidade pelos desembargadores da 10.ª Câmara Criminal do TJ.
Neste caso, a Promotoria chegou a acusar e a pedir a prisão preventiva do ex-presidente Lula, atribuindo a ele a propriedade de um triplex do Solaris. Esta parte da acusação, porém, foi remetida para Curitiba, base da Operação Lava Jato. O petista não era acusado nesta ação julgada nesta quinta no TJ paulista.
Vaccari, Léo Pinheiro e os outros réus – executivos da empreiteira e ex-dirigentes da Bancoop – haviam sido absolvidos sumariamente em abril de 2017 pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4.ª Vara Criminal de São Paulo. Ela inocentou sumariamente todos os denunciados pelo Ministério Público.
Contra a sentença de Maria Priscilla, o Ministério Público Estadual apelou ao TJ.

Os desembargadores da 10.ª Câmara Criminal confirmaram a decisão de primeira instância, que rechaçou a acusação contra os denunciados de lesão a cooperados à espera da casa própria construída pela Bancoop e de transferência ilegal de imóveis para a OAS.
Além de Vaccari, que presidiu a Bancoop, e Léo Pinheiro – ambos condenados na Operação Lava Jato -, foram absolvidos a advogada Letícia Achur Antonio, Ivone Maria da Silva, Carlos Frederico Guerra Andrade, Fabio Hori Yonamine, Vitor Lvindo Pedreira, Roberto Moreira Ferreira, Luigi Petti, Telmo Tonolli, Ana Maria Érnica e Vagner de Castro.
A decisão no TJ foi unânime, tomada a partir do voto do relator Nuevo Campos.
COM A PALAVRA, VACCARI
O criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende o ex-presidente da Bancoop e ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, disse que o Tribunal ‘fez justiça à luz dos elementos constantes dos autos’.
“O sr. Vaccari é inocente”, afirma D’Urso.
“Durante o processo ficou demonstrado que o sr. Vaccari, à frente da Bancoop, saneou a cooperativa e viabilizou a entrega dos apartamentos aos cooperados, inclusive por meio de acordos com o Ministério Público, homologados pelo Judiciário”, destaca o criminalista
Segundo D’Urso, ‘apesar da apelação contra a absolvição do sr. Vaccari, o Ministério Público paulista nada conseguiu provar contra ele, sustentando a acusação e seu recurso, somente em ilações, suposições e alegações vazias’.
“O Tribunal de Justiça de São Paulo bem decidiu este processo, ao rejeitar este recurso, confirmando a absolvição do sr. Vaccari. A defesa e o sr. Vaccari permanecem confiantes na justiça brasileira.”
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