Excelentíssimo ridículo: juízes marcam greve para o dia 15 Qual o Juiz que vai dizer que a greve é abusiva? ou vai descontar os dias de falta e os benefícios?

grevjudExcelentíssimo ridículo: juízes marcam greve para o dia 15

 Qual o Juiz que vai dizer que a greve é abusiva? ou vai descontar os dias de falta e os benefícios?

Dulce.
O ridículo agora é oficial.
Por 81% dos “votos” eletrônicos no site da Associação de Juízes Federais, os magistrados resolveram marcar greve, no dia 15 de março, em defesa do “auxílio-moradia”.
Patético: argumentam que estão sendo vítimas de perseguição por causa da Lava Jato.
“(…) a forma encontrada para punir a Justiça Federal foi atacar a remuneração dos seus juízes. Primeiro e de forma deliberada, quando não se aprovou a recomposição do subsídio, direito previsto na Constituição Federal, cuja perda já atinge 40% do seu valor real; segundo, quando foi acelerada a tramitação do projeto de alteração da lei de abuso de autoridade, em total desvirtuamento das 10 medidas contra a corrupção, projeto esse de iniciativa popular.”
Nota-se que suas excelências querem todo o poder de legislar, desde sobre seus próprios até sobre o ordenamento legal do país.
Em resumo: a lei é boa e deve ser respeitada quando é boa para os juízes, segundo sua ótica corporativa: o resto é perseguição.
Mas não param por aí: alegam que o auxílio moradia é pago a “agentes políticos, oficiais das Forças Armadas, oficiais das Polícias Militares, servidores públicos, dentre tantas outras carreiras da União, dos Estados e dos Municípios, tudo dentro da mais estrita normalidade e sem nenhuma reclamação”.
Como se fosse uma prática estendida a todos os servidores civis e militares e não àqueles que vão prestar temporariamente serviços em outras cidades e estados, temporariamente e não, como aos juízes, apenas e automaticamente terem passado em um concurso.
Será que professores e médicos têm este direito, excelências?
Pararão dia 15, mas será que lhes farão o que eles, diante de greves de outros servidores públicos, por motivos muito mais modestos, fazem: cortar-lhes o ponto?
Neste caso, com o que ganham, seria uma “pena” de cerca de R$ 1 mil por um único dia, o mesmo que um trabalhador leva um mês, trabalhando de sol a sol, durante um mês inteiro.
Agora, oficialmente, vão expor-se ao ridículo.
Conseguiram, por seus próprios vícios mentais de poder, colocar-se no saco de desprezo onde  o povo brasileiro está colocando as instituições públicas.

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