Impasse no Congresso deixa EUA novamente perto de paralisação federal Trump felicita Putin por telefone e 'possível encontro' é discutido

Impasse no Congresso deixa EUA novamente perto de paralisação federal

AFP / SAUL LOEB(Arquivo) Pela quarta vez em quatro meses, o Congresso americano estava, nesta terça-feira, à beira de provocar uma paralisação do governo federal por falta de fundos, devido a uma disputa intensa entre republicanos e democratas, mas também dentro da própria maioria legislativa
Pela quarta vez em quatro meses, o Congresso americano estava, nesta terça-feira, à beira de provocar uma paralisação do governo federal por falta de fundos, devido a uma disputa intensa entre republicanos e democratas, mas também dentro da própria maioria legislativa.
O eterno retorno das datas-limite indica a instabilidade do processo orçamentários nos Estados Unidos, mesmo quando, como acontece atualmente, o mesmo partido controla a Casa Branca e as duas câmaras do Congresso.
Em fevereiro, os congressistas acordaram o gasto total para o fim do ano fiscal de 2018 (até 30 de setembro) e para 2019 (de outubro de 2018 a setembro de 2019), aprovando um aumento similar dos orçamentos militar e não militar, seguindo um equilíbrio que reconciliou direita e esquerda.
Mas as negociações sobre o destino de mais de 1 bilhão de dólares em 2018, ministério por ministério, linha por linha, provocou uma espiral de conflitos que envolvem disputas ideológicas e interesses locais - seja acerca do aborto, da imigração, ou do financiamento de um novo túnel ferroviário em Nova York.
A data-limite para resolver o monstruoso problema da lei de financiamento do governo federal é nesta sexta-feira, à meia-noite.
Após o prazo, as administrações deixam de ser financiadas e precisam fechar parcialmente. Isso aconteceu brevemente em janeiro e em fevereiro.
Nos dois casos, os legisladores acabaram aprovando créditos temporários e adiando em algumas semanas a data-limite, na esperança de que um período adicional de negociações gere um compromisso que, até agora, parece distante.

Trump felicita Putin por telefone e 'possível encontro' é discutido

AFP/Arquivos / MANDEL NGAN(Janeiro) O presidente americano, Donald Trump, conversa por telefone com o russo Vladimir Putin
O presidente americano, Donald Trump, telefonou nesta terça-feira (20) para seu colega russo, Vladimir Putin, para "parabenizá-lo" pela reeleição, durante uma ligação em que os líderes discutiram "uma possível reunião de mais alto nível", mas não o envenenamento de Serguei Skripal - anunciou o Kremlin.
"Donald Trump felicitou Vladimir Putin pela vitória na eleição presidencial" do último domingo (18), indicou o Kremlin em um comunicado.
Trump indicou, por sua vez, que falou com Putin sobre a possibilidade de se encontrar com ele "em um futuro não muito distante".
"Eu o parabenizei por sua vitória eleitoral", declarou Trump na Casa Branca.
"O telefonema também tem a ver com o fato de que muito provavelmente vamos nos encontrar em um futuro não muito distante", acrescentou, mencionando, entre outros assuntos na agenda, a corrida armamentista, a Ucrânia, Síria e Coreia do Norte.
Putin foi reeleito triunfante para um quarto mandato com 76,7% dos votos. Ao contrário dos líderes de países aliados, como China, ou Índia, os ocidentais tardaram em parabenizá-lo, em um contexto de tensões agravadas pelo envenenamento do ex-agente russo Serguei Skripal e de sua filha na Inglaterra.
Questionado pela agência de notícias Interfax para saber se este ataque foi discutido, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: "Não". Londres acusa Moscou de estar por trás do envenenamento ocorrido em 4 de março.
"Foi dada especial atenção à questão de realizar uma possível reunião no mais alto nível", afirmou o Kremlin.
"De maneira geral, a conversa foi construtiva, uma conversa de negócios, focada em resolver os problemas que se acumularam no contexto das relações russo-americanas", afirmou o Kremlin.
Vladimir Putin e Donald Trump se encontraram pela última vez em novembro passado, à margem da cúpula Ásia-Pacífico no Vietnã.
Entre os pontos discutidos pelos dois chefes de Estado durante o telefonema desta terça-feira, foi abordada "a importância de se coordenar os esforços para limitar a corrida armamentista", segundo o comunicado da Presidência russa.
"Os líderes se disseram favoráveis ao desenvolvimento de uma cooperação prática em várias áreas, incluindo na manutenção da estabilidade estratégica e na luta contra o terrorismo internacional", aponta.
Putin e Trump também evocaram "o problema sírio e a crise interna na Ucrânia", declarou o Kremlin, acrescentando que "ambas as partes enfatizaram a necessidade de se alcançar avanços para a resolução desses conflitos".
Os dois chefes de Estado também "expressaram sua satisfação frente à diminuição das tensões em torno da península coreana" e pediram "esforços contínuos para resolver esta situação por meios pacíficos e diplomáticos".
Este telefonema entre Donald Trump e Vladimir Putin acontece alguns dias depois de uma nova rodada de sanções americanas contra indivíduos e entidades russas em resposta à alegada interferência de Moscou nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016 e vários ataques cibernéticos.
Moscou sempre negou ter interferido no processo eleitoral americano.
copiado https://www.afp.com

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