ONU sanciona seis traficantes de migrantes na Líbia Bombardeios noturnos na cidade síria de Idlib matam 38 civis Sósia de Kim Jong-un é interrogado em Singapur antes da cúpula

ONU sanciona seis traficantes de migrantes na Líbia

AFP / HECTOR RETAMALReunião do Conselho de Segurança da ONU em Nova York, nos Estados Unidos, em 15 de maio de 2018
O Conselho de Segurança da ONU sancionou nesta quinta-feira (7) seis chefes de redes de traficantes de migrantes que operam na Líbia, a primeira ação deste tipo realizada pelo organismo, informaram diplomatas.
O processo pode avançar uma vez que a Rússia "retirou as reservas à proposta da Holanda de incluir seis indivíduos em uma lista de pessoas sancionadas", indicou um diplomata. "As sanções se aplicam imediatamente", detalhou.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, imediatamente comemorou as sanções
"No outono passado, imagens de migrantes sendo vendidos como escravos na Líbia impactaram nossa consciência e o Conselho de Segurança votou para agir a respeito", disse Haley.
"As sanções de hoje enviam uma forte mensagem de que a comunidade internacional está unida para estabelecer as responsabilidades dos que executam tráfico de pessoas e de contrabando", acrescentou a embaixadora.
"Não existe lugar em nosso mundo para tais abusos aos direitos e à dignidade humana", lançou Haley.
As sanções, que incluíam o congelamento de contas bancárias e proibição de viajar, são dirigidas a dois eritreus, Ermias Ghermay e Fitiwi Abdelrazak, e a quatro líbios, Ahmad Oumar al-Dabbashi, Musab Abu-Qarin, Mohammed Kachlaf e Abd al Rahman al-Milad, o chefe da unidade de guarda-costas.
Em 8 de maio, a Rússia suspendeu o processo de sanções pedindo detalhes sobre as punições, incluindo uma solicitação de "muitas provas", às quais os documentos da ONU fazem referência provenientes de "fontes de confiança" e que acusariam os seis indivíduos.
Moscou também observou que os documentos falavam de redes que "se estenderam a vários países europeus e aos Estados Unidos", questionando a relevância de sancionar seis indivíduos africanos sem se remontar a essas redes.
Um diplomata sob anonimato diz que as sanções contra traficantes de migrantes representam uma "novidade" para o Conselho de Segurança. O objetivo desta designação de pessoas é neutralizar os canais pelos quais vendem migrantes nos mercados de escravos na Líbia, acrescentou.


Bombardeios noturnos na cidade síria de Idlib matam 38 civis

AFP / OMAR HAJ KADOURSírios diante de casas destruídas por bombardeios atribuídos à Rússia em Zardana, uma localidade controlada pelos extremistas na província de Idlib, em 8 de junho de 2018
Pelo menos 38 civis morreram na província síria de Idlib, em bombardeios noturnos atribuídos à aviação da Rússia, aliada do governo sírio - aponta um novo balanço divulgado pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Os ataques tiveram como alvo a localidade de Zardana, controlada por rebeldes e por extremistas nesta província do noroeste do país, segundo o OSDH. O balanço anterior era de 18 mortos.
Cinco crianças estão entre as vítimas desses bombardeios, que também deixaram 60 feridos, segundo o OSDH.
Um correspondente da AFP comprovou que se formou uma cratera em meio a prédios de dois, ou três, andares em ruínas.
Os civis ajudavam os socorristas a retirarem os corpos sepultados de sob os escombros.
A maior parte da província de Idlib é controlada pelos jihadistas do Hayat Tahrir al-Sham, uma coalizão dominada pelo ex-braço da Al-Qaeda na Síria.
Desde que a Rússia interveio na Síria em 2015 para apoiar o governo, Damasco conseguiu reconquistar quase metade do território nacional.
Mais de 350.000 pessoas morreram no país desde o início da guerra em 2011.


Sósia de Kim Jong-un é interrogado em Singapur antes da cúpula

AFP/Arquivos / Anthony WALLACEO famoso sósia de Kim Jong-un, conhecido como Howard X, posa em um centro comercial de Hong Kong em 7 de junho de 2018, às vésperas da cúpula entre o líder norte-coreano e o presidente Donald Trump
Um conhecido sósia de Kim Jong-un contou, nesta sexta-feira (8), ter sido interrogado em sua chegada a Singapura antes da histórica cúpula entre o líder norte-coreano e o presidente americano e de ter recebido ordens para não se aproximar do evento.
Esse sósia originário de Hong Kong e conhecido por seu nome artístico de Howard X ganhou atenção mundial nos últimos meses por sua imitação do líder da Coreia do Norte.
Ele esteve, entre outros lugares, nos Jogos Olímpicos de inverno de Pyeongchang junto com um sósia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. E ambos devem participar, em Singapura, de uma cúpula alternativa antes do encontro oficial de terça-feira entre Kim e Trump.
O imitador de Kim Jong-un afirmou que, ao chegar ao aeroporto de Singapura, foi interceptado por um oficial da imigração e interrogado durante duas horas.
"Revistaram minha bagagem e me disseram que era um momento muito delicado para estar em Singapura e que deveria me manter longe da ilha Sentosa e do hotel Shangri-La da cidade", postou no Facebook.
Trump e Kim terão seu histórico encontro em Sentosa, frente à costa da ilha principal de Singapura. O presidente americano deve se alojar no hotel cinco estrelas Shangri-La.
Howard X explicou que, finalmente, foi-lhe permitido entrar em Singapura após o interrogatório e que, agora, está "preparado para aproveitar esse momento histórico".

copiado https://www.afp.com/pt/noticia/

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