Esse tem sido o padrão desde 1954. Na Copa de 1950, última vez que nenhum europeu chegou à final, a partida foi disputada entre Brasil e Uruguai.
Um dos lados da chave das quartas de final desta Copa é disputado apenas por equipes europeias e, necessariamente, uma delas deve chegar à final. São elas: Croácia, Rússia, Inglaterra e Suécia.
Ainda há a chance de uma final exclusivamente europeia, a depender de
Brasil e de Uruguai, os únicos sul-americanos nas quartas. As equipes enfrentam, respectivamente, Bélgica e França.
Nos torneios realizados desde 1998, quando foi adotado o atual formato da competição (com 32 clubes), duas finais viram apenas equipes da Europa: 2006 e 2010.
No Mundial da Rússia, as seleções europeias tiveram um índice de permanência semelhante ao de outros Mundiais realizados no continente desde 1998.
Foram 14 equipes europeias na fase de grupos —44,75% do total. Ficaram 10 nas oitavas, 62,5%, e 6 nas quartas, 75%.
Os números são idênticos aos de 2006, na Copa realizada na Alemanha. Para 1998, na França, a única diferença é que eram 15 europeus entre os 32 da fase de grupos —46,9%.
Percentualmente, as seleções da América do Sul tiveram desempenho parecido com o das europeias, mas, como começam em menor número na competição, acabam com uma parcela menor das
vagas no mata-mata.
Das 5 equipes que começaram no mundial, 2 permanecem (40%, ante 42,8% de permanência europeia). Com isso, sul-americanos têm duas das oito vagas das quartas, ou 25%.
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