Roraima pediu apoio militar há um ano, mas Temer ignorou, diz governadora " O presidente Michel Temer ignora pedidos do governo de Roraima".
Creio que o motivo é não dar votos.
Dulce.
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Creio que o motivo é não dar votos.
Dulce.
Além da cota, o governo estadual também cobra que as autoridades federais estabeleçam barreiras sanitárias na fronteira. A proposta é exigir dos imigrantes a apresentação dos atestados de vacinas obrigatórias a fim de impedir a propagação de doenças sob controle ou já erradicadas no Brasil, como o sarampo.
O pedido reforça a Ação Civil Originária (ACO) 3121, que já pedia o fechamento da fronteira entre Roraima e a Venezuela. No último dia 6, a ministra Rosa Weber, relatora da ação no STF, indeferiu o pedido. Em sua sentença, a ministra apontou que, além de ausência dos pressupostos legais para emissão de liminar, o pedido do governo de Roraima contraria “os fundamentos da Constituição Federal, às leis brasileiras e aos tratados ratificados pelo Brasil”.
Após o conflito do último fim de semana, o governo federal decidiu enviar para Roraima mais 120 agentes da Força Nacional de Segurança Pública para reforçar a vigilância. Segundo o Ministério da Segurança Pública, 60 agentes já embarcaram em Brasília, esta manhã, com destino à Boa Vista, de onde partirão para Pacaraima, na fronteira com a Venezuela. Desde o ano passado, 31 agentes da Força Nacional atuam na cidade em apoio à Polícia Federal.
Além dos agentes da Força Nacional, o governo federal promete enviar, no próximo domingo (26), 36 voluntários da área da saúde para atendimento aos imigrantes venezuelanos, em parceria com hospitais universitários. Em nota, a Presidência da República disse que governo federal “está comprometido com a proteção da integridade de brasileiros e venezuelanos”, e que o Itamaraty está em contato com as autoridades venezuelanas.
O estopim da mais recente crise ocorreu no sábado (18), quando moradores da cidade atacaram barracas dos imigrantes venezuelanos, ateando fogo aos pertences dos imigrantes. De acordo com as autoridades locais, não há registro de feridos entre os venezuelanos Os ataques aconteceram depois que um comerciante local foi assaltado e espancado. Há suspeita de que o assalto tenha sido praticado por um grupo de venezuelanos.
“A necessária solicitação expressa (por escrito), conforme menciona ‘Nota à Imprensa’ divulgada após a reunião de cinco horas do presidente com seus ministros, foi enviada pela governadora e recebida pelo Palácio do Planalto no dia 8 de agosto de 2017, um ano antes da explosão da violência em Pacaraima”, ressalta. “Ofícios com igual pedido foram protocolados na mesma data no Ministério da Defesa e no Ministério da Justiça. Além disso, Suely Campos telefonou ao presidente Michel Temer no dia 8 de agosto, informando o clima de tensão na fronteira com a Venezuela e o aumento da criminalidade na região”, acrescenta nota da assessoria.
Suely alega que também solicitou, por meio de uma dezena de ofícios, a presença de mais médicos e a adoção de medidas para acolher os imigrantes que estavam na rua em situação de vulnerabilidade e mendicância, além de reforço da Força Nacional de Segurança. Esse último pedido, segundo a governadora, foi reiterado na última sexta-feira (17).
O Exército informou ontem que cerca de 1,2 mil venezuelanos deixaram a região de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, nesse fim de semana. No sábado (18), cerca de 700 imigrantes tiveram abrigos e barracas atacados, inclusive incendiados. O episódio de violência ocorreu depois que um comerciante brasileiro foi assaltado e espancado, segundo a denúncia, por um grupo de quatro venezuelanos. O homem está internado em Boa Vista e seu estado de saúde é estável.
Suely Campos também cobrou do governo federal, na nota, o aporte de R$ 184 milhões, a título de ressarcimento dos gastos já efetuados pelo estado, para comprar remédios, materiais para realizar cirurgias, aparelhar as polícias para enfrentar a onda de violência, e garantir educação para alunos estrangeiros. “É uma quantia significativa para Roraima, mas irrisória para a União. A intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro, por exemplo, foi orçada em R$ 3,2 bilhões e os recursos estão sendo alocados como crédito extraordinário”, alega.
Em ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), o governo de Roraima reivindica que a União faça o efetivo controle policial, de imigração e sanitário da fronteira, e compense os gastos já efetuados pelo estado para atender os imigrantes e que libere recursos extras para financiar os impactos na saúde, na educação e na segurança pública decorrentes do atendimento a imigrantes, por serem atribuições constitucionais do governo federal.
Na ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido principal ao governo federal é que a União faça o efetivo controle policial, de imigração e sanitário da fronteira; que compense os gastos já efetuados pelo Estado para atender os imigrantes e que aporte recursos extras para financiar os impactos na saúde, na educação e na segurança pública decorrentes do atendimento a imigrantes, por serem atribuições constitucionais da União.
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