Os 548 deputados que exerceram
mandato entre fevereiro e julho deste ano somaram 4.134 faltas. Desse
total, 66% já foram perdoadas pela Câmara. O levantamento do Congresso em Foco
considerou as 53 sessões destinadas a votações feitas do início do ano
legislativo até o recesso do meio do ano. Realizadas quase sempre de
terça a quinta-feira, as deliberativas são as únicas em que a presença
do parlamentar é obrigatória.
Para abonar as faltas, os deputados apresentaram 2.741 justificativas, que vão de problemas de saúde a atividades políticas locais. Ao todo 11 deixaram de comparecer a mais de metade das sessões. Apenas 41 parlamentares compareceram a todas as reuniões. O número representa 7,4% dos que exerceram o mandato no período.
Para abonar as faltas, os deputados apresentaram 2.741 justificativas, que vão de problemas de saúde a atividades políticas locais. Ao todo 11 deixaram de comparecer a mais de metade das sessões. Apenas 41 parlamentares compareceram a todas as reuniões. O número representa 7,4% dos que exerceram o mandato no período.
Veja aqui a relação completa da assiduidade dos deputados
Desde 2015, primeiro ano da atual legislatura, os deputados
acumulam mais de 25 mil faltas nas 391 sessões deliberativas. Em tese,
quem falta a sessões sem justificar está sujeito a desconto no salário e
até à perda do mandato. Isso ocorre quando o parlamentar falta a um
terço das reuniões em plenário sem esclarecer os motivos de sua
ausência.
Na lista aparecem deputados com problemas de saúde e outros que estavam presos. Entre os que não se encaixam em em uma situação nem em outra, o deputado Gabriel Guimarães (PT-MG) deixou 19 de suas 41 ausências sem justificar. Cinco das ausências foram abonadas por atestados médicos. As outras 14 estão sob a justificativa de “decisão da Mesa” e “missão autorizada”. Até a publicação deste texto, o deputado não havia respondido aos contatos da reportagem.
Wladimir Costa (SD-PA) faltou 32 vezes, e justificou 31 ausências. Segundo o portal da Câmara dos Deputados, o parlamentar se ausentou por estar em “missões autorizadas”. O paraense ficou conhecido por ser o “deputado do confete” na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e como o “deputado da tatuagem” de henna com o nome de Michel Temer, em 2017. Procurada, a assessoria de Wladimir não se manifestou sobre as viagens até a publicação desta reportagem.
Na lista aparecem deputados com problemas de saúde e outros que estavam presos. Entre os que não se encaixam em em uma situação nem em outra, o deputado Gabriel Guimarães (PT-MG) deixou 19 de suas 41 ausências sem justificar. Cinco das ausências foram abonadas por atestados médicos. As outras 14 estão sob a justificativa de “decisão da Mesa” e “missão autorizada”. Até a publicação deste texto, o deputado não havia respondido aos contatos da reportagem.
Wladimir Costa (SD-PA) faltou 32 vezes, e justificou 31 ausências. Segundo o portal da Câmara dos Deputados, o parlamentar se ausentou por estar em “missões autorizadas”. O paraense ficou conhecido por ser o “deputado do confete” na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e como o “deputado da tatuagem” de henna com o nome de Michel Temer, em 2017. Procurada, a assessoria de Wladimir não se manifestou sobre as viagens até a publicação desta reportagem.
Eles não estavam doentes nem presos
Gabriel Guimarães
41 faltas
(PT-MG)
Wladimir Costa
32 faltas
(Solidariedade-PA)
De acordo com assessoria da Câmara, as missões autorizadas são
diferentes das oficiais. No caso das autorizadas, o deputado tem a
permissão de se ausentar das sessões, mas não em nome da Casa,
diferentemente do que ocorre com as “missões oficiais”.
Os motivos alegados pelos deputados para faltar
- Por licença de saúde (33,7%)
- Por decisão da Mesa Diretora (15,2%)
- Por missão autorizada (21,2%)
- Sem justificativa (33,7%)
- copiado https://congressoemfoco.uol.com.br/e
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