Clubes da liga alemã se opõem à reforma da Champions League




Clubes da liga alemã se opõem à reforma da Champions League

AFP / Guenter SCHIFFMANNO presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness e o presidente executivo do clube, Karl-Heinz Rummenigge, comemoram durante a partida da Bundesliga contra o Borussia Dortmund no dia 6 de abril de 2019
Os 36 clubes profissionais da Liga Alemã de Futebol (DFL) se opõem "de forma unânime" aos projetos de reforma da Liga dos Campeões, indicou na quarta-feira a própria DFL depois de sua Assembleia Geral em Offenbach.
"O conceito da Associação Europeia de Clubes (ECA) atualmente em discussão teria consequências inaceitáveis para as ligas nacionais da Europa e não deve ser aplicado nesta forma", indicou a DFL em um comunicado.
O projeto da Uefa é revolucionar a Liga dos Campeões, constituindo uma fase de grupos que passaria a ter quatro grupos de oito equipes, em vez dos oito grupos de quatro equipes, como ocorre atualmente.
Isso implicaria que cada time disputaria 14 partidas na fase de grupos, em vez dos seis atuais. O projeto visa além disso um sistema de liga quase fechada com acessos e rebaixamentos onde 24 equipes em meio a 32 estariam automaticamente garantidas na edição seguinte.
A DFL se preocupa especialmente com possíveis incompatibilidades de calendário e com a dificuldade de acesso à Champions para os clubes menores.
Os dirigentes do Bayern de Munique e do Borussia Dortmund, os dois maiores clubes alemães, já haviam se declarado contrários à reforma.
Já a Federação Francesa de Futebol (FFF) e a Liga de Futebol Profissional (LFP) da França anunciaram nesta quarta-feira a intenção de realizar daqui a "oito ou dez dias" uma proposta alternativa para a reforma da Champions.
"Na Federação, trabalhamos nos últimos dias para tentar convencer um certo número de pessoas para que trabalhem em uma proposta que altere este projeto da Uefa", explicou o presidente da FFF, Noël Le Graët, após uma assembleia geral excepcional dos clubes franceses, com a presença de 16 equipes da Ligue 1 e 17 da Ligue 2.
Na França, apenas o Paris Saint-Germain se mostrou abertamente favorável à reforma















































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