Corbyn: novo líder do Labour promete "justiça para todos" no Reino Unido

Corbyn: novo líder do Labour promete "justiça para todos" no Reino Unido Deputado por Islington Norte, pertencente à ala esquerda do Labour, venceu a corrida à liderança do partido com 59,5% dos votos, derrotando Yvette Cooper, Andy Bunham e Liz Kendall. Fotografia © EPA/ANDY RAIN Deputado por Islington Norte, pertencente à ala esquerda do Labour, venceu a corrida à liderança do partido com 59,5% dos votos, derrotando Yvette Cooper, Andy Bunham e Liz Kendall. Jeremy Corbyn, de 66 anos, conseguiu mais de 251 mil votos dos militantes e simpatizantes registados para votar nesta eleição para a liderança dos trabalhistas britânicos. Em segundo lugar ficou Andy Burnham, com 19% dos votos, seguido da também ex-ministra Yvette Cooper, com 17%. A atual ministra sombra para a Terceira Idade, Liz Kendall, ficou-se pelos 4,5% na primeira votação. No seu discurso,, Corbyn começou por agradecer a Harriet Harman, a líder interina do Labour, pelo trabalho que fez desde a demissão de Ed Miliband após a derrota nas eleições de 7 de maio. Foi precisamente a Ed Miliband que Corbyn agradeceu de seguida, lembrando a forma como foi "maltratado" pelos media durante a campanha e depois das eleições. Os agradecimentos foram depois para os adversários, antes de Corbyn prometer "um partido mais inclusivo e mais democrático". O novo líder deu as boas vindas a todos os que se juntaram aos trabalhistas para estas eleições. E aos que "estavam desiludido e agora voltaram: bem-vindos de volta!" "Vamos moldar o futuro de todos neste país... trazer a justiça que todos desejamos", afirmou Corbyn no centro de conferências Rainha Isabel II em Londres. O novo líder prometeu ainda um partido maior, mais forte e mais determinado do que há muito tem sido e que chegue a todos no Reino Unido. Corbyn é deputado pelo círculo de Islington Norte há 32 anos, mas nunca fez parte de nenhum executivo, nem sequer de um governo sombra, sendo qualificado como um "rebelde" que assumiu opiniões contra a posição oficial do próprio partido em várias ocasiões, como a invasão do Iraque. últimas semanas tem negado que fará uma "limpeza" no grupo parlamentar e afastará aqueles que discordam dele, mostrando-se conciliatório e abrindo um futuro "governo sombra" a todas as alas do partido. "Temos um trabalho muito importante a fazer em denunciar o programa de austeridade do Governo e o que está a fazer aos mais pobres e vulneráveis da nossa sociedade: a lei para a segurança social e a lei para os sindicatos e a forma como estão a agir desmontando os serviços públicos no Reino Unido através de cortes enormes", afirmou na sexta-feira à cadeia de televisão ITV.  copiado  http://www.dn.pt/inicio/globo/