Hungria vai começar a prender imigrantes ilegais e "rebeldes"
por Abel Coelho de Morais
Elementos de uma ONG visitam o campo de Roszke
Fotografia © EPA
Polícias
húngaros vistos a atirarem comida a refugiados. Primeiro-ministro
elogia atuação das forças de segurança. Donald Tusk ameaça antecipar
Conselho Europeu.
O chefe do
governo húngaro, Viktor Orban, elogiou ontem a atuação da polícia do seu
país pouco depois de ter sido divulgado um vídeo com imagens de agentes fardados e de máscaras cirúrgicas no rosto a atirarem sacos com sanduíches para os refugiados no campo de Roszke, no Sul do país.
Um responsável da Human Rights Watch (HRW) considerou as condições no campo como "imundas", não havendo acesso a quaisquer cuidados médicos, encontrando-se sobrelotado e sendo frequentes as situações de abuso de força. Mas o primeiro-ministro Viktor Orban afirmou, sem se referir a esta situação em particular, classificou como "extraordinário" o trabalho das forças de segurança nacionais e garantiu que, a partir da próxima semana, "não serão perdoadas as entradas ilegais através da fronteira da Hungria". Para Viktor Orban, que se opõe ao sistema de quotas proposto pela Comissão Europeia, o seu país enfrentou "uma rebelião de migrantes ilegais" que "ocuparam estações ferroviárias, recusaram-se a serem identificados, a dirigirem-se aos locais indicados para receberem alimentos, água, cuidados médicos e terem condições de descanso". Em suma, para o governante húngaro, os migrantes "revoltaram-se contra a ordem legal", tendo a polícia feito um "trabalho extraordinário sem recorrer à força". Mas, a partir de terça-feira, nada mais será tolerado, sublinhou Orban.
As autoridades de Budapeste anunciaram a abertura de um inquérito aos factos mostrados no vídeo, que foi divulgado um dia depois de, noutras imagens, uma operadora de câmara húngara ter sido mostrada a agredir ao pontapé alguns refugiados, um incidente ocorrido nos arredores do campo de Roszke. A jornalista da N1TV, que foi entretanto despedida, apresentou um pedido de desculpas, explicando ter entrado em pânico.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/
Um responsável da Human Rights Watch (HRW) considerou as condições no campo como "imundas", não havendo acesso a quaisquer cuidados médicos, encontrando-se sobrelotado e sendo frequentes as situações de abuso de força. Mas o primeiro-ministro Viktor Orban afirmou, sem se referir a esta situação em particular, classificou como "extraordinário" o trabalho das forças de segurança nacionais e garantiu que, a partir da próxima semana, "não serão perdoadas as entradas ilegais através da fronteira da Hungria". Para Viktor Orban, que se opõe ao sistema de quotas proposto pela Comissão Europeia, o seu país enfrentou "uma rebelião de migrantes ilegais" que "ocuparam estações ferroviárias, recusaram-se a serem identificados, a dirigirem-se aos locais indicados para receberem alimentos, água, cuidados médicos e terem condições de descanso". Em suma, para o governante húngaro, os migrantes "revoltaram-se contra a ordem legal", tendo a polícia feito um "trabalho extraordinário sem recorrer à força". Mas, a partir de terça-feira, nada mais será tolerado, sublinhou Orban.
As autoridades de Budapeste anunciaram a abertura de um inquérito aos factos mostrados no vídeo, que foi divulgado um dia depois de, noutras imagens, uma operadora de câmara húngara ter sido mostrada a agredir ao pontapé alguns refugiados, um incidente ocorrido nos arredores do campo de Roszke. A jornalista da N1TV, que foi entretanto despedida, apresentou um pedido de desculpas, explicando ter entrado em pânico.
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