Europa "Infelizmente há pouco emprego para oferecer até para os nossos" António Costa apelou à procura de atividades nas quais os refugiados possam trabalhar, reforçando que a Europa não deve apenas acolher pessoas, mas sim dar-lhes oportunidades.

"Infelizmente há pouco emprego para oferecer até para os nossos"

António Costa apelou à procura de atividades nas quais os refugiados possam trabalhar, reforçando que a Europa não deve apenas acolher pessoas, mas sim dar-lhes oportunidades.

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País António Costa
Em declarações aos jornalistas, numa visita a Pombal, António Costa falou da “tragédia” dos migrantes, revelando que não é necessária uma “política de caridade” mas sim uma “política de apoio”, que tenha em conta novas oportunidades para as pessoas em causa.
“A tragédia a que temos estado a assistir significa que temos muito pouca Europa”, frisou o líder do Partido Socialista. Contudo, Costa revelou que não é apenas necessário “abrir as fronteiras para colocar as pessoas em campo de refugiados” e “encontrar um prato para as pessoas se alimentarem”, mostrando que é preciso dar-lhes “novas oportunidades de vida”.
“O que temos de ter como atitude positiva é honrar os nossos valores, dando novas oportunidades. Não aceito esta ideia de que a Europa só pode estar aberta para os altamente qualificados”, explicou o candidato a primeiro-ministro, a propósito de estarem a chegar ao velho continente muitas pessoas com estudos.
Apesar de defender que o país deve acolher refugiados, António Costa salbaguarda que deverão ser acolhidos “aqueles que com facilidade encontrarão uma nova vida em Portugal”. “Infelizmente neste momento, no país, há pouco emprego qualificado para oferecer... nem para os nossos”, salientou o socialista, fazendo ver que se deve dar abrigo a pessoas que possam trabalhar onde Portugal precisa.
“Temos de ter inteligência de procurar atividades onde as pessoas possam encontrar um futuro”, dando novamente o exemplo das terras e florestas ao abandono, locais “onde as pessoas podiam encontrar novas oportunidades construir a sua vida”. “Não são trabalhos forçados, não é obrigar ninguém a fazer um trabalho para o qual não tem formação”, esclareceu o líder do PS.
copiado  ww.noticiasaominuto.com/pais

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