Milhares de migrantes e refugiados vão a pé da Hungria para a Áustria pela auto-estrada Refugiados: Bruxelas acusa comunidade internacional de falhar por "indecisão" ONU pede distribuição de pelo menos 200 mil refugiados na UE por quotas obrigatórias



Muitos migrantes fazem a viagem sem água nem comida. Facebook, uma iniciativa cidadã tem como objetivo juntar uma coluna de automóveis particulares para "levar tantos refugiados quanto possível de Budapeste para Viena e de lá, se possível, para a Alemanha"

Milhares de migrantes e refugiados vão a pé da Hungria para a Áustria pela auto-estrada


Cerca de 300 pessoas fugiram do campo de refugiados na Hungria para se juntar à marcha. Iniciativa cidadã para "ir buscar" refugiados de automóvel particular ganha apoio no Facebook.
  • Refugiados: Bruxelas acusa comunidade internacional de falhar por "indecisão"
  • ONU pede distribuição de pelo menos 200 mil refugiados na UE por quotas obrigatórias

    Milhares de migrantes e refugiados vão a pé da Hungria para a Áustria pela auto-estrada

    por DN.pt com Lusa  
    Muitos migrantes fazem a viagem sem água nem comida.
    Muitos migrantes fazem a viagem sem água nem comida. Fotografia © Reuters
    Cerca de 300 pessoas fugiram do campo de refugiados na Hungria para se juntar à marcha. Iniciativa cidadã para "ir buscar" refugiados de automóvel particular ganha apoio no Facebook.
    Milhares de refugiados e migrantes percorrem a pé a auto-estrada húngara M1 em direção a Viena, Áustria. Seguem sob o sol, com pouca água e comida. A marcha de protesto junta pessoas que abandonaram a estação de comboios de Budapeste, onde estão paradas as linhas internacionais de forma a impedir os migrantes de seguir viagem para a Europa ocidental. Muitos têm como destino final Munique, na Alemanha, atravessando a Áustria.
    "Muito calor. Muito pouca água. Uma visão horrível, patética", escreve James Mates da ITV.
    Alguns grupos húngaros no Facebook começam a organizar-se para alojar e fornecer mantimentos às pessoas que se propõem a fazer 200 quilómetros a pé para chegar à Áustria. Também no Facebook, uma iniciativa cidadã tem como objetivo juntar uma coluna de automóveis particulares para "levar tantos refugiados quanto possível de Budapeste para Viena e de lá, se possível, para a Alemanha", escrevem as administradoras da página e criadoras da iniciativa.
    Mais de 300 migrantes e refugiados fugiram do campo de acolhimento para refugiados de Roszke, onde estão alojadas mais de 1500 pessoas, para se juntar à marcha que segue para a Áustria. "Segundo as nossas estimativas, 300 imigrantes ilegais saltaram a vedação do centro de reunião de migrantes de Roszke às 11.30 (10.30 em Lisboa), em duas vagas, e correram para a autoestrada M5", informou a polícia húngara num comunicado, sublinhando que "foram tomadas medidas para a sua interpelação".
    A Hungria encerrou as linhas de comboio internacionais a partir de Budapeste, e tentou transportar migrantes e refugiados de comboio até ao campo de Rosze, que acomoda cerca de 1500 pessoas. De acordo com a legislação da União Europeia, a Hungria não pode deixar que as pessoas sigam viagem para outros países sem a devida identificação e vistos. Mas muitos saltaram as vedações e os portões e optaram por percorrer a pé os mais de 200 quilómetros que os separam da Áustria.
    Jornalista do New York Times filma as pessoas que archam na auto-estrada húngara.
    Jornalista do Guardian fotografa o movimento.
    Mais de 160 mil migrantes e refugiados chegaram à Hungria desde o início do ano através da fronteira com a Sérvia. A Hungria é o primeiro membro do espaço europeu de livre circulação Schengen para quem chega à Europa pela rota dos Balcãs.
    copiado  http://www.dn.pt/inicio/globo/

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