António Guterres não volta a candidatar-se ao cargo de alto comissário para os refugiados da
Mandato do antigo primeiro-ministro português no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados termina no final de 2015.- Ex-primeira-ministra dinamarquesa candidata à sucessão de António Guterres na ONUpor B.C. com ReutersFotografia © REUTERS/PIERRE ALBOUYMandato do antigo primeiro-ministro português no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados termina no final de 2015.António Guterres vai deixar o cargo de alto comissário dos refugiados das Nações Unidas no final do seu mandato, que chega ao fim em dezembro de 2015. A informação foi confirmada à Reuters pela sua porta-voz, Melissa Fleming, que adiantou também que Guterres não irá candidatar-se a um novo mandato.
António Guterres foi eleito para o cargo de Alto-comissário da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) em junho de 2005 e foi reeleito cinco anos depois para um segundo mandato, que terminava em junho deste ano. Porém, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o prolongamento do mandato de Guterres até ao final de 2015, após recomendação do próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
No início do ano, o jornal Sol noticiava que um eventual prolongamento do mandato de Guterres no ACNUR até ao final do ano o colocaria fora da corrida a Belém, notícia que foi desmentida pelo próprio em declarações ao Expresso. António Guterres sublinhou que, independentemente da decisão da ONU, seria "sempre livre de decidir" a sua vida.
Na prática, o antigo governante deixou implícito que, mesmo que a ONU decidisse não prescindir dele no cargo até ao final de 2015, nada o impediria de se candidatar às presidenciais de 2016, se assim o quisesse.
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