Presença russa na Síria preocupa EUA. Mais mortes no Mediterrâneo
LEONÍDIO PAULO FERREIRA: Confirma-se: ditador Assad voltou a ser frequentável
Presença russa na Síria preocupa EUA. Mais mortes no Mediterrâneo
por Ana Meireles
Washington vai receber dez mil sírios em 2016. Grupo de 75 rebeldes treinados por aliados prontos para combater jihadistas.
Os
Estados Unidos estão preocupados com o facto de a Rússia estar a
aumentar a sua presença militar na Síria, que inclui mísseis ar-terra,
apesar de Moscovo alegar que o seu objetivo é combater o Estado
Islâmico. "A presença de aeronaves com capacidades de combate,
bem como com mísseis ar-terra levanta questões sérias", afirmou neste
sábado o secretário de Estado norte-americano após um encontro com o seu
homólogo britânico, Philip Hammond, em Londres.
Ontem, já em Berlim e após uma reunião com Frank-Walter Steinmeier, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, John Kerry afirmou que um apoio militar da Rússia ao regime de Bashar al-Assad aumenta o risco de entrada de mais jihadistas na Síria. "O apoio militar por parte da Rússia ou de qualquer outro país ao regime [do presidente sírio] poderá atrair mais extremistas e pôr em risco os esforços para uma resolução" de paz, sublinhou.
De recordar que o presidente russo, Vladimir Putin, já afirmou que Moscovo vai continuar a apoiar com ajuda técnico-militar o governo sírio na sua luta contra grupos terroristas, incluindo o Estado Islâmico.
O líder da diplomacia norte--americana defendeu ainda neste fim de semana que o presidente sírio, Bashar al-Assad, deve abandonar o cargo, mas que não precisa de ser no imediato. "Há um processo em que todas as partes têm de colaborar para encontrar um entendimento sobre como isso pode ser feito", disse.
"Estamos preparados para negociar. Está Assad preparado para negociar, realmente negociar? Está a Rússia preparada para trazê-lo para a mesa [das negociações] e encontrar uma solução para esta violência?", questionou Kerry, acrescentando que "até agora, Assad recusou a ter discussões sérias e a Rússia recusou trazê-lo" para a mesa das negociações.
Os Estados Unidos vão acolher mais 85 mil refugiados em 2016, incluindo dez mil sírios, e podem chegar aos cem mil em 2017, segundo avançou ontem o secretário de Estado norte-americano. Kerry adiantou que o seu país gostaria de "receber mais", mas isso tornou-se difícil depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
"Depois do 11 de Setembro, adotámos novas leis, controlo dos antecedentes (das pessoas) e isso demora muito tempo. Nós não queríamos, mas não podemos ir por atalhos", frisou.
Desde o início da guerra civil, na primavera de 2011, os Estados Unidos receberam cerca de 1800 sírios e o departamento de Estado norte-americano apontou uma estimativa inicial de 5000 a 8000 para o fim do ano fiscal de 2016.
copiado http://www.dn.pt
Ontem, já em Berlim e após uma reunião com Frank-Walter Steinmeier, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, John Kerry afirmou que um apoio militar da Rússia ao regime de Bashar al-Assad aumenta o risco de entrada de mais jihadistas na Síria. "O apoio militar por parte da Rússia ou de qualquer outro país ao regime [do presidente sírio] poderá atrair mais extremistas e pôr em risco os esforços para uma resolução" de paz, sublinhou.
De recordar que o presidente russo, Vladimir Putin, já afirmou que Moscovo vai continuar a apoiar com ajuda técnico-militar o governo sírio na sua luta contra grupos terroristas, incluindo o Estado Islâmico.
O líder da diplomacia norte--americana defendeu ainda neste fim de semana que o presidente sírio, Bashar al-Assad, deve abandonar o cargo, mas que não precisa de ser no imediato. "Há um processo em que todas as partes têm de colaborar para encontrar um entendimento sobre como isso pode ser feito", disse.
"Estamos preparados para negociar. Está Assad preparado para negociar, realmente negociar? Está a Rússia preparada para trazê-lo para a mesa [das negociações] e encontrar uma solução para esta violência?", questionou Kerry, acrescentando que "até agora, Assad recusou a ter discussões sérias e a Rússia recusou trazê-lo" para a mesa das negociações.
Os Estados Unidos vão acolher mais 85 mil refugiados em 2016, incluindo dez mil sírios, e podem chegar aos cem mil em 2017, segundo avançou ontem o secretário de Estado norte-americano. Kerry adiantou que o seu país gostaria de "receber mais", mas isso tornou-se difícil depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
"Depois do 11 de Setembro, adotámos novas leis, controlo dos antecedentes (das pessoas) e isso demora muito tempo. Nós não queríamos, mas não podemos ir por atalhos", frisou.
Desde o início da guerra civil, na primavera de 2011, os Estados Unidos receberam cerca de 1800 sírios e o departamento de Estado norte-americano apontou uma estimativa inicial de 5000 a 8000 para o fim do ano fiscal de 2016.
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