A.PARTE Políticos mineiros moveram 104 ações para vetar conteúdos Levantamento mostra que ações foram movidas contra sites e redes sociais pedindo retirada de notícias, comentários ou outras informações do ar

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Resultado de imagem para carinhas do whatsappO foco dos processos em redes sociais acompanha tendência verificada em recente pesquisa do Ibope, que mostra que 51% dos eleitores brasileiros recebeu informações sobre política pelo Facebook, Twitter ou WhatsApp nos últimos 12 meses. O levantamento afirma que, para 56% dos eleitores que receberam as mensagens, piorou a imagem que fazem de políticos, um dos motivadores dos pedidos de remoção de conteúdo.Resultado de imagem para carinhas do whatsapp

Desde 2010, políticos e candidatos a cargos eleitorais de Minas Gerais moveram 104 processos contra sites e redes sociais pedindo retirada de notícias, comentários ou outras informações do ar. O levantamento é apontado pelo projeto Ctrl X, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O estudo, iniciado em 2014, busca todas as ações judiciais de candidatos e partidos para cercear a publicação de informações sobre eles. O alvo preferido dos mineiros é o Facebook, que contém diversas páginas criadas por internautas e que teriam feito publicações de difamação. ......
O foco dos processos em redes sociais acompanha tendência verificada em recente pesquisa do Ibope, que mostra que 51% dos eleitores brasileiros recebeu informações sobre política pelo Facebook, Twitter ou WhatsApp nos últimos 12 meses. O levantamento afirma que, para 56% dos eleitores que receberam as mensagens, piorou a imagem que fazem de políticos, um dos motivadores dos pedidos de remoção de conteúdo.Resultado de imagem para carinhas do whatsapp

Levantamento mostra que ações foram movidas contra sites e redes sociais pedindo retirada de notícias, comentários ou outras informações do ar

PUBLICADO EM 24/07/16 - 03h00
Desde 2010, políticos e candidatos a cargos eleitorais de Minas Gerais moveram 104 processos contra sites e redes sociais pedindo retirada de notícias, comentários ou outras informações do ar. O levantamento é apontado pelo projeto Ctrl X, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O estudo, iniciado em 2014, busca todas as ações judiciais de candidatos e partidos para cercear a publicação de informações sobre eles. O alvo preferido dos mineiros é o Facebook, que contém diversas páginas criadas por internautas e que teriam feito publicações de difamação.
A lista de nomes dos políticos que optaram por entrar com ações é grande e de diversos partidos. Na última eleição ao governo do Estado, em 2014, por exemplo, os dois candidatos que foram ao segundo turno, Pimenta da Veiga (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), solicitaram a retirada de conteúdos do Facebook. Apesar de as ações se intensificarem durante o período eleitoral, os processos judiciais também são demandados por políticos com mandato e vai de deputados federais, como Domingos Sávio (PSDB), Odelmo Leão (PP) e Luiz Fernando Faria (PP), a vereadores municipais, como os representantes Preto (DEM) e Bim da Ambulância (PSDB), da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Ao todo, só de mineiros, foram registradas 43 ações por difamação e violação eleitoral, 28 apenas por difamação, 25 por violação a direitos autorais e oito por violação a privacidade. Considerando o Brasil inteiro, o Ctrl X já contabiliza mais de 1.200 ações na Justiça eleitoral.
O foco dos processos em redes sociais acompanha tendência verificada em recente pesquisa do Ibope, que mostra que 51% dos eleitores brasileiros recebeu informações sobre política pelo Facebook, Twitter ou WhatsApp nos últimos 12 meses. O levantamento afirma que, para 56% dos eleitores que receberam as mensagens, piorou a imagem que fazem de políticos, um dos motivadores dos pedidos de remoção de conteúdo.
FOTO: Luis Macedo / Câmara dos deputados – 19.4.2016
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Cara-crachá. Cotado para o Ministério do Turismo, o deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) se defendeu no processo por falsidade ideológica a que responde no Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo que assinava sem ler documentos que chegavam a suas mãos como prefeito de Coruripe (AL). Nas palavras do próprio, fazia apenas “cara-crachá” do valor dos cheques que tinha de assinar com os documentos recebidos. Para terminar, disse que trabalhava só de terça-feira a quinta-feira e que nomeou um aliado sem capacidade técnica para o Instituto de Previdência do município.
CPI ignorada
Assim como aconteceu com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Mineirão, que pretendia investigar o contrato e repasses feitos entre o governo de Minas e o consórcio Minas Arena, a CPI da Hidroex também foi ignorada mesmo depois das 26 assinaturas para sua abertura terem sido colhidas. Inicialmente, a proposta de criar o colegiado partiu do líder do bloco governista, Rogério Correia (PT), que negociou as assinaturas para o requerimento de instalação da comissão. Em apenas dois dias, o petista conseguiu colher 24 endossos de deputados do PT, PMDB e PCdoB. Parlamentares de outros partidos foram procurados depois e o número necessário foi alcançado. Oficialmente, deputados da base dizem que a CPI não foi pra frente por conta de outros assuntos “urgentes” aparecendo na Casa, como a reforma administrativa.
Sem interesse
Sob a condição de anonimato, no entanto, parlamentares afirmaram que houve falta de interesse por parte dos parlamentares em avançar no assunto. O relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE) que auditou a obra de construção da Cidade das Águas revela irregularidades como “deficiência na fiscalização, ausência de motivação para aquisição de equipamentos, superfaturamentos e armazenagem e controle inadequados de equipamentos”. Na semana passada, o ex-presidente do PSDB mineiro e ex-secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Narcio Rodrigues (PSDB) teve seus bens bloqueados pela Justiça mineira. Ele é suspeito de liderar o esquema que desviou quase R$ 14 milhões de recursos do Estado durante a construção da Hidroex, em Frutal.
“Há um desejo intenso dos brasileiros em recuperar a esperança.” José Aníbal (PSDB-SP), senador
R$ 215 mil é o valor que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reservou para contratar profissional para o desenvolvimento de habilidades psicopedagógicas na Corte.
Separação. A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 91/2015, que garante a independência administrativa e financeira dos órgãos de direção nacional, estadual e municipal dos partidos políticos. O objetivo da autora, deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), é que cada uma dessas instâncias partidárias responda isoladamente pelos atos que praticarem.
Com aliados
Nomeado como secretário de Estado de Desenvol<CL10.7>vimento Econômico, o deputado Fábio Cherem (PSD) tem se cercado de conhecidos e agentes próximos para a composição da pasta. Na última sexta, foi a vez do ex-secretário municipal de Obras e Regulação Urbana de Lavras Talles Silva Monteiro assumir a Subsecretaria de Investimentos Estratégicos. Como se sabe, o atual prefeito de Lavras é Marcos Cherem (PSD), irmão do secretário. Em 2014, ele chegou a ser cassado por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas campanhas municipais de 2012, mas a decisão foi revertida.
Polêmicas
O próprio Fábio Cherem, aliás, não passou imune às polêmicas. No ano passado, o Aparte mostrou que o então deputado estadual utilizava dinheiro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para alugar carros em uma empresa de propriedade de seu próprio concunhado. Na época, o gabinete do parlamentar argumentou que foi feito um levantamento de preços nas empresas da região e a agência do concunhado teria apresentado os menores preços. Desde 2011, o Cherem havia despendido quase R$ 223 mil de verbas indenizatórias na empresa. A Prefeitura de Lavras também chegou a contratar serviços da agência.

 

Coluna A.Parte

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copiado  http://www.otempo.com.br/capa/política/

 

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