Gabinete de Segurança monitora voos de Dilma com aviões da FAB
| por Redação Bocão NewsPor Redação Bocão News | Fotos: Reprodução / EBC
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) vem monitorando petistas
que acompanham a presidente afastada, Dilma Rousseff, nos aviões da FAB.
De acordo com a coluna Lauro Jardim, de O Globo, os militares
descobriram há duas semanas que um dos que embarcara com Dilma estava
num protesto contra Michel Temer em Brasília logo depois de voar com
ela.
Política
Por FolhaPress
Por FolhaPress
A Corte Interamericana de Direitos
Humanos indeferiu pedido feito pelo secretário-geral da OEA (Organização
dos Estados Americanos), Luiz Almangro Lemes, para que ela se
posicionasse sobre o processo de impeachment da presidente afastada
Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Em solicitação feita em maio, o
secretário-geral fez uma consulta ao tribunal internacional sobre se
aspectos do processo de afastamento podem não ter garantido à petista o
respeito ao devido processo legal.
Sem citar nomes, ele fez referência ao
fato do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), ter antecipado publicamente sua decisão antes da abertura do
processo de impeachment.
No documento, ele também questionou se
alguém pode ser acusado por eventuais irregularidades cometidas por mais
de uma pessoa ou por acontecimentos anteriores ao prazo legal para
responsabilização por uma eventual irregularidade, em uma referência às
chamadas ‘pedaladas fiscais‘ do primeiro mandato.
Ele também pediu ao tribunal
internacional que se posicionasse rapidamente para avaliar se houve
possíveis vícios de direito durante a votação do impeachment e ressaltou
que deputados federais manifestaram posição favorável ao afastamento
recorrendo a motivos externos à denúncia contra a petista.
Em resolução publicada na quinta-feira
passada (23), a Corte Interamericana decidiu não dar prosseguimento ao
pedido. Segundo ela, um posicionamento neste momento pode ser
considerado ‘prematuro‘, uma vez que a questão pode ser submetida
posteriormente ao tribunal internacional pela defesa da presidente
afastada.
Ela lembrou ainda que não pode se
pronunciar uma vez que o processo de impeachment ainda não foi
finalizado e ainda está em análise pelo Senado Federal.
A defesa da petista já indicou que poderá
recorrer ao tribunal de direitos humanos caso a presidente seja
definitivamente afastada do cargo, em votação esperada para o final de
agosto.
Em visita ao Brasil, em maio, Lemes disse
que não há fundamento para o impeachment da petista e que o processo
tem ‘incertezas jurídicas‘. Na época, ele antecipou que faria uma
consulta jurídica à Corte Interamericana.
copiado http://www.bocaonews.com.br/noticias
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