António Costa: aplicação de sanções seria "imoral"
Dirigente do PSD apontou culpas ao Governo do PS por estar a desviar a trajetória do país "daquilo que foi nos últimos anos"
"Se
eu ainda fosse ministra das Finanças, esta questão não se estaria a
colocar", atirou este sábado à tarde, Maria Luís Albuquerque, em
conferência de imprensa, comentando a possibilidade do pais vir a sofrer
sanções por défice excessivo em 2015. Em causa, defendeu a dirigente do
PSD, não está o ano de 2015. A culpa é da trajetória do atual Governo
que está "a ser desviada daquilo que foi nos últimos anos".
Em
2013, neste dia 2 de julho, Maria Luís Albuquerque tomava posse como
ministra das Finanças, num dia marcado por uma carta "irrevogável" de
Paulo Portas. Hoje, três anos depois, Maria Luís Albuquerque fez o
elogio da sua governação por comparação com a "política de reversão de
reformas", que o atual executivo socialista está a promover.
"O
que está a ser feito nestes meses de governação" e "as dúvidas fundadas
sobre as metas macroeconómicas e as reformas estruturais", argumentou,
atiraram para cima da mesa a possibilidade das sanções. Com o Governo de
Passos tudo seria diferente. "Com [as reformas estruturais] conseguimos
merecer a confiança dos nossos parceiros europeus. Se tivéssemos
continuado no Governo essa credibilidade não se perdia."
Sobre
o que o atual Governo pode fazer, Maria Luís defendeu que deve
"reiterar que fará tudo o que for necessário par prosseguir a trajetória
de consolidação orçamental e de crescimento que herdou do anterior
Governo, e voltar a ter a confiança e a credibilidade que recebeu quando
tomou posse no final do ano passado".
copiado http://www.dn.pt/portugal/inte
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