Suspeita de assassinato de irmão de Kim Jong-un acreditava se tratar de pegadinha
AFP/Arquivos / Manan Vatsyayana(Fevereiro) A vietnamita Doan Thi Huong (d) se dirige ao Alto Tribunal de Shah Alam
Uma das duas suspeitas de assassinar na Malásia Kim Jong-nam, meio-irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-un, acreditava participar de uma pegadinha - afirmou seu advogado nesta terça-feira (20).
Doan Thi Huong, cidadã vietnamita, é julgada há cinco meses com a indonésia Siti Aisyah em um tribunal de Shah Alam, nos arredores de Kuala Lumpur.
Ambas são acusadas de assassinar Kim Jong-nam em 13 de fevereiro de 2017 no aeroporto de Kuala Lumpur. A vítima foi atacada com um poderoso agente neurotóxico VX.
Os advogados de defesa dizem que as duas mulheres foram contratadas para participar do que achavam se tratar de uma pegadinha televisionada, mas que foram enganadas por agentes norte-coreanos.
Huong chegou na Malásia antes do assassinato e foi contactada no aeroporto de Kuala Lumpur por um agente norte-coreano, identificado como Ri Ji Hyon, que depois fugiu junto com os outros agentes após o crime.
Seguindo as instruções de Ri Ji Hyon, a quem conhecia pelo nome de M. Y, Duong participou de várias pegadinhas que consistiam em ir atrás de uma pessoa e colocar as mãos em seu rosto.
No dia do crime, M. Y deu a Duong uma substância que ela aplicou no rosto de um homem. Então, lavou as mãos e foi para casa, de acordo com os documentos lidos nesta terça-feira no tribunal. Doan Thi Huong foi presa dois dias depois.
Muito crítico do regime norte-coreano, Kim Jong Nam vivia no exílio. Ele morreu, devido ao efeito do VX, uma versão mortal do gás sarin, considerado uma arma de destruição em massa.
Desde o início, a Coreia do Sul responsabiliza o Norte pelo homicídio, mas Pyongyang nega.
Parlamento britânico convoca Mark Zuckerberg para falar sobre Cambridge Analytica
GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos / Drew AngererO cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, durante uma conferência em Sun Valley, Idaho, em 14 de julho de 2017
Uma comissão parlamentar britânica solicitou o comparecimento do fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckeberg, para esclarecer o uso ilícito de informações pessoais de usuários da rede social supostamente empregado pela empresa Cambridge Analytica.
"Chegou o momento de ouvir um alto executivo do Facebook com autoridade suficiente para explicar este grande fracasso", disse Damien Collins, o deputado que preside o comitê, na convocatória dirigida a Zuckerberg.
"O comitê perguntou insistentemente ao Facebook como as empresas adquirem e retêm informação dos usuários, e em particular se pegam seus dados sem seu consentimento", explicou Collins.
"As respostas de seus representantes" a essas perguntas "subestimaram consistentemente este risco e foram enganosas", narrou o deputado.
Segundo a investigação realizada pelos jornais The New York Times e The Observer (a edição dominical do jornal britânico The Guardian), a Cambridge Analytica usou dados de milhões de usuários de Facebook, sem seu consentimento, com os quais teria criado um programa destinado a prever e influenciar o voto dos eleitores.
O interesse nas atividades de Cambridge Analytica foi redobrado após a transmissão no domingo de um reportagem do Channel 4 na qual os diretores ofereciam a um jornalista que se fez passar por cliente potencial desacreditar seus rivais políticos envolvendo-os com prostitutas ou subornos, por exemplo.
copiado https://www.afp.com/pt
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