Trump alerta para possível colapso do mercado em caso de impeachment Para Trump, pagamentos a supostas ex-amantes 'não são violação' de lei eleitoral

Trump alerta para possível colapso do mercado em caso de impeachment

AFP / MANDEL NGAN O presidente americano Donald Trump em 22 de agosto de 2018 na Casa Branca
O presidente Donald Trump afirmou em uma entrevista exibida nesta quinta-feira que a economia americana pode entrar em colapso se ele for acusado e submetido a um julgamento político.
"Eu vou te falar que, se eu for submetido a um impeachment, acredito que o mercado poderia sofrer um colapso. Eu acredito que todos ficariam mais pobres porque sem este pensamento você veria... você veria números ao contrário nos quais você não acreditaria", disse Trump ao programa Fox and Friends.
Trump deu a resposta ao ser questionado sobre sua situação legal depois que seu ex-advogado Michael Cohen afirmou sob juramento que Trump deu instruções para violar as leis de financiamento eleitoral.
Após a declaração, o presidente fez uma afirmação confusa sobre a criação de empregos e outros progressos econômicos que, segundo ele, aconteceram durante seu mandato e insistiu que os americanos estariam em situação muito pior se Hillary Clinton tivesse vencido as eleições de 2016.
"Não sei como você pode submeter a um impeachment alguém que tem feito um grande trabalho", completou Trump.

Para Trump, pagamentos a supostas ex-amantes 'não são violação' de lei eleitoral

AFP / MANDEL NGAN O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chega para cerimônia na Casa Branca, em Washington, em 22 de agosto de 2018.
O presidente americano, Donald Trump, alegou que os pagamentos feitos por Michael Cohen a duas supostas ex-amantes para comprar o silêncio delas durante a campanha eleitoral "não são uma violação" das leis eleitorais, e acusou seu ex-advogado de "inventar histórias".
Na véspera, Michael Cohen reconheceu a culpa perante uma corte federal de seis acusações de fraude e duas de violação de leis de financiamento da campanha de 2016, por ter feito os pagamentos para silenciar mulheres que supostamente tiveram casos com o então candidato republicano à Casa Branca.
Mas ao comentar os pagamentos em entrevista ao programa noticioso "Fox and Friends", Trump insistiu: "Isto não é nem mesmo uma violação de campanha".
"Eles [os recursos] não saíram da campanha, saíram de mim e eu tuitei sobre isto", acrescentou.
Em um duro golpe para o presidente, Cohen detalhou no tribunal como ele fez os pagamentos - supostamente à estrela de filmes pornô Stormy Daniels e à modelo da playboy Karen McDougal - e alegou ter agido a pedido de seu chefe.
Trump negou reiteradamente ter qualquer conhecimento dos pagamentos na época, embora tenha aceitado que foram feitos usando seus recursos - aos quais Cohen teve acesso.
"Eu soube posteriormente", reiterou Trump na entrevista.
"Minha primeira pergunta quanto soube disto foi: 'Saiu (o dinheiro) da campanha? Porque isto poderia ser um pouco arriscado (...). Mas não saiu da campanha, veio dos meus fundos", disse Trump no Twitter.
O presidente americano voltou as armas contra uma suposta violação de campanha, de US$ 375.000 após as eleições de 2008.
"Se você olhar para o presidente Obama, ele cometeu uma enorme violação de campanha, mas havia um procurador-geral diferente e eles viram isto de forma muito diferente", declarou Trump.
A advogado de Cohen, Lanny Davis, reafirmou que Trump "cometeu um crime". "Se não fosse presidente, claramente seria acusado e preso por isto", declarou à CBS News.
Embora o caso que resultou na condenação de Cohen não esteja vinculado à investigação sobre um possível conluio da campanha eleitoral de Trump com a Rússia, realizada pelo procurador especial Robert Mueller, o mesmo abre a possibilidade de que ele coopere com esta investigação, revelando informações para reduzir sua pena.
Consultada na quarta-feira sobre este cenário, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que em sua opinião o presidente "não está nada preocupado".
"Sabemos que não fez nada de errado e que não houve conluio" com os russos, acrescentou.

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