ONU denuncia restrições de acolhida de venezuelanos em países latino-americanos
AFP / Mauro PIMENTEL
Refugiados venezuelanos descansam em rua de Pacaraima
A ONU pediu nesta quinta-feira aos países
latino-americanos que continuem acolhendo os refugiados venezuelanos, e
denunciou as novas exigências nas fronteiras implementadas pelo Equador e
Peru.Em um comunicado conjunto, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, e o diretor-geral da Organização para as Migrações, William Lacy Swing, pediram um apoio maior da comunidade internacional à medida que o êxodo aumenta.
Líder do EI encoraja jihad em áudio atribuído a ele após quase um ano
AL-FURQAN MEDIA/AFP/Arquivos / -
Captura de tela de um
vídeo transmitido em 5 de julho de 2014 pela agência de propaganda do
grupo jihadista Al-Fourqane, do Estado Islâmico (EI), que mostra o líder
desta organização, Abu Bakr al-Baghdadi, falando aos fiéis em uma
mesquita na cidade de Mosul, norte do Iraque, no mesmo dia
O líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu
Bakr Al Bagdadi, pediu a seus seguidores que prossigam com a "jihad"
(guerra santa), em uma mensagem de áudio difundida nesta quarta-feira
(22) no aplicativo de mensagens instantâneas Telegram, a primeira
atribuída a ele em quase um ano.Sua mensagem, divulgada por ocasião da festa do sacrifício ou Eid, que marca o fim da peregrinação anual a Meca, chega em um momento em que o grupo extremista se encontra encurralado na Síria, após ter sido expulso de todos os centros urbanos do Iraque, depois de ter controlado grandes territórios nos dois países.
A mensagem mais recente atribuída a Bagdadi remontava a 28 de setembro de 2017.
Já naquela mensagem, o líder do EI pedia a seus combatentes encurralados na Síria e no Iraque a "resistir" frente aos seus inimigos, em um contexto no qual a organização jihadista tinha perdido meses antes sua "capital" no Iraque, Mossul.
No áudio desta quarta, Bagdadi afirma que "o Estado do califado se manterá, se deus quiser (...), fará triunfar a religião, lutará contra seus inimigos" e faz um chamado aos seus seguidores em vários países de Oriente Médio, Ásia e África.
Abu Bakr Al Bagdadi, dado como morto em várias ocasiões, estaria vivendo em território sírio, ao longo da fronteira com o Iraque, segundo autoridades iraquianas.
Este ano, no começo de julho, os serviços de Inteligência iraquianos anunciaram que três mísseis russos teleguiados mataram o filho do líder do grupo radical, Hudhayfah Al Badri, ao atacar uma caverna onde estava na Síria.
- US$ 25 milhões -
Os Estados Unidos ofereceram 25 milhões de dólares pela captura do líder do EI, que proclamou em 2014 um "califado" nos territórios da Síria e em quase um terço do Iraque.
Atualmente, após uma grande operação militar das forças iraquianas, apoiadas por uma coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos, o EI conta apenas com células adormecidas clandestinas no Iraque.
Na Síria, forças árabe-curdas apoiadas pela coalizão antijihadista, assim como as forças do regime de Bashar al Assad com o apoio da Rússia, lutam contra o EI, que está presente apenas em algumas regiões desertas do centro e do leste do país devastado pela guerra.
Em Mossul, segunda cidade do Iraque, Bagdadi fez sua única aparição pública conhecida em julho de 2014 na mesquita Al Nuri, destruída desde então.
Em junho de 2017, a Rússia informou que provavelmente o tinha matado em um bombardeio de sua aviação perto de Raqa, antiga capital do grupo extremista na Síria. Segundo Moscou, o bombardeio ocorreu no fim de maio. A Rússia destacou depois que ainda verificaria sua morte.
Três meses depois, um alto funcionário militar americano afirmou que o líder do EI provavelmente estava vivo e que certamente se escondia no vale do Eufrates, no leste da Síria.
O EI é responsável por vários atentados na Síria e no Iraque, assim como de atrocidades, como torturas e execuções, contra a população civil. Também reivindicou ataques em Ásia, Estados Unidos e Europa, como os atentados em Paris e Saint-Denis em 2015, que deixaram 130 mortos.
Apesar dos grandes reveses que sofreu na Síria e no Iraque, o grupo jihadista cometeu em julho ataques mortais coordenados no sul da Síria, nos quais morreram mais de 250 pessoas.
copiado https://www.afp.com
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