Almoço de Maduro em restaurante badalado de Istambul gera críticas na Venezuela Vídeo mostra Nicolás Maduro fumando um charuto no badalado restaurante de Salt Bae, em Istambul, na Turquia

Vídeo mostra Nicolás Maduro fumando um charuto no badalado restaurante de Salt Bae, em Istambul, na Turquia


Almoço de Maduro em restaurante badalado de Istambul gera críticas na Venezuela

Da AP
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    Vídeo mostra Nicolás Maduro fumando um charuto no badalado restaurante de Salt Bae, em Istambul, na Turquia
A difusão nas redes sociais de fotografias e vídeos em que o presidente venezuelano Nicolas Maduro aparece em um restaurante de um renomado chef turco desatou, na segunda-feira (17), uma polêmica no país sul-americano afundado em uma complexa crise econômica e social.

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"Isso acontece só uma vez na vida, certo?", disse Maduro, enquanto observa o chef turco Nusret Gökçe, apelidado de Salt Bae, cortar alguns pedaços de carne para o presidente e a primeira-dama Cilia Flores, como mostrado em um dos vídeos transmitidos no Twitter.
Em outra gravação, o governante aparece fumando um charuto e, em outro, Maduro é visto abraçando Salt Bae, que já atendeu celebridades como Maradona e atores de Hollywood.
Em uma cerimônia no palácio do governo, que foi transmitida à noite no rádio e na televisão, Maduro confirmou que almoçou no restaurante de Salt Bae durante uma breve visita de duas horas a Istambul após uma viagem à China.
"Quero mandar daqui um abraço a Nusret. Ele nos atendeu pessoalmente. Conversamos e aproveitamos o momento com ele. É um homem muito simpático", acrescentou. As imagens do presidente geraram inúmeras reações nas redes sociais.
O senador americano Marco Rubio, do Partido Republicano, e que é crítico ferrenho do líder venezuelano, condenou no Twitter o atendimento dado por Salt Bae a Maduro, a quem chamou de um "ditador acima do peso" de um país onde "30% das pessoas só comem uma vez por dia e bebês sofrem de desnutrição ".
Enquanto isso, o deputado venezuelano Julio Borges, presidente da Assembleia Nacional e acusado pelo presidente de ser um dos responsáveis do ataque com drones que sofreu no mês passado durante um desfile militar na capital, tuitou que enquanto "os venezuelanos sofrem e morrem de fome, Nicolas Maduro e Cilia aproveitam de um dos restaurantes mais caros do mundo, com dinheiro roubado dos venezuelanos".
O escritor venezuelano Leonardo Padrón também criticou o presidente e afirmou no Twitter que "o charuto, o relógio de ouro, o banquete, a abundância de carne, a atitude superior, tudo isso, vindo do presidente da república, é imensamente ofensivo para o povo venezuelano que está literalmente fugindo do país por causa da miséria".
A Venezuela está atolada em uma complexa crise econômica agravada por uma severa recessão, uma grave escassez de produtos básicos e hiperinflação.
Os problemas econômicos provocaram um aumento na pobreza, que no ano passado chegou a 87% da população, e levou nove em cada dez venezuelanos a enfrentar dificuldades em pagar por sua alimentação diária, de acordo com um estudo de 2017 feito pelas três principais universidades do país.
Para lidar com a crise, Maduro pôs em prática, em agosto, um plano econômico que envolveu uma reforma monetária, o aumento do salário mínimo em mais de 3.000%, um incremento no imposto sobre o valor agregado e à unificação da taxa de câmbio, que representou uma forte desvalorização.
Ao rejeitar o plano, alguns analistas advertiram que as medidas poderiam aumentar os problemas econômicos e a migração em massa.
Mais de 1,6 milhão de venezuelanos deixaram o país desde o início de 2015, e 90% deles permaneceram na América do Sul, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
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