O castigo: Temer ajuda Skaf com vídeo: “desacelera, Dória”. Depois de bajular Michel Temer para conseguir ser o candidato tucano à Presidência e vendo-se ultrapassado pelo insípido Paulo Skaf (MDB) na preferência do eleitor paulista, oportunista João Doria Jr. resolveu virar o “anti-Temer”... O general acertou o capitão. Guedes, o “Posto Ipiranga” virou a “Viúva Porcina da Fazenda”. É o povão, estúpidos!.


O castigo: Temer ajuda Skaf com vídeo: “desacelera, Dória”. Vejaaqui


Depois de bajular Michel Temer para conseguir ser o candidato tucano à Presidência e vendo-se ultrapassado pelo insípido Paulo Skaf (MDB) na preferência do eleitor paulista, oportunista João Doria Jr. resolveu virar o “anti-Temer”...

O castigo: Temer ajuda Skaf com vídeo: “desacelera, Dória”. Veja

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Depois de bajular Michel Temer para conseguir ser o candidato tucano à Presidência e vendo-se ultrapassado pelo insípido Paulo Skaf (MDB) na preferência do eleitor paulista, oportunista João Doria Jr. resolveu virar o “anti-Temer” na propaganda eleitoral.
Levou uma traulitada da múmia do Planalto, que gravou um vídeo dizendo ao ex- prefeito que “Você tem usado a propaganda eleitoral, as inserções, para fazer críticas diretas ou indiretas ao meu governo. Ou seja, você está se desmentindo, porque, ao longo do tempo, você inúmeras vezes elogiou o meu governo”.
É uma das raras oportunidades em que Temer diz a verdade. Dória o bajulou mesmo.
Você pensa que os mortos não puxam para as profundezas? Assista só:



O general acertou o capitão

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Na penúltima pesquisa Ibope, Jair Bolsonaro tinha a seu lado 35% do eleitorado masculino e apenas 18% do eleitorado feminino. Na última rodada, ontem, estes números oscilaram dentro da margem de erro (+1% entre os homens e + 2% entre as mulheres). Considerando ainda os arredondamentos, quase uma estabilidade.
O candidato da extrema-direita estava atento a essa disparidade e preparava uma série de peças para a internet buscando desmanchar a imagem misógina de sua candidatura, frequentemente reforçada pela trupe de “bombados” que o acompanha.
Não é à toa que o Ibope ontem mostrou que, no eleitorado unicamente feminino a situação é de empate técnico. (20 a 19% para Fernando Haddad).
No Datafolha da semana passada, o índice de rejeição de Bolsonaro entre as mulheres batia 49%, 11 pontos a mais que entre os homens.
A declaração de seu vice, General Mourão, sobre os lares chefiados por mãe e avó serem “fábricas de desajustados” tem um efeito terrível,  de ofensa às mulheres  – e não só a elas – em uma seara bem diferente do que convencionalmente se considera “feminismo”.
Pior: nos filhos, nos netos.
Já se vê o assunto não só nas redes sociais – onde o debate é mais frequente  – mas nas conversas de fila de bancos, de lotéricas, de todos os lugares onde pessoas acabam externando opiniões e recebendo informações.
Tenha em conta que o “não voto” (indecisos e nulos +brancos)  entre as mulheres, segundo o último Ibope, é de 27%, muito acima dos 16% registrados entre os homens.
O general fez um estrago que as pesquisas ainda não mediram.

Guedes, o “Posto Ipiranga” virou a “Viúva Porcina da Fazenda”

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Prepare-se para um dia de desmentidos e, provavelmente, para outro “enquadramento” como o que sofreu ontem o General Mourão, o da fábrica de desajustados.
Pos o economista Paulo Guedes, chamado de “Posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro disparou outro tirambaço no pé da campanha do ex-capitão, hoje, na Folha.
Falou uma asneira em escala mundial: a unificação, em um só valor de alíquota, do Imposto de Renda. Traduzindo: se você ganha R$ 3 mil, R$ 30 mil ou R$ 300 mil por mês, pagará os mesmos X % de imposto.
Cito apenas três países – nenhum “comunista”, minions – para mostrar que não há liberalismo algum na proposta amalucada de Guedes: No Canadá, as alíquotas variam de 15% a 29%, fora alíquotas de imposto de renda das províncias. Nos Estados Unidos, a tabela vai de 10% a 35%, e na Austrália, de 15% a 45%.
Ah, sim, para citar Israel, que adoram tomar como exemplo: lá o  Imposto de Renda  (Mas Hachnasa) vai de 10% a 34% e 48% (é, 48%!) para cada shekel ganho a mais, por ano, além de R$ 580 mil, em moeda brasileira.
Imposto de renda unificado não dá outra: se for por uma alíquota alta, faz os mais pobres pagarem mais; se for por uma alíquota mais baixa, deixa os ricos pagarem menos. O que, afinal, dá no mesmo.
A outra declaração, embora sobre uma questão menos absurda – a volta da CPMF -, é desastrosa para o pensamento de classe média do “menos imposto”, embora fosse uma boa medida até para conter evasão fiscal, desde que só adotada para transações de alto valor, sobre o que excedesse o limite de isenção.
Vai ser um furdunço entre os “maninhos” e o resto da turma de desqualificados que chefia – não me atrevo mais a dizer comanda – a campanha do ex-capitão. O Posto Ipiranga vai ter a bomba lacrada, para não falar mais besteira.
Estupidez à parte, é nisso que dão estes amontoados inorgânicos.
O sujeito chega lá, com dinheiro (Guedes) ou com divisas (Mourão) e se sente “dono do pedaço”. É evidente que Paulo Guedes ou qualquer outro economista jamais poderia dizer coisas deste tipo sem havê-las acertado com o candidato.
Paulo Guedes conquistou, por antecipação, o troféu de Ministro Viúva Porcina da Fazenda, o que foi sem nunca ter sido.

É o povão, estúpidos!

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Saíram os recortes da pesquisa Ibope de ontem.
A onda que vem do fundo do povo, por lá, está virando um tsunami.
Em uma semana, entre os eleitores de escolaridade mais baixa – sabe, aqueles que a elite achava que não iam nem saber falar o nome do Haddad – ele passou de 6% para 24% (até a 4ª série do ensino fundamental).
É isso mesmo: quadruplicou, em uma semana, suas intenções de voto. No restante do ciclo (5ª a 8ª séries), pulou de 9% para 23%!
Igual no povão de caixa baixa mas de cabeça erguida: entre os eleitores com renda de até um salário mínimo, passou de 10% para 27% das intenções de voto. E entre os de um a dois, saltou de 8% para 17%.
No Nordeste, diria Lula, é “o espetáculo do crescimento”: Haddad avançou de 13% para 31% em apenas sete dias.
Para um velho brizolista lembra os tempos em que, aqui, sabíamos que iam entrar em cena os votos da Zona Oeste – Campo Grande, Bangu, Santa Cruz…- e iriam varrer o elitismo da Zona Sul.
Há uns dez dias, disse a um bom amigo petista, apavorado com o “será que vai dar tempo?” para a transferência dos votos: confie no povo!
Aí está: passou-se só uma semana desde que Haddad pôde se formalizar como o candidato do Lula e temos um dos mais fantásticos processos de transferência de votos já vividos no Brasil.
A sabedoria do povão não vem das “tretas” da  classe média e das elites com seus sempre complicados raciocínios. Nem dos  espertalhões que, pela mídia, acham que vão torna-lo um dócil rebanho.
Vem da vida, das experiências, de saber que são os seus e que são os “deles”.
Viva o povo brasileiro!
copiado  http://www.tijolaco.com.br/blog/







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