Atualizado: 17/5/2012 11:44
O governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu na manhã desta quinta-feira a
instauração da Comissão da Verdade e afirmou que seu objetivo deve ser
'esclarecer os crimes de Estado, que são os mais graves'. Para ele, a
comissão vai ajudar a consolidar a democracia e orientar o futuro do
País. 'Ela serve para restabelecer os fatos e levar ao conhecimento do
público o que ocorreu, ajuda a preservar a história e a educar para o
futuro, para que o passado não se repita.'
O governador, no
entanto, afirmou que a ideia não é fazer uma revanche. 'Não deve ter
esse sentido de ódio, litigiosidade, mas de busca pelo esclarecimento
dos fatos', disse. A Comissão da Verdade foi instalada ontem, em
Brasília, em solenidade que contou com a presença da presidente Dilma
Rousseff e dos quatro ex-presidentes da fase pós-redemocratização do
País.
A tese do governador está em sintonia também com o que
disse, nesta semana, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga
(PMDB-AM). Apesar de defender a investigação tanto de militares quanto
de militantes de esquerda, o senador destacou que a atribuição de culpa
sobre atos de violência e violação dos direitos humanos é maior por
parte das autoridades. 'Naquela altura, era mais provável que atos de
violência partissem das autoridades, pois o País estava em um regime de
exceção. Isso não quer dizer que não se deva investigar os dois lados',
disse o líder.
Copiado : http://estadao.br.msn.com/
O governador, no entanto, afirmou que a ideia não é fazer uma revanche. 'Não deve ter esse sentido de ódio, litigiosidade, mas de busca pelo esclarecimento dos fatos', disse. A Comissão da Verdade foi instalada ontem, em Brasília, em solenidade que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e dos quatro ex-presidentes da fase pós-redemocratização do País.
A tese do governador está em sintonia também com o que disse, nesta semana, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Apesar de defender a investigação tanto de militares quanto de militantes de esquerda, o senador destacou que a atribuição de culpa sobre atos de violência e violação dos direitos humanos é maior por parte das autoridades. 'Naquela altura, era mais provável que atos de violência partissem das autoridades, pois o País estava em um regime de exceção. Isso não quer dizer que não se deva investigar os dois lados', disse o líder.
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