publicado em 19/05/2012 às 13h53:
Consumidor que financiou com taxa cara
Recentemente, bancos públicos e privados brasileiros reduziram as
taxas de juros de diversas linhas de crédito como forma de incentivar o
consumo no País.
Porém, há reclamações de consumidores por não conseguirem renegociar os empréstimos em condições melhores e os funcionários passam informações contraditórias sobre as taxas divulgadas pela instituição - no quadro abaixo, compare o porcentual cobrado por banco.
No site de defesa do consumidor "Reclame Aqui", que reúne queixas, o cliente do Banco do Brasil Leandro Souza da Conceição, de Várzea Paulista (SP), queixou-se de não conseguir renegociar um empréstimo consignado. A reclamação foi postada no dia 1º de maio.
— O Banco do Brasil faz e continua fazendo uma propaganda enganosa dizendo que os juros estão baixos; porém, quando você vai até a agência, não ocorre o que eles dizem. Eu, que sou funcionário público municipal, resolvi fazer um crédito consignado e quitar o anteriormente contratado. Porém, fiquei surpreso ao ver que os juros são mais altos que os do banco privado.
Procon recomenda cuidado com pegadinha dos bancos
*Taxas ao mês
**Com conta-salário
***Somente para empresas
Fontes: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, Itaú-Unibanco, HSBC e Bradesco
copiado : http://noticias.r7.com/
Consumidor que financiou com taxa cara
tem dificuldade em renegociar dívida
Com corte dos juros, funcionários dos bancos têm informações contraditórias
Amanda Mont'Alvão Veloso, do R7
Porém, há reclamações de consumidores por não conseguirem renegociar os empréstimos em condições melhores e os funcionários passam informações contraditórias sobre as taxas divulgadas pela instituição - no quadro abaixo, compare o porcentual cobrado por banco.
No site de defesa do consumidor "Reclame Aqui", que reúne queixas, o cliente do Banco do Brasil Leandro Souza da Conceição, de Várzea Paulista (SP), queixou-se de não conseguir renegociar um empréstimo consignado. A reclamação foi postada no dia 1º de maio.
— O Banco do Brasil faz e continua fazendo uma propaganda enganosa dizendo que os juros estão baixos; porém, quando você vai até a agência, não ocorre o que eles dizem. Eu, que sou funcionário público municipal, resolvi fazer um crédito consignado e quitar o anteriormente contratado. Porém, fiquei surpreso ao ver que os juros são mais altos que os do banco privado.
Procon recomenda cuidado com pegadinha dos bancos
Um
outro cliente, que identificou apenas a cidade de origem (Jales,
interior de São Paulo), tentou renegociar os juros dos empréstimos
contratados no Banco do Brasil, mas não foi atendido.
— Visitei a minha agência por três vezes nas duas últimas semanas e em todas as vezes fui orientado que não era possível fazer tal renegociação. Tentei falar com a gerente, que me orientou a falar somente com os atendentes, e não com ela. Fiz uma reclamação por meio do telefone 0800 729 0722 e até agora não fui atendido.
Outro lado
Procurado, o Banco do Brasil informou que, em momento algum foi anunciado que a instituição havia diminuído todas as taxas para todos os clientes, ou que o juro mínimo estava disponível para qualquer correntista.
Ainda segundo a instituição, é natural que haja um período de adaptação dos atendentes e do sistema quanto às mudanças e, com o tempo, tanto os clientes quanto os funcionários estão compreendendo melhor os pacotes oferecidos.
Segundo a coordenadora institucional da Pro Teste, Maria Inês Dolci, o órgão constatou, em visita aos bancos, que o consumidor criou uma expectativa muito grande diante da publicidade, mas não está se criando condições para que os interessados fiquem informados.
— Tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, os gerentes não conseguem dar conta de toda a informação de que o consumidor necessita.
Em abril e também neste mês, foram feitos cortes nas taxas do rotativo do cartão de crédito (parcelamento da fatura), do cheque especial, do empréstimo nos bancos e do financiamento de veículos.
A taxa média de juros para o brasileiro passou de 6,33% em março para 6,25% em abril e atingiu o menor patamar da série histórica, iniciada em 1995, segundo pesquisa divulgada pela Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
— Apesar da grande divulgação, essas taxas são válidas para poucos clientes e é preciso estar atento aos juros máximos. O consumidor deve ser proativo: tem de provocar o banco e questionar o gerente sobre as reduções da taxa.
— Visitei a minha agência por três vezes nas duas últimas semanas e em todas as vezes fui orientado que não era possível fazer tal renegociação. Tentei falar com a gerente, que me orientou a falar somente com os atendentes, e não com ela. Fiz uma reclamação por meio do telefone 0800 729 0722 e até agora não fui atendido.
Outro lado
Procurado, o Banco do Brasil informou que, em momento algum foi anunciado que a instituição havia diminuído todas as taxas para todos os clientes, ou que o juro mínimo estava disponível para qualquer correntista.
Ainda segundo a instituição, é natural que haja um período de adaptação dos atendentes e do sistema quanto às mudanças e, com o tempo, tanto os clientes quanto os funcionários estão compreendendo melhor os pacotes oferecidos.
Segundo a coordenadora institucional da Pro Teste, Maria Inês Dolci, o órgão constatou, em visita aos bancos, que o consumidor criou uma expectativa muito grande diante da publicidade, mas não está se criando condições para que os interessados fiquem informados.
— Tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, os gerentes não conseguem dar conta de toda a informação de que o consumidor necessita.
Em abril e também neste mês, foram feitos cortes nas taxas do rotativo do cartão de crédito (parcelamento da fatura), do cheque especial, do empréstimo nos bancos e do financiamento de veículos.
A taxa média de juros para o brasileiro passou de 6,33% em março para 6,25% em abril e atingiu o menor patamar da série histórica, iniciada em 1995, segundo pesquisa divulgada pela Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
— Apesar da grande divulgação, essas taxas são válidas para poucos clientes e é preciso estar atento aos juros máximos. O consumidor deve ser proativo: tem de provocar o banco e questionar o gerente sobre as reduções da taxa.
|
|||||||
Nova taxa de juros | Nova taxa de juros | ||||||
Crédito Consignado do INSS Cartões de Crédito** Financiamento de Veículos Cheque Especial** |
a partir de 0,79% a partir de 2,94% a partir de 0,95% 3,94% |
Crédito Consignado do INSS Cartões de Crédito Financiamento de Veículos Cheque Especial |
de 0,75% a 1,77% de 2.85%** a 9.47% de 0,89% a 1,26% de 1,35% a 4,27% |
||||
Nova taxa de juros | Nova taxa de juros | ||||||
Crédito Pessoal Crédito Consignado Financiamento de Veículos Cheque Especial |
de 1.99% a 5.93% de 0.99% a 4.7% de 0.98% a 2.55% de 1.39% a 9.98% |
Giro de Cartões Duplicatas Recebíveis de cartões Cheques |
de 1,54% a 3,12% de 1,99% a 2,97% de 1,5% a 2% de 1,87% a 2,49% |
||||
Nova taxa de juros | Nova taxa de juros | ||||||
Crédito Pessoal Crédito Consignado do INSS Cartões de Crédito Financiamento de Veículos Crédito para compra de bens (CDC) Cheque Especial |
até 4,70% a partir de 0,9% a partir de 2,49% a partir de 0,97% a partir de 2,97% até 4,70% |
Crédito Pessoal** Crédito Consignado do INSS** Cartões de Crédito** Financiamento de Veículos** Cheque Especial** Cheque Especial para empresas Capital de Giro (empresas) Desconto de duplicatas e cheques (empresas) Recebíveis de cartões (empresas) |
de 1,99% a 4,94% de 0,89% a 2,20% de 3,85% a 9,90% de 0,99% a 2,39% de 3,50% a 4,94% a partir de 1,95% a partir de 1,14% a partir de 1,29% a partir de 1,05% |
Dicas para pagar menos juros |
1º - Fale com o gerente e pergunte sobre as menores taxas. Nem sempre o banco enquadra o cliente automaticamente na nova linha de crédito |
2º - Caso seu banco não ofereça taxa satisfatória, procure outros bancos e pesquise as taxas de juros |
3º - A taxa de juro varia de cliente para cliente. Para decidir a taxa, o banco leva em conta fatores como tempo de relacionamento e forma de uso do crédito |
**Com conta-salário
***Somente para empresas
Fontes: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, Itaú-Unibanco, HSBC e Bradesco
copiado : http://noticias.r7.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário