PML denuncia atentado da oposição à democracia
"Sem votos para impedir uma provável vitória do governo na proposta de eliminar o superávit primário nas contas de 2014, a oposição produziu ontem uma cena preocupante do ponto de vista da democracia", diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247, em Brasília; de acordo com PML, a oposição mobilizou "arruaceiros para impedir o Congresso de exercer sua soberania para debater e votar proposta de Dilma sobre orçamento"; na prática, tentativas de cassar prerrogativas do Legislativo lembram golpes de Estado e assaltos fascistas ao poder; PML condenou também a atitude de Aécio Neves, que, segundo ele, se afastou das instituições democráticas
247 - O jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, avalia que a oposição, liderada pelo PSDB, promoveu ontem um atentado contra a democracia.
"Sem
votos para impedir uma provável vitória do governo na proposta de
eliminar o superávit primário nas contas de 2014, a oposição produziu
ontem uma cena preocupante do ponto de vista da democracia", diz ele. "Mobilizando
arruaceiros profissionais e voluntários da baderna, engajados numa
dessas ONGs cujo nome parece inspirado em entidades de exilados cubanos
da Flórida, parlamentares oposicionistas criaram um ambiente de
violência e tumulto nas galerias do Congresso. No final de uma jornada
de tensão, conflito e violência, conseguiram impedir que a maioria dos
parlamentares presentes cumprissem seu dever constitucional mais
elementar: votar, soberanamente, com os votos recebidos do eleitorado,
na proposta que julgassem melhor."
A cena, diz ele, lembrou golpes de estado do passado. "Os
brasileiros não têm boa memória daqueles momentos em que deputados e
senadores foram impedidos cumprir suas obrigações. Na maioria das vezes,
foram cenas que antecederam golpes de Estado. A
diferença é que isso costumava ocorrer com a presença intimidadora de
soldados pelo Congresso e arredores, numa paisagem ilustrada por tanques
e baionetas. Ontem, a coreografia era outra. Lembrava os clássicos
assaltos ao poder, de origem fascista, com vocação para atacar
instituições democráticas."
PML condena também a atitude de
Aécio Neves. "Presente a casa poucos dias depois de ter afirmado que
perdeu a eleição para uma “organização criminosa”, Aécio Neves saiu em
defesa da baderna. Disse, conforme relato da Folha de S. Paulo: “A
população brasileira acordou. As pessoas estão participando do que está
acontecendo no Brasil. E algumas querem vir [ao Congresso]. Nós vamos
fechar as galerias?” Com essa postura, o candidato presidencial do PSDB dá um novo passo para se afastar das instituições democráticas."Leia a íntegra em "Como nos golpes de Estado"
copiado http://www.brasil247.com/pt
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