Berlim, Paris e Roma querem restringir migração económica

Berlim, Paris e Roma querem restringir migração económica

Berlim, Paris e Roma querem restringir migração económica


Carta à responsável pela política externa da UE advoga reforço dos direitos dos migrantes de países em conflito.
  • Entre 2500 e 3000 migrantes chegaram esta noite à Áustria vindos da Hungria
  • Áustria e Alemanha vão receber todos os refugiados que estão na Hungria
  • Refugiados vão ter "aulas" sobre a cultura portuguesa
  • Milhares de migrantes e refugiados vão a pé da Hungria para a Áustria pela auto-estrada


    por Abel Coelho de Morais
    Berlim, Paris e Roma querem restringir migração económica
    Fotografia © EPA
    Carta à responsável pela política externa da UE advoga reforço dos direitos dos migrantes de países em conflito.
    Alemanha, França e Itália advogaram ontem a necessidade de um sistema unificado para o repatriamento de migrantes que não consigam obter o estatuto de refugiados e o reforço do controlo das fronteiras externas da União Europeia. A posição foi expressa numa carta dos governos dos três países à chefe da diplomacia europeia Federica Mogherini em que, de forma direta, se critica a diversidade de políticas nacionais na matéria.
    A posição de Berlim, Paris e Roma surgiu num momento em que alguns milhares de migrantes ilegais que estavam na capital húngara, rompendo barreiras policiais, alcançaram a autoestrada M1 que liga Budapeste à fronteira com a Áustria, num percurso de cerca de 225 quilómetros. Terão de chegar à fronteira antes de dia 15, quando entra em vigor nova legislação que, na prática, criminaliza a passagem de ilegais entre os dois países.
    No documento sustenta-se que "um sistema de asilo mais eficiente (...) está diretamente relacionado com uma política de repatriamento mais eficiente de migrantes ilegais". Na carta, cujo conteúdo é citado pela Reuters, apela-se ainda à rápida definição de uma lista de países considerados seguros cujos nacionais teriam menos possibilidades de obterem asilo em território europeu. O que tornaria mais rápido o processo de repatriamento e permitiria a concentração de recursos nos casos de genuínos refugiados, nota a Reuters. Isto significaria também que migrantes ilegais chegados à Europa apenas à procura de trabalho deixariam de ter direito a permanecerem no espaço da UE, ou tê-lo-iam de forma muito mais circunscrita do que atualmente sucede.

    copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/

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