Quarentena é levantada para 55 pessoas suspeitas de ebola em Serra Leoa

  • 03/02/2016 - 19:40

    Quarentena é levantada para 55 pessoas suspeitas de ebola em Serra Leoa



    Membros da equipe médica da ONG Médicos Sem Fronteiras são vistos em Kailahun, Serra Leoa, no dia 14 de agosto de 2014
    Apenas quatro pessoas ainda estavam em quarentena em Serra Leoa nesta quarta-feira após o levantamento desta medida sanitária para 55 outros, todos testados negativo para o vírus Ebola - informaram fontes médicas e oficiais.
    Mais "48 pessoas ainda estão classificadas como 'contatos' desaparecidos, dos quais 18 de alto risco", apintou um porta-voz dos serviços de saúde, Harold Williams, em referência às pessoas suscetíveis de terem estado em contato com o primeiro caso identificado no país desde que foi declarado livre da epidemia em 7 de novembro.
    "Apelamos a todas as pessoas desaparecidas que não se escondam mais, porque não cometeram nenhum crime. Estamos apenas preocupados com o seu estado de saúde e se estão contaminadas, a fim de tratá-los e, assim, evitar a propagação do vírus", explicou.
    Em Magburaka, no centro do país, onde morreu em 12 de janeiro este primeiro caso, uma estudante, Marie Jalloh, 33 pessoas saíram da quarentena nesta quarta-feira.
    Durante uma cerimônia, foi o vice-presidente Victor Bockarie Foh que entregou os certificados de soronegatividade após 21 dias - duração máxima de incubação do vírus.
    "É bom para respirar fora de sua casa sob quarentena , encontrar os amigos e familiares para retomar uma vida normal", disse uma dessas 33 pessoas, Foday Kandeh, um agricultor de 68 anos, contatado por telefone pela AFP de Freetown.
    Em Kambia, no norte do país, perto da fronteira com a Guiné, a quarentena também foi levantada para 22 pessoas - disseram as mesmas fontes.
    O surto de ebola na África Ocidental, o mais grave desde a identificação do vírus há 40 anos na África central, já fez mais de 11.300 mortes por 28.000 casos registrados - uma avaliação subestimada pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
    Mais de 99% das vítimas estão concentradas em três países vizinhos: Guiné, onde a epidemia eclodiu em dezembro de 2013, Libéria e Serra Leoa.
       copiado http://www.afp.com/pt

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