.....A popularidade de Peña Nieto enfrenta um
mínimo histórico, com a população indignada com a onda incessante de
violência, o desaparecimento de 28.000 pessoas, incluindo 43 estudantes
de Ayotzinapa, e uma economia perturbada e marcada por um aumento de até
20% no preço dos combustíveis em 2017.
31/01/2017 - 18:51
31/01/2017 - 18:51
O
primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi, criticou nesta
terça-feira, em sua primeira reação sobre o tema, o decreto do
presidente Donald Trump proibindo os iraquianos de entrar nos Estados
Unidos, considerando que a medida pune aqueles que "combatem o
terrorismo".
Durante uma coletiva de imprensa em Bagdá, o premiê, cujo país é um aliado próximo dos Estados Unidos, afirmou que este decreto "pune as pessoas que fazem sacrifícios, que combatem o terrorismo".
Com este decreto, segundo ele, é a vítima que é penalizada.
Na sexta-feira, o novo presidente americano assinou um
decreto migratório proibindo a entrada por 90 dias aos Estados Unidos de
cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Irã, Iraque, Líbia,
Somália, Sudão, Síria e Iêmen) a fim de barrar, segundo ele, eventuais
"terroristas islâmicos radicais".
O Parlamento e o ministério iraquiano das Relações Exteriores denunciaram esta decisão e pediram aos Estados Unidos que reveja sua posição.
Os EUA possuem mais de 4.800 soldados no Iraque e lideram uma coalizão internacional que apoia as forças iraquianas desde setembro de 2014 contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Decreto de Trump pune quem combate terrorismo, diz premiê iraquiano
POOL/AFP / REGIS DUVIGNAU
O primeiro-ministro
iraquiano, Haider Al-Abadi, é fotografado em tela durante
videoconferência em Paris, no dia 20 de outubro de 2016
O primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi,
criticou nesta terça-feira, em sua primeira reação sobre o tema, o
decreto do presidente Donald Trump proibindo os iraquianos de entrar nos
Estados Unidos, considerando que a medida pune aqueles que "combatem o
terrorismo".Durante uma coletiva de imprensa em Bagdá, o premiê, cujo país é um aliado próximo dos Estados Unidos, afirmou que este decreto "pune as pessoas que fazem sacrifícios, que combatem o terrorismo".
Com este decreto, segundo ele, é a vítima que é penalizada.
O Parlamento e o ministério iraquiano das Relações Exteriores denunciaram esta decisão e pediram aos Estados Unidos que reveja sua posição.
Os EUA possuem mais de 4.800 soldados no Iraque e lideram uma coalizão internacional que apoia as forças iraquianas desde setembro de 2014 contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Conflito com Trump melhora popularidade do presidente mexicano
O
conflito com Donald Trump melhorou ligeiramente a popularidade do
presidente do México, Enrique Peña Nieto, de acordo com uma pesquisa
publicada nesta terça-feira e na qual o presidente dos Estados Unidos
sofre uma rejeição generalizada entre os mexicanos.
A pesquisa, realizada pela empresa de consultoria BGC e o jornal Excélsior, aponta que a aprovação do governo de Peña Nieto subiu de 11% em uma consulta em 11 de janeiro para 16% na realizada na segunda-feira (30).
"A forma como o presidente Enrique Peña Nieto (...) tem enfrentado as medidas de Donald Trump contra o México é apoiada pela maioria dos mexicanos", indica Excélsior.
A pesquisa foi realizada por telefone com 400 pessoas com mais de 18 anos.
Entre os entrevistados, 88% disseram ter uma opinião ruim (40%) e muito ruim (48%) de Trump, enquanto 69% disseram concordar sobre como Peña Nieto tem administrado a relação com os Estados Unidos.
Além disso, 69% disseram concordar com a decisão de Peña Nieto de cancelar a reunião que estava marcada para esta terça-feira em Washington após a insistência de Trump de fazer o México pagar pelo muro que pretende construir na fronteira entre os dois países.
Em outras questões, 87% afirmaram que o governo deve se recusar a pagar pelo muro, enquanto 76% acreditam que sobre o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) o melhor será negociar.
A popularidade de Peña Nieto enfrenta um mínimo histórico, com a população indignada com a onda incessante de violência, o desaparecimento de 28.000 pessoas, incluindo 43 estudantes de Ayotzinapa, e uma economia perturbada e marcada por um aumento de até 20% no preço dos combustíveis em 2017.
Conflito com Trump melhora popularidade do presidente mexicano
AFP / Ronaldo SCHEMIDT
O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, durante discurso na Cidade do México, em 23 de janeiro de 2017
O conflito com Donald Trump melhorou ligeiramente a
popularidade do presidente do México, Enrique Peña Nieto, de acordo com
uma pesquisa publicada nesta terça-feira e na qual o presidente dos
Estados Unidos sofre uma rejeição generalizada entre os mexicanos.A pesquisa, realizada pela empresa de consultoria BGC e o jornal Excélsior, aponta que a aprovação do governo de Peña Nieto subiu de 11% em uma consulta em 11 de janeiro para 16% na realizada na segunda-feira (30).
"A forma como o presidente Enrique Peña Nieto (...) tem enfrentado as medidas de Donald Trump contra o México é apoiada pela maioria dos mexicanos", indica Excélsior.
Entre os entrevistados, 88% disseram ter uma opinião ruim (40%) e muito ruim (48%) de Trump, enquanto 69% disseram concordar sobre como Peña Nieto tem administrado a relação com os Estados Unidos.
Além disso, 69% disseram concordar com a decisão de Peña Nieto de cancelar a reunião que estava marcada para esta terça-feira em Washington após a insistência de Trump de fazer o México pagar pelo muro que pretende construir na fronteira entre os dois países.
Em outras questões, 87% afirmaram que o governo deve se recusar a pagar pelo muro, enquanto 76% acreditam que sobre o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) o melhor será negociar.
A popularidade de Peña Nieto enfrenta um mínimo histórico, com a população indignada com a onda incessante de violência, o desaparecimento de 28.000 pessoas, incluindo 43 estudantes de Ayotzinapa, e uma economia perturbada e marcada por um aumento de até 20% no preço dos combustíveis em 2017.
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