Padilha é o prato principal da delação de Funaro
Preso há sete meses, o empresário Lúcio Funaro acenou, pela primeira vez, com o desejo de fazer uma delação premiada; segundo o colunista Lauro Jardim, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, é um dos personagens principais de Funaro; além dele, Geddel Vieira Lima também está na "linha de frente" da delação do ex-aliado; "Geddel se desesperou nas últimas semanas ao saber que Lúcio Funaro vinha se preparando para fazer uma delação premiada. Passou a telefonar insistentemente para a mulher de Funaro para prestar solidariedade e, como quem não quer nada, saber se ele já havia começado a delatar", diz o jornalistaSegundo o colunista Lauro Jardim, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, citado pelo ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho como "preposto" de Michel Temer no recebimento de propina de R$ 10 milhões, é um dos personagens principais de Funaro.
De acordo com Lauro Jardim, o ex-secretário de Governo Geddel Vieira Lima está "desesperado" com a delação do ex-aliado. "Geddel se desesperou nas últimas semanas ao saber que Lúcio Funaro vinha se preparando para fazer uma delação premiada. Passou a telefonar insistentemente para a mulher de Funaro para prestar solidariedade e, como quem não quer nada, saber se ele já havia começado a delatar", diz o jornalista.
Parte da fortuna foi ampliada por meio de negócios com o governo federal, enquanto exercia funções públicas. As duas principais empresas do peemedebista têm contratos de R$ 703 milhões com bancos controlados pela União.
CEARÁ 247
Contratos com a União ampliam fortuna de Eunício Oliveira
Favorito para substituir Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) controla empresas que têm contratos de R$ 703 milhões com bancos controlados pela União; por meio da Confederal e a Corpvs, que prestam serviços de vigilância, limpeza e transporte de valores, Eunício tem contrato com o Banco do Brasil, no valor de R$ 542,8 milhões por serviços contratados em dez Estados e no DF, entre 2015 e 2019; a Caixa, que tem parte da cúpula loteada pelo PMDB, vai desembolsar outros R$ 147 milhões entre 2011 e 2019; além do Banco Central fechou outro contrato, de R$ 14 milhões, entre 2014 e 2017; Odebrecht acusa Eunício de receber R$ 2 milhões para ajudar na aprovação de uma Medida ProvisóriaSomam-se a essas cifras os valores pactuados com diversos outros órgãos da administração direta, a exemplo do Ministério da Saúde e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que renderam R$ 70 milhões à Confederal nos últimos dois anos.
Entre 2010 e 2014, o patrimônio declarado por Eunício quase triplicou. Em 2010, quando concorreu ao Senado, ele reportou à Justiça eleitoral ter bens de R$ 36,7 milhões, valor que saltou para os R$ 99 milhões informados quatro anos depois, época da campanha derrotada ao Governo do Ceará.
O executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, delator da Operação Lava Jato, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pago suborno a Eunício, em duas parcelas de R$ 1 milhão cada, entre outubro daquele ano e janeiro de 2014. O valor seria contrapartida à aprovação da medida provisória 613, que tratava de incentivos tributários.
O senador também é citado em outra delação, fechada pelo ex-diretor da Hypermarcas Nelson Mello. Em depoimentos à PGR, ele contou ter pago, por meio de contratos fictícios, R$ 5 milhões em caixa 2 para a campanha do peemedebista ao Governo do Ceará, em 2014. Relatou também que a ajuda financeira foi solicitada por um sobrinho do congressista, de nome Ricardo.
COPIADO http://www.brasil247.com/
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