Os sipaios do petróleo No Estadão, a confirmação daquilo que já vinha sendo destacado aqui: o governo golpista está numa louca corrida para entregar o pré-sal, sem piedade. E mais rápido do que estava sendo pensado: quer quatro..Temer corre para completar entrega do pré-sal.

Por que tanto olho no nosso pré-sal? Porque não estão achando óleo para os próximos 20 anos

...o pré-sal somam 176 bilhões de barris.Globo chamavam de patrimônio inútil.....já vinha sendo destacado aqui: o governo golpista está numa louca corrida para entregar o pré-sal, sem piedade.


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Os sipaios do petróleo

No Estadão, a confirmação daquilo que já vinha sendo destacado aqui: o governo golpista está numa louca corrida para entregar o pré-sal, sem piedade. E mais rápido do que estava sendo pensado: quer quatro...

Os sipaios do petróleo

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No Estadão, a confirmação daquilo que já vinha sendo destacado aqui: o governo golpista está numa louca corrida para entregar o pré-sal, sem piedade.
E mais rápido do que estava sendo pensado: quer quatro leilões ainda este ano, dois deles da mais rica província descoberta neste século no planeta.
No primeiro primeiro, o natural seria que das quatro áreas unitizadas (agregadas a campos já licitados, que mostraram ultrapassar o perímetro da concessão, três ficariam com a Petrobras. Carcará, Tartaruga Verde, Sapinhoá. A outra, Gato do Mato – cuja concessão, anterior à Lei da Partilha, pertence à Shell (80%) e à francesa Total (20%) – ainda era  objeto de discussões jurídicas, porque a área em torno do campo pertence à União e sua concessão deveria seguir as novas regras.
Mas isso seria o natural. Porque a Petrobras vendeu Carcará à norueguesa Statoil  e Tartaruga Verde à australiana Karoon, negócio que ainda está bloqueado pela Justiça mas, se conhecemos bem como é nosso poder judiciário, será liberado.
Dá para entender, portanto, porque estes campos entraram logo na lista das vendas da direção entreguista implantada na Petrobras.
É possível que o descaramento não chegue à entrega da área ao Sul de Sapinhoá (antes, conhecida como Sul de Guará). É que Sapinhoá é o segundo maior campo de petróleo do pré-sal, produzindo um quinto de todo o petróleo e gás da região, com cerca de 260 mil barris de óleo equivalente, em apenas 10 poços, ligados aos navios Cidade de Ilhabela e Cidade de São Paulo.
Mas o pior ainda está por vir, com a decisão de licitar novas áreas do pré-sal,  onde desde o início já não vigorará a obrigatoriedade de 30% ficarem com a Petrobras e que ela os opere. Fazer isso com os preços do petróleo ainda deprimidos em relação a seus valores históricos – e com a nossa petroleira sob uma polítrica de encolher-se, ao invés de expandir-se – é simplesmente um ato de traição nacional.
É aquilo que o Papa Francisco, semana passada, chamou de sipaios – nome dos indianos que serviam às tropas coloniais inglesas:
Há  aqueles que  se prestam a isso. Em nosso país [a Argentina], temos uma palavra para descreve -los : os sipaios. É  uma palavra clássica, que está em idioma nacional. O sipaio  é aquele que vende o país à potência estrangeira que pode lhe dar mais lucro. E na  história argentina, por exemplo, há sempre algum político sipaio . Ou alguma postura política sipaia .
Na Argentina, “cipayo” é o mesmo que traidor e vende-pátria.
Temos mesmo sipaios por aqui.

Temer corre para completar entrega do pré-sal

GARCOM
Enquanto estamos ocupado assistindo às batalhas campais nas penitenciárias e em discutir quem será o dono dos segredos da Lava Jato, o governo Temer acelera a entrega de nossas jazidas de petróleo, na hora em que o mundo corta tanto a exploração que retorna em meio século o nível das descobertas.
A Reuters anuncia que  ” o governo federal pretende realizar em novembro o segundo leilão deste ano de áreas de petróleo e gás localizadas na camada pré-sal, e quer realizar outro leilão do pré-sal em 2018″.
O primeiro, a entrega de áreas vizinhas a campos já licitados – no jargão técnico, a unitização de áreas produtoras –  o governo quer  antecipar para o primeiro semestre deste ano.
Portanto, três leilões num curto espaço de tempo.
Com o petróleo ainda em preços baixos, os preços também serão baixos.
E as condições, mais favoráveis aos estrangeiros: a matéria fala que o petróleo exportado pode ser considerado na conta de “conteúdo nacional”, em lugar de navios, equipamentos, insumos industriais produzidos aqui, gerando emprego e renda.
É a canalha vende-pátria a todo vapor, criando os fatos consumados que uma esquerda de cabeça frouxa, depois, irá respeitar na base da “segurança jurídica” e do “honrar contratos”.
O ladrão roubou, mas temos de garantir os direitos do receptador que, afinal, pagou o preço que o larápio pediu.

Por que tanto olho no nosso pré-sal? Porque não estão achando óleo para os próximos 20 anos

PEAK
Quer entender em poucos minutos a razão da voracidade estrangeira sobre o nosso pré-sal?
Leia a matéria da Reuters, publicada agora há pouco, em que uma respeitada consultoria norueguesa, a Rystad Energy, relata que, em 2016, “as descobertas de petróleo e gás natural ao redor do mundo caíram no ano passado para o menor nível desde os anos 1940” com o mapeamento de jazidas de apenas 6 bilhões de barris em todo o planeta, somando petróleo e gás natural.
É metade do em alguns campos do nosso pré-sal. Libra e  Búzios (ex- Franco) têm até 12 bilhões de reservas e as estimativas para todo o pré-sal somam 176 bilhões de barris.
Que seja menos, 120 bilhões e ainda assim são 20 vezes todo o petróleo que se descobriu no mundo em 2016.
Estes seis bilhões de barris sustentariam o consumo mundial por um ano apenas nos níveis dos anos 40.
É claro que este volume ínfimo de descobertas se deveu em parte à retração das pesquisas por petróleo em função da queda do preço.
Mas a razão, mesmo, é que não há fronteira exploratória visível e viável fora do pré-sal brasileiro, ao menos não em escala gigante. Havia o Ártico, mas a Shell abandonou a exploração, sobretudo por ser caríssima, perigosa mas, também, questionada pelos aspectos ambientais.
Não há, exceto nosso polígono do pré-sal, onde o sucesso exploratório anda, nas perfurações da Petrobras, na faixa de 100%: ou seja, furou, achou.
É, aquele mesmo que os vende-pátria da Globo chamavam de patrimônio inútil.
É por isso que a canalha entreguista tem tanta pressa em tornar a entrega do pré-sal um fato consumado, que um governo com um mínimo de responsabilidade e amor ao país não entregaria.
E que terá de tomar de volta dos que os entregarem, mandando às favas o respeito aos contratos.
Não pode haver contrato válido se firmado com quem roubou a propriedade de um povo.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/e

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