Bolsonaro discute Venezuela e Cuba com secretário da OEA
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) discutiu na manhã de hoje a política da Venezuela e de Cuba com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o uruguaio Luis Almagro.
O governo brasileiro considera que ambos os países vivem uma ditadura sob Nicolás Maduro e Miguel Díaz-Canel, respectivamente.
A crise política e econômica na Venezuela deverá ser um dos principais temas a serem discutidos entre Bolsonaro e o presidente americano, Donald Trump. Eles se encontrarão daqui a uma hora em visita oficial na Casa Branca.
Segundo apurou a reportagem, na reunião, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) criticou gestões passadas da OEA, porque a organização não reprovava o governo venezuelano enquanto a escalada ditatorial se agravava.
Agora, afirmou, a situação ficou mais difícil de ser revertida e a instituição tem de correr atrás do tempo perdido.
Pelo Twitter, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que estava presente no encontro, afirmou que Almagro está "sempre atento às liberdades individuais" e fez "duras críticas e denúncias" contra os regimes venezuelano e cubano. Na saída da Blair House, Almagro preferiu não falar com a imprensa sobre como tinha sido a reunião.
Embora os Estados Unidos já tenham aventado a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela, a ação é descartada, ao menos até o momento, pelo Brasil. Os dois países reconhecem Juan Guaidó como presidente interino autoproclamado. Bolsonaro, inclusive, recebeu Guaidó no Palácio do Planalto, em Brasília, no início do mês.
O encontro de Bolsonaro com Almagro aconteceu na Blair House, residência do complexo da Casa Branca onde o presidente está hospedado em Washington, e contou com a participação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e Eduardo Bolsonaro.
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