Após três dias de silêncio, Temer briga pela palavra acidente

Após três dias de silêncio, Temer briga pela palavra acidente

Beto Barata Criticado por ter se omitido diante da carnificina de Manaus, onde 56 presos que estavam sob a tutela do Estado foram mortos e decapitados, Michel Temer foi às redes sociais para defender sua manifestação tardia desta quinta-feira, em que definiu o ocorrido como um "acidente pavoroso"; como professor de português, Temer publicou sinônimos de acidente, como "desastre" e "fatalidade"; nas redes sociais, ele voltou a ser criticado, uma vez que a explosão do sistema carcerário era uma tragédia anunciada

5 de Janeiro de 2017 às 18:58 //
247 - Depois de ficar três dias em silêncio, após o massacre ocorrido no último domingo 1º no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, deixando 56 detentos mortos, Michel Temer causou polêmica nesta quinta-feira 5 ao tratar o episódio como um "acidente desastroso".
A expressão teve uma repercussão bastante negativa na imprensa e nas redes sociais, fazendo com que Temer saísse em defesa da palavra "acidente" nesta tarde em sua conta no Twitter.
"Sinônimos da palavra "acidente": tragédia, perda, desastre, desgraça, fatalidade", postou Temer. Para auxiliares do Planalto, o uso da palavra não foi equivocado. A reação sobre seu discurso foi recebida com surpresa pelos integrantes da equipe do governo.
A declaração do presidente foi feita nesta manhã, na abertura da reunião com o Núcleo Institucional do governo. Nas redes sociais da presidência, que repercutia trechos do discurso, a fala foi omitida.
"Eu quero, em uma primeira fala, mais uma vez solidarizar-me com as famílias que tiveram os seus presos vitimados naquele acidente pavoroso que ocorreu no presídio de Manaus. Nossa solidariedade, portanto, é uma solidariedade governamental e, tenho certeza, apadrinhada por todos aqueles que aqui se acham", discursou Temer.
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