O “novo” Temer, o do marketing, é um fiasco anunciado Meu colega Tales Faria, editor do ótimo Poder 360, publica a curiosa tentativa de metamorfose que estaria sendo planejada por marqueteiros para Michel Temer, que estaria já mostrando os primeiros sinais de sair do...


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O “novo” Temer, o do marketing, é um fiasco anunciado

Meu colega Tales Faria, editor do ótimo Poder 360, publica a curiosa tentativa de metamorfose que estaria sendo planejada por marqueteiros para  Michel Temer, que estaria já mostrando os primeiros sinais de sair do...
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Meu colega Tales Faria, editor do ótimo Poder 360, publica a curiosa tentativa de metamorfose que estaria sendo planejada por marqueteiros para  Michel Temer, que estaria já mostrando os primeiros sinais de sair do casulo.
“(..)os marqueteiros convenceram o presidente de que ele tem que mostrar uma postura mais agressiva. Não dá mais para se apresentar em público como uma mistura de mordomo e velho professor de latim.(…)
O novo Temer proposto pelos marqueteiros não  mais ficará em público esfregando e abanando as mãos, apontando ora para um lado, ora para outro, como se estivesse dando uma palestra para juristas e alunos de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo.
Bem. É isso que ele combinou com seus assessores. Não se sabe se conseguirá.”
Não leva o menor jeito, Tales, não leva. O pior conselho que um marqueteiro pode dar a um marquetado é não ser o que se é. O que deve conter são apenas os exageros, mas como contê-los em quem o mais simpático é justamente o ar de mistura de mordomo e de velho professor de Latim?
O que Temer tem de força e oportunidades, que ser opor à fraqueza de sua ilegitimidade e à ameaça da crise econômica?
Comando? Como se oscila entre bravas e recuos, às vezes no mesmo dia? Autoridade moral,  se está citado na lista da Odebrecht com data, local, endereço e nome do apanhador de dinheiro? Respeito político, alguém que é chamado, na maior sem-cerimônia de “pinguela” e “é o que temos” pelo seu aliado e antecessor Fernando Henrique?
Se não tem força, exceto a de ser obedecido – sabe-se lá por quanto tempo – por um rebanho parlamentar que manja nos cochos do poder, menos ainda parece haver oportunidades à frente de Temer. A prometida “retomada do crescimento”, que lhe poderia maquiar a mediocridade faz forfait e não veio à festa golpista. E o céu no Hemisfério Norte está carregado, pronto para chuvas, trovoadas e raios.
Mas o próprio Tales mostra o roteiro da marquetagem de Temer, que qualquer diretor de publicidade olharia e perguntaria se quem o imaginou está louco:
“Se não dá para tentar convencer o povo com as mesmas promessas, o novo Temer resolveu trucar e apostar mais alto. À volta do crescimento e à estabilidade política, Temer acrescentou muitas outras promessas: 2017 será o ano também da queda das taxas de juros, da retomada dos empregos e até de água no Sertão”.
Porque até o mais primário manualzinho de marketing ensina que o seu foco deveria estar na satisfação das necessidades dos clientes é é obvio que o prometido e não realizado – cestinha que já anda bem cheia no Governo Temer – frustra mais do que a abordagem honesta dos problemas e limitações de um governo.
Particularmente, como oposição, acho ótimo que Temer siga estes conselhos, embora esta marquetagem troncha vá custar um bom dinheiro aos cofres públicos. Quanto mais chamar a atenção para o que diz irá fazer, mais as pessoas compreenderão o que não fez.
Mas se Temer não quiser ler nada sobre marqueting, que pegue um dos livrinhos de fábulas na estante do Michelzinho e leia aquela história da roupa nova do Rei.
copiado http://www.tijolaco.com.br/

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