O que o silêncio de Temer fala sobre o massacre de Manaus Com Temer, um enxurrada de dólares…Mas para fora do Brasil A primeira batalha da Previdência é a Presidência da Câmara

mudo 6

O que o silêncio de Temer fala sobre o massacre de Manaus

A Folha chama a atenção sobre o fato de Michel Temer, ao contrário do que aconteceu em outras tragédias, não ter emitido qualquer declaração sobre o massacre de 56 presos em Manaus. Mais de...


mudo
A Folha chama a atenção sobre o fato de Michel Temer, ao contrário do que aconteceu em outras tragédias, não ter emitido qualquer declaração sobre o massacre de 56 presos em Manaus.
Mais de 48 horas após o massacre de presos no Amazonas, o presidente Michel Temer mantém silêncio público e não se pronunciou oficialmente sobre a matança que vitimou 56 pessoas na segunda-feira.
“Até o Papa Francisco”,  lembra o jornal, lamentou o massacre.
Não é a única: até a Veja cobra: Temer? Nem um pio.
O silêncio de Michel Temer é eloquente. É o medo de confrontar boa parte de seus apoiadores que acha que é bom mesmo que morram, às dezenas, às centenas, aos milhares os 650 mil detentos deste país, a grande maioria vivendo em condições desumanas.
Logo ele, professor de Direito Constitucional, que sabe mais que ninguém que a integridade física dos custodiados é responsabilidade indeclinável do Estado Brasileiro.
Por ele falou o seu Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para jogar a responsabilidade exclusivamente sobre o governador do Amazonas, ao dizer que este saberia dos planos para a rebelião e “não avisou”.
Covardes.
Aliás, eles e todos os “campeões do encarceramento” que superlotam a cadeia com gente que deveria estar cumprindo pena em liberdade, sem onerar o Estado, mas que cada vez está lá, porque só agora, há seis meses, o STF decidiu que quem é réu primário em crime de tráfico não cometeu crime hediondo e pode, entre outras coisas, ter fiança estipulada, receber indulto e progredir na pena como os demais crimes não-hediondos.
Ah, mas é para liberar as quadrilhas de traficantes? Obvio que não, mas tratar cada um com a gravidade que merece. Um exemplo? 70% das mulheres encarceradas no Brasil  estão na cadeia por “tráfico de drogas”. Você conhece alguma “chefona do tráfico”? É evidente que pagam por viverem com um traficante, guardarem a droga em casa ou lhes servirem de “mulas” ou “aviões”.
Já se disse aqui que, com esta política carcerária, seria melhor abrirmos logo campos de concentração porque não há uma pessoa mentalmente sadia que possa achar que é possível administrar com alguma eficiência e sem episódios como os de Manaus – que acontecem todo dia, em menor escala – quase 700 mil presos.
Não conseguimos isto com hospitais, com escolas e vamos conseguir com presídios?
enxurrada 13

Com Temer, um enxurrada de dólares…Mas para fora do Brasil

Uma semana depois da usurpação do cargo de Dilma Rousseff por Michel Temer, o colunista Lauro Jardim, de O Globo, publicava que o  ” comandante da subsidiária brasileira de um grande banco


enxurrada
Uma semana depois da usurpação do cargo de Dilma Rousseff por Michel Temer, o colunista Lauro Jardim, de O Globo, publicava que o  ” comandante da subsidiária brasileira de um grande banco estrangeiro” dizia que o “mercado” esperava apenas a confirmação do impeachment para despejar aqui “uma enxurrada de dólares em investimentos diretos, em bolsa e bonds. Algo como US$ 50 bilhões”.
Sete meses depois, a Agência Reuters publica que a “enxurrada de dólares” foi, sim, para fora do país e , realmente, “algo como US$ 50 bilhões”.
Aliás, exatos 51,562 bilhões de dólares, o triplo das perdas cambiais financeiras de 16,071 bilhões de dólares registradas em 2015.
O comemorado saldo comercial de US$ 45 bilhões, obtido graças à brutal contração de 20% nas importações  provocada pelo declínio da produção aqui, portanto, não chegou para zerar a conta.
Ficamos 4,25 bilhões de dpólares no vermelho, contra um resultado positivo de 9,4 bi de dólares em 2015.
Eu fico pensando como estes “preditores da retomada” não têm vergonha na cara  de continuar dizendo o mesmo, só que agora com o capital estrangeiro esperando o massacre dos velhinhos com a reforma da Previdência.
Depois disso vão botar a culpa em quem, na criancinhas  e chamar Herodes?
estrangeiro” dizia...





prescam 9

A primeira batalha da Previdência é a Presidência da Câmara

Não foi à toa que Michel Temer deixou de  ir a Davos desfilar a sua insignificância entre as maiores fortunas do planeta. Ele sabe que a viabilidade da única coisa que tem a oferecer...


prescam
Não foi à toa que Michel Temer deixou de  ir a Davos desfilar a sua insignificância entre as maiores fortunas do planeta.
Ele sabe que a viabilidade da única coisa que tem a oferecer em troca de sua permanência no poder é a degola dos direitos sociais do povo brasileiro.
E que precisa de um presidente da Câmara que lhe seja dócil e a faça aprovar a toque de caixa.
Rodrigo Maia já fez, publicamente, esta profissão de fé sabuja.
Rogério Rosso, um “centrão light”, com aquele seu ar de macarrão sem sal e sem molho, mantém a candidatura, mas que sobre mesmo o tom é Jovair Arantes, que é uma máquina de acordos e conchavos dentro daquela Casa.
Promete levar ao Supremo até uma contestação a eventual reeleição de Maia, o que tem mais efeito político que jurídico, em princípio.
Porque significa colocar a contestação aberta  a Maia à frente do corporativismo parlamentar.
É significativo que André Moura, líder do governo Temer tenha estado na reunião de articulação da candidatura Jovair.
Temer tinha  de 70 a 80% da Câmara.
Pode até conservar os 50% para eleger Rodrigo Maia, mas isso não basta para os 60% que exige a reforma da Previdência, sobretudo porque deixa sequelas fundas, como já se vê.
Temer teria a solução sem Maia candidato, o que deixaria Jovair e Rosso, que não se entendem, disputando e daria à aliança PSDB-Dem o papel de fiel da balança da disputa.
Mas só se  houver “ajuda” judicial para isso, porque estes são hoje seus únicos aliados “programáticos” na pauta de maldades.
Como diria Galvão Bueno, a coisa já esteve melhor para o Michel.
Até  porque, além dos deputados eleitores de Brasília, há um outro, silencioso, lá em Curitiba.
Eduardo Cunha pode não ter mais votos no plenário, mas tem poder – e muito – de tirar.
E o caminho para atingir Maia tem nome.
O nome dele é Moreira.
copiado  http://www.tijolaco.com.br/blog

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...