Saúde
Bactéria super resistente não dá sintomas e alastra-se mais que previsto
Bactéria super resistente não dá sintomas e estará a alastrar-se mais rapidamente que previsto
Uma
bactéria super resistente, conhecida como CRE, poderá estar a
alastrar-se mais rapidamente do que o previsto, segundo um estudo médico
revelado esta segunda-feira nos Estados Unidos.
De
acordo com os investigadores, a transmissão desta bactéria de pessoa
para pessoa poderá muito bem estar a ocorrer sem qualquer tipo de
sintomas.
"Muitas vezes falamos sobre a
crescente onda de resistência aos antibióticos em termos apocalípticos.
No entanto, devemos sempre lembrar-nos que as pessoas que estão em
maior risco estariam em risco de qualquer outra infeção, porque elas
estão muitas vezes entre as pessoas mais frágeis no sistema de saúde.
Embora o foco típico tenha sido no tratamento de pacientes doentes com
infeções relacionadas à CRE, as nossa investigações sugerem que a CRE
está a espalhar-se além dos casos óbvios de doença. Precisamos olhar
mais atentamente para este tipo de transmissão dentro das nossas
comunidades e instalações de saúde se quisermos eliminá-la", revelou
William Hanage, um dos responsáveis por este estudo.
Refira-se
que já na semana passada ficou a saber-se da morte de uma mulher no
estado do Nevada devido a esta bactéria. Apesar da notícia ter sido
apenas pública na última sexta-feira, esta mulher acabou por morrer em
agosto do ano passado, isto depois da infeção bacteriana ter resistido
aos 26 tipos de antibióticos disponíveis nos Estados Unidos.
De
acordo com alguns dados estatísticos, a CRE é já responsável por cerca
de 9300 infeções e 600 mortes por ano nos Estados Unidos.
copiado http://www.dn.pt/
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