tensão Estátua de escravas sexuais opõe Tóquio e Seul A questão das mulheres de conforto é motivo de tensão entre a Coreia do Sul e o Japão.

A questão das mulheres de conforto é motivo de tensão entre a Coreia do Sul e o Japão.

A questão das mulheres de conforto é motivo de tensão entre a Coreia do Sul e o Japão.
O governo japonês chamou ontem o embaixador em Seul em protesto por ter sido erigida uma estátua junto do seu consulado em Pusan, no Sudeste da Coreia do Sul, idêntica àquela que se encontra diante da embaixada nipónica na capital sul-coreana. As estátuas representam uma mulher, descalça e sentada numa cadeira, numa homenagem às "mulheres de conforto", forçadas a serem prostitutas nos bordéis do exército japonês durante a II Guerra Mundial na Ásia.
Para o governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, a colocação da estátua em Pusan viola os termos de um acordo assinado em dezembro de 2015 entre Tóquio e Seul sobre a questão. O acordo devia resolver de forma definitiva o diferendo em torno das "escravas sexuais", como são designadas estas mulheres na Coreia do Sul e também por certas correntes políticas e de interpretação histórica no Japão.
No acordo, Tóquio comprometeu-se à entrega do equivalente a oito milhões de euros a uma fundação de apoio às "mulheres de conforto", a ser gerido pelas autoridades de Seul, e o primeiro-ministro Abe apresentou um pedido de desculpas à presidente Park Geun-hye. Por seu lado, Seul considerou a questão "definitiva e irreversivelmente" ultrapassada e comprometeu-se a não voltar a criticar o Japão na matéria e a considerar a retirada da estátua diante da representação diplomática nipónica na capital, que foi colocada por ativistas em 2011.
Um porta-voz do governo de Tóquio classificou a colocação da estátua em Pusan, que ocorreu no penúltimo dia de 2016, como "profundamente lamentável", adiantando que as consequências são o imediato adiamento das negociações bilaterais "de alto nível" no plano económico. A decisão de chamar o embaixador, justificou o mesmo porta-voz, foi tomada quando se tornou claro que Seul "não iria atuar" para remover a estátua.
Segundo a BBC, existem, além das duas referidas, mais 37 estátuas idênticas em diferentes pontos da Coreia do Sul. Mas só aquelas estão junto de edifícios diplomáticos nipónicos.
 copiado  http://www.dn.pt/

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