17/01/2017 - 11:15
Trump homenageia Luther King após atacar ícone dos direitos civis
O
presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou nesta
segunda-feira o líder do movimento pelos direitos civis Martin Luther
King ao se reunir com seu filho mais velho, dias após atacar John Lewis,
outro ícone dos direitos civis.
"Celebrem o Dia de Martin Luther King e todas as coisas maravilhosas que ele defendeu", tuitou Trump antes da reunião, por ocasião do dia em que os Estados Unidos recordam o nascimento do líder negro. "Prestem homenagem ao grande homem que foi".
Martin Luther King III considerou que o encontro com o futuro presidente, na Trump Tower de Nova York, foi "construtivo".
Trump "disse que vai representar os americanos, repetiu isto várias vezes", revelou King III.
Durante o encontro, os dois analisaram a questão dos direitos eleitorais, que afetam de forma desproporcional os eleitores das minorias.
Os afro-americanos são tradicionalmente eleitores do Partido Democrata, e alguns acreditam que os governadores republicanos buscam limitar sua participação criando determinadas leis eleitorais.
"O ponto de partida do movimento moderno pelos direitos civis foi o direito ao voto", disse o filho de Luther King. "Está muito claro que o sistema não está trabalhando ao máximo".
Este encontro parece um gesto tranquilizador de Trump em relação aos negros americanos, dias após o presidente eleito atacar John Lewis, legislador democrata e um dos líderes pelos direitos civis que ajudaram Martin Luther King a organizar a marcha de 1963 em Washington.
Lewis anunciou que não assistirá à cerimônia de posse de Trump, no próximo dia 20 de janeiro, por considerar que trata-se de um "presidente ilegítimo".
Trump reagiu com vários tuítes, um deles recuperando um dos temas da campanha, segundo o qual os negros americanos vivem em bairros pobres onde não têm acesso à educação e ao trabalho.
"O congressista John Lewis deveria dedicar mais tempo à ajudar seu distrito, que está em situação horrível e caindo aos pedaços, em vez de criticar falsamente os resultados da eleição", escreveu Trump.
Trump homenageia Luther King após atacar ícone dos direitos civis
AFP/Arquivos / Bryan R. Smith
Donald Trump em 13 de janeiro de 2017 em Nova York
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump,
homenageou nesta segunda-feira o líder do movimento pelos direitos civis
Martin Luther King ao se reunir com seu filho mais velho, dias após
atacar John Lewis, outro ícone dos direitos civis."Celebrem o Dia de Martin Luther King e todas as coisas maravilhosas que ele defendeu", tuitou Trump antes da reunião, por ocasião do dia em que os Estados Unidos recordam o nascimento do líder negro. "Prestem homenagem ao grande homem que foi".
Martin Luther King III considerou que o encontro com o futuro presidente, na Trump Tower de Nova York, foi "construtivo".
Durante o encontro, os dois analisaram a questão dos direitos eleitorais, que afetam de forma desproporcional os eleitores das minorias.
Os afro-americanos são tradicionalmente eleitores do Partido Democrata, e alguns acreditam que os governadores republicanos buscam limitar sua participação criando determinadas leis eleitorais.
"O ponto de partida do movimento moderno pelos direitos civis foi o direito ao voto", disse o filho de Luther King. "Está muito claro que o sistema não está trabalhando ao máximo".
Este encontro parece um gesto tranquilizador de Trump em relação aos negros americanos, dias após o presidente eleito atacar John Lewis, legislador democrata e um dos líderes pelos direitos civis que ajudaram Martin Luther King a organizar a marcha de 1963 em Washington.
Lewis anunciou que não assistirá à cerimônia de posse de Trump, no próximo dia 20 de janeiro, por considerar que trata-se de um "presidente ilegítimo".
Trump reagiu com vários tuítes, um deles recuperando um dos temas da campanha, segundo o qual os negros americanos vivem em bairros pobres onde não têm acesso à educação e ao trabalho.
"O congressista John Lewis deveria dedicar mais tempo à ajudar seu distrito, que está em situação horrível e caindo aos pedaços, em vez de criticar falsamente os resultados da eleição", escreveu Trump.
UE 'não precisa de conselhos externos', responde Hollande a Trump
A
União Europeia "não precisa de conselhos externos" para tomar suas
decisões, afirmou o presidente francês, François Hollande, nesta
segunda-feira, em resposta às críticas do presidente eleito americano,
Donald Trump, sobre a UE.
"Afirmo aqui, a Europa estará sempre disposta a continuar com a cooperação transatlântica, mas esta será determinada em função de seus interesses e seus valores. Não precisa de conselhos externos para lhe dizer o que tem que fazer", declarou Hollande, ao condecorar, em Paris, a embaixadora americana em fim de missão, Jane Hartley.
Em declarações aos jornais The Times e Bild, Trump considerou uma boa decisão a saída do Reino Unido do bloco europeu e previu que "outros países deixarão" a UE, segundo ele, por causa da crise migratória.
O futuro presidente previu também que o Brexit será um
sucesso e qualificou de "erro catastrófico" a decisão da chanceler
alemã, Angela Merkel, de acolher imigrantes "ilegais".
UE 'não precisa de conselhos externos', responde Hollande a Trump
POOL/AFP / PHILIPPE WOJAZER
O presidente francês, François Hollande, em Paris, no dia 16 de janeiro de 2017
A União Europeia "não precisa de conselhos externos"
para tomar suas decisões, afirmou o presidente francês, François
Hollande, nesta segunda-feira, em resposta às críticas do presidente
eleito americano, Donald Trump, sobre a UE."Afirmo aqui, a Europa estará sempre disposta a continuar com a cooperação transatlântica, mas esta será determinada em função de seus interesses e seus valores. Não precisa de conselhos externos para lhe dizer o que tem que fazer", declarou Hollande, ao condecorar, em Paris, a embaixadora americana em fim de missão, Jane Hartley.
Em declarações aos jornais The Times e Bild, Trump considerou uma boa decisão a saída do Reino Unido do bloco europeu e previu que "outros países deixarão" a UE, segundo ele, por causa da crise migratória.
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