Uau! Miriam Leitão descobre que Trump “mela” qualquer previsão para a economia Eu estava me sentindo um pouco solitário, de tantas vezes que repetia aqui que era para colocar as barbas de molho em matéria de economia com a iminência da posse...


Uau! Miriam Leitão descobre que Trump “mela” qualquer previsão para a economia

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Uau! Miriam Leitão descobre que Trump “mela” qualquer previsão para a economia

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Eu estava me sentindo um pouco solitário, de tantas vezes que repetia aqui que era para colocar as barbas de molho em matéria de economia com a iminência da posse de Donald  Trump, que vai significar um abalo – não se sabe de quantos graus na “escola Richter”, enquanto os comentaristas da grande imprensa praticamente ignoravam os impactos negativos que ela vai trazer para nossa economia, o mais rápido na questão cambial.
Mas hoje, finalmente, diante da revisão para baixo do prognóstico de crescimento da economia  brasileira pelo FMI para 0,2%, Miriam Leitão admite que ” o resultado pode ser pior”, em razão das ” incertezas provocadas pelo governo de Donald Trump”.
Bem, em primeiro lugar, admitir que um crescimento de 0,2% “pode ser pior”, em bom português, é admitir que o PIB poassa ter até um terceiro ano de queda.
Nem o mais um café e um  pão na chapa, uma vez por mês, que o FMI estima possa caber a cada brasileiro está pintando acontecer.
Curioso é que, mais cedo, embalada – embora com ressalvas – no otimismo do discurso de Henrique Meirelles de que “o pior já passou, D. Miriam não deu uma palavra sobre o fato de que o pior pode é estar chegando.
Há um raciocínio básico a ser feito: se Trump, como mostrou nos episódios das fábricas da Ford e da GM e, agorinha, com a Toyota e a BMW, que trazer de volta empregos industriais tem, é claro, de trazer de volta capital financeiro. E isso significa, numa escala ainda não conhecida,  a redução de fluxo de  capitais para o exterior.
Além do que, com políticas protecionistas, os nossos segmentos industriais  que dependem – e cada vez mais – de exportações, passam a ter outro problema além do dólar subvalorizado. Que, aliás, parece ter encerrado  a quinzena de “esperteza” onde se força a venda com quedas e já mostrou sinais de reaquecimento.
O trompaço nas taxas de juros, embora fosse absolutamente natural há dois ou três meses atrás, quando a inflação desceu à casa dos 7% ser decretado a uma semana de Trump é de um imprudência atroz, resultado  da mais pura politicagem, determinada a dar sinais de “ano novo, vida nova”.
copiado  http://www.tijolaco.com.br/blog/

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