Janot: Cunha chefiou célula do crime em Furnas
Presidente da Câmara é descrito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para o Supremo Tribunal Federal como um dos líderes de um esquema de corrupção montado na estatal Furnas Centrais Elétricas; "Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa – especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro", diz Janot, no pedido para abertura do 6º inquérito contra Cunha; em delação premiada, o senador Delcídio do Amaral afirmou que Dilma estancou em 2011 as irregularidades em Furnas, o que motivou o início da vingança de CunhaJanot pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para investigar Eduardo Cunha no sexto inquérito de suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro. "Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa – especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro", diz Janot no pedido.
"Sabemos que essa organização criminosa é complexa e que, tudo indica, operou durante muitos anos e por meio de variados esquemas estabelecidos dentro da Petrobras e da própria Câmara dos Deputados, entre outros órgãos públicos. Embora estes "esquemas" tenham alguma variação entre si, é certo que eles coexistem e funcionam dentro de um conserto maior", completou o PGR.
Em sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral (sem partido) apontou a participação do presidente da Câmara como beneficiário de esquema de propinas em Furnas. Segundo Delcídio, a presidente Dilma Rousseff precisou intervir na estatal, em 2011, cessando as práticas criminosas, o que teria motivado a vingança de Cunha.
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