Kim Kataguiri, do MBL, agora nega aliança com Cunha
Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), disse nesta quinta (5) que nunca apoiou ou foi aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); a manifestação veio após as críticas que Kataguiri recebeu nas redes sociais, de que estaria “tirando o corpo fora” ao endossar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu as atividades de Eduardo Cunha por uma liminar conferida pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato; segundo Kataguiri, a relação com o presidente da Câmara sempre foi “institucional”; Kim se reuniu várias vezes com CunhaSegundo Kataguiri, a relação com o presidente da Câmara sempre foi “institucional”.
“A primeira vez que nos reunimos com ele, aquela da famosa foto com parlamentares de oposição, foi quando protocolamos o pedido de impeachment da presidente Dilma”, disse.
Kataguiri apareceu em mais de uma ocasião ao lado de Eduardo Cunha. Questionado, frisou que seu intuito era garantir o andamento do processo de impeachment. “A relação sempre fui institucional: primeiro, para protocolar a denúncia, depois, para cobrar celeridade no processo”.
Kataguiri foi alvo de críticas ao longo do dia. Por volta das 12h, ele publicou diversas mensagens favoráveis não só a suspensão, mas a uma eventual cassação e prisão de Cunha. Desde então, centenas de usuários do Twitter e do Facebook passaram a criticá-lo por sua posição, considerada oportunista.
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