Um dos signatários do impeachment, o jurista Hélio Bicudo afirmou, em entrevista exclusiva à Jovem Pan que o processo de impeachment não chegou ao fim por conta da decisão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski ter fatiado a votação desta quarta-feira (31).
"Não sei por que cargas d'água isso aconteceu. Isso dá a possibilidade de Dilma atuar na vida pública. Isso é uma contradição com o espírito do impeachment", disse o jurista em entrevista ao repórter Fernando Martins.

Bicudo defendeu ainda que o Supremo Tribunal Federal reexamine a questão tomada hoje, pois Dilma não pode exercer função pública, segundo sua visão. "É uma manobra inconstitucional feita por um político que é contumaz nesse tipo de atuação, que é o presidente do Senado". Questionado se a tese de "golpe" cai por terra após a decisão pelo fatiamento entre impeachment e inabilitação, Hélio Bicudo reafirmou que "nunca houve golpe".
"Essa coisa toda ocorreu dentro das normas constitucionais. As normas não podem prever golpe. Se ela foi afastada e hoje Michel Temer assume as rédeas da nação, isso se deve ao estamento jurídico e político", finalizou.
Confira a entrevista completa:"É uma manobra do Renan" Após fatiamento de votação, Bicudo defende reexaminação pelo STF vídeo aqui


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