Enquanto o golpe caminha, a economia definha…
Você ouviu alguns zilhões de vezes que, consumado o impeachment, a
economia brasileira daria um salto digno do medalhista Thiago Braz,
nosso campeão olímpico. Pura propaganda. Só nos dois dias desta semana
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Você ouviu alguns zilhões de vezes que, consumado o impeachment, a economia brasileira daria um salto digno do medalhista Thiago Braz, nosso campeão olímpico.
Pura propaganda.
Só nos dois dias desta semana em que as atenções estão voltadas para a votação – já definida, concordam quase todos – do afastamento de Dilma Rousseff, há uma enxurrada de notícias que mostram que não há nenhuma recuperação em curso.
O desemprego subiu ao pior nível desde 2002.
O “mercado” prevê inflação mais alta para o ano e retardamento da queda dos juros, portanto.
O índice de atividade da indústria paulista, medido pela Fiesp, que vinha apresentando alguma estabilidade e até altas mínimas, caiu 0,6% em julho na série já ajustada sazonalmente.
9,7% em relação a a julho passado e 9,9% nos sete meses.
Pior: acaba de sair o resultado do Tesouro Nacional.
As receitas caíram 6%, em valores reais, sobre as de julho de 2015, quando já foram um desastre. As despesas, no mesmo período, subiram 3,2%.
O resultado é que o déficit saltou, de julho de 2015 para julho de 2016, de um déficit de R$ 7,8 bi em jul/15 para déficit de R$ 18,6 bi em jul/16.
No acumulado do ano, passamos de passou de déficit de R$ 9,3 bi em 2015 para déficit de R$ 51,4 bi em 2016, nos sete primeiros meses.
Mesmo considerando o pagamento dos atrasados aos bancos públicos (R$ 55 bi) em dezembro de 2015, o que não se repetirá, não é seguro sequer que a exagerada “meta” de déficit de R$ 170 bilhões esteja garantida.
As contas estaduais estão para estourar, ou já estouraram, como no caso do Rio de Janeiro, que já discute como “decretar falência”, ou seja, declarar-se em moratória e parar de fazer seus pagamentos.
A “equipe econômica dos sonhos”, o “dream team” do mercado parece ter um pesadelo pela frente.
COPIIADO http://www.tijolaco.com.br/blog/Você ouviu alguns zilhões de vezes que, consumado o impeachment, a economia brasileira daria um salto digno do medalhista Thiago Braz, nosso campeão olímpico.
Pura propaganda.
Só nos dois dias desta semana em que as atenções estão voltadas para a votação – já definida, concordam quase todos – do afastamento de Dilma Rousseff, há uma enxurrada de notícias que mostram que não há nenhuma recuperação em curso.
O desemprego subiu ao pior nível desde 2002.
O “mercado” prevê inflação mais alta para o ano e retardamento da queda dos juros, portanto.
O índice de atividade da indústria paulista, medido pela Fiesp, que vinha apresentando alguma estabilidade e até altas mínimas, caiu 0,6% em julho na série já ajustada sazonalmente.
9,7% em relação a a julho passado e 9,9% nos sete meses.
Pior: acaba de sair o resultado do Tesouro Nacional.
As receitas caíram 6%, em valores reais, sobre as de julho de 2015, quando já foram um desastre. As despesas, no mesmo período, subiram 3,2%.
O resultado é que o déficit saltou, de julho de 2015 para julho de 2016, de um déficit de R$ 7,8 bi em jul/15 para déficit de R$ 18,6 bi em jul/16.
No acumulado do ano, passamos de passou de déficit de R$ 9,3 bi em 2015 para déficit de R$ 51,4 bi em 2016, nos sete primeiros meses.
Mesmo considerando o pagamento dos atrasados aos bancos públicos (R$ 55 bi) em dezembro de 2015, o que não se repetirá, não é seguro sequer que a exagerada “meta” de déficit de R$ 170 bilhões esteja garantida.
As contas estaduais estão para estourar, ou já estouraram, como no caso do Rio de Janeiro, que já discute como “decretar falência”, ou seja, declarar-se em moratória e parar de fazer seus pagamentos.
A “equipe econômica dos sonhos”, o “dream team” do mercado parece ter um pesadelo pela frente.
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