Apesar da crise, aumenta o número de brasileiros em ranking de bilionários
Do UOL, em São Paulo
O
empresário Luigi Bauducco (na foto) e sua família entraram para a
seleta lista de brasileiros bilionários da "Forbes Brasil". Com
patrimônio estimado em R$ 2 bilhões, ele é dono da Pandurata, empresa
que controla as marcas Bauducco, Visconti, Tommy e Fritex. Clique nas
imagens acima e veja outros bilionários brasileiros Imagem: Letícia Moreira/Folhapress
160, em 2015, para 165 neste ano, de acordo com o ranking de bilionários da revista "Forbes Brasil".
Para calcular o tamanho do patrimônio desses brasileiros, a revista usa como base o valor de mercado das empresas das quais eles têm ações. O levantamento considera o valor das ações em 15 de julho de 2016.
Juntos, os 165 bilionários brasileiros têm um total de R$ 850,76 bilhões --5,47% mais em relação ao ano passado (R$ 806,6 bilhões).
A soma do patrimônio desses endinheirados equivale a 14,41% de tudo o que foi produzido no país em 2015 --o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi de R$ 5,9 trilhões.
Preso desde o ano passado na mesma operação, Marcelo Odebrecht cedeu seu lugar na lista para o pai, Emílio Alves Odebrecht (13º, com R$ 12,9 bilhões), que voltou a assumir o comando do grupo familiar após a prisão do filho.
Por outro lado, sete nomes entraram para o ranking em 2016. O destaque vai para Luigi Bauducco (92º, com R$ 2 bilhões) e família, donos da Pandurata, empresa que controla as marcas Bauducco, Visconti, Tommy e Fritex.
O salto de 23,76% se deve a sua participação na AB Inbev, maior grupo cervejeiro do mundo, segundo a "Forbes Brasil".
Os sócios de Lemman --Marcel Herrmann Telles (3°) e Beto Sicupira (4°)-- também aparecem no topo do ranking, assim como nos dois últimos anos. Telles, 66, tem patrimônio estimado em R$ 48,69 bilhões, e Sicupira, 66, tem fortuna de R$ 43,16 bilhões.
A segunda posição do ranking também ficou igual ao ano passado: o banqueiro Joseph Safra, 77, manteve-se na vice-liderança, com patrimônio avaliado em R$ 56,24 bilhões.
Mesmo com a crise econômica, o número de brasileiros com mais de R$ 1 bilhão subiu de Para calcular o tamanho do patrimônio desses brasileiros, a revista usa como base o valor de mercado das empresas das quais eles têm ações. O levantamento considera o valor das ações em 15 de julho de 2016.
Juntos, os 165 bilionários brasileiros têm um total de R$ 850,76 bilhões --5,47% mais em relação ao ano passado (R$ 806,6 bilhões).
A soma do patrimônio desses endinheirados equivale a 14,41% de tudo o que foi produzido no país em 2015 --o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi de R$ 5,9 trilhões.
Efeito Lava Jato
Neste ano, cinco nomes deixaram a lista em função da perda de valor de seus negócios. Entre eles estão Antônio Queiroz Galvão e família, donos da Queiroz Galvão, empreiteira investigada na operação Lava Jato.Preso desde o ano passado na mesma operação, Marcelo Odebrecht cedeu seu lugar na lista para o pai, Emílio Alves Odebrecht (13º, com R$ 12,9 bilhões), que voltou a assumir o comando do grupo familiar após a prisão do filho.
Novos na lista
Por outro lado, sete nomes entraram para o ranking em 2016. O destaque vai para Luigi Bauducco (92º, com R$ 2 bilhões) e família, donos da Pandurata, empresa que controla as marcas Bauducco, Visconti, Tommy e Fritex.
Mais rico pelo 4º ano seguido
Pelo quarto ano seguido, Jorge Paulo Lemman, 76, é o homem mais rico do Brasil. A fortuna do ex-tenista é avaliada em R$ 103,59 bilhões. No ano passado, era de R$ 83,7 bilhões.O salto de 23,76% se deve a sua participação na AB Inbev, maior grupo cervejeiro do mundo, segundo a "Forbes Brasil".
Os sócios de Lemman --Marcel Herrmann Telles (3°) e Beto Sicupira (4°)-- também aparecem no topo do ranking, assim como nos dois últimos anos. Telles, 66, tem patrimônio estimado em R$ 48,69 bilhões, e Sicupira, 66, tem fortuna de R$ 43,16 bilhões.
A segunda posição do ranking também ficou igual ao ano passado: o banqueiro Joseph Safra, 77, manteve-se na vice-liderança, com patrimônio avaliado em R$ 56,24 bilhões.
Pesquisa "mapeia" como mais ricos do mundo gastam dinheiro
Ampliar
Após
o nascimento de sua primeira filha, o cofundador e diretor-executivo do
Facebook, Mark Zuckerberg, prometeu doar, ao longo da vida, 99% de suas
ações da empresa. As doações serão para uma nova instituição de
caridade, chamada Iniciativa Chan Zuckerberg, organização que leva o
nome de sua mulher e que busca "avançar o potencial humano e promover
igualdade para crianças das próximas gerações". Atualmente, esses
títulos valem aproximadamente US$ 45 bilhões (cerca de R$ 173 bilhões) VEJA MAIS > Imagem: Reprodução/Facebook
Oxigênio pós-impeachment para Michel Temer é efêmero e depende do Congresso
Fernando Rodrigues
Ida para a China e para os EUA em setembro desperdiça tempo
Peemedebista terá de obter sinais claros a favor de reformas
PEC dos gastos é incerta e corre risco real de ficar para 2017
Recessão está no final, mas “feel good factor” ainda vai demorar
O presidente Michel Temer ganha legitimidade a partir da eventual cassação definitiva de Dilma Rousseff. Fica imediatamente mais empoderado. É como se recebesse acesso a um cilindro de nitrox, aquela mistura de gás com uma taxa maior de oxigênio e usada por mergulhadores que ficam mais tempo em águas profundas.
Mas esse oxigênio extra dura pouco. Vai evanescer caso não apareça algum indicador substantivo de que o Congresso aprovará as reformas anunciadas para a economia.
Como Michel Temer vai gastar seus primeiros dias na cadeira? Se for efetivado amanhã como presidente do Brasil (se a cassação de Dilma Rousseff for aprovada), o peemedebista passará 6 dias em viagem para a China. Estará de volta para o feriado de 7 de Setembro (quando o Congresso está às moscas).
Um pouco depois, passará outros 3 dias fora do país. Deve participar da abertura anual da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Ao todo, passará 10 dias de setembro fora do país.
Por causa do feriado do Dia da Independência, que cai numa 4ª feira e esvazia Brasília, o peemedebista terá à sua disposição menos de 15 dias para “trabalhar” o Congresso. Com um fator agravante: quanto mais chega perto do dia 2 de outubro, 1º turno das eleições de prefeitos, mais improdutivo ficam a Câmara e o Senado.
O sucesso do governo de Michel Temer depende sobretudo da capacidade de negociação do Palácio do Planalto para acelerar reformas estruturais.
A principal de todas é a chamada PEC do teto dos gastos. Trata-se de uma emenda constitucional polêmica, que pretende limitar o aumento das despesas públicas ao que foi a taxa de inflação do ano anterior. Seria uma garantia firme de que a administração federal estaria comprometida com o ajuste fiscal.
Quando e se a economia melhorar, o governo também se beneficia. Mas embora existam sinais de que a recessão tem parado de se agravar, o efeito para a população ainda demora a aparecer.
Enquanto isso, resta ao governo apostar nas medidas que o Congresso pode aprovar apontando para um futuro mais tranquilo.
Ao primeiro sinal de fraqueza congressual, o governo certamente passará a ser questionado. Michel Temer terá tempo para refletir sobre esses desafios nos 6 dias de viagem à China.
COPIADO http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/
Peemedebista terá de obter sinais claros a favor de reformas
PEC dos gastos é incerta e corre risco real de ficar para 2017
Recessão está no final, mas “feel good factor” ainda vai demorar
O presidente Michel Temer ganha legitimidade a partir da eventual cassação definitiva de Dilma Rousseff. Fica imediatamente mais empoderado. É como se recebesse acesso a um cilindro de nitrox, aquela mistura de gás com uma taxa maior de oxigênio e usada por mergulhadores que ficam mais tempo em águas profundas.
Mas esse oxigênio extra dura pouco. Vai evanescer caso não apareça algum indicador substantivo de que o Congresso aprovará as reformas anunciadas para a economia.
Como Michel Temer vai gastar seus primeiros dias na cadeira? Se for efetivado amanhã como presidente do Brasil (se a cassação de Dilma Rousseff for aprovada), o peemedebista passará 6 dias em viagem para a China. Estará de volta para o feriado de 7 de Setembro (quando o Congresso está às moscas).
Um pouco depois, passará outros 3 dias fora do país. Deve participar da abertura anual da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Ao todo, passará 10 dias de setembro fora do país.
Por causa do feriado do Dia da Independência, que cai numa 4ª feira e esvazia Brasília, o peemedebista terá à sua disposição menos de 15 dias para “trabalhar” o Congresso. Com um fator agravante: quanto mais chega perto do dia 2 de outubro, 1º turno das eleições de prefeitos, mais improdutivo ficam a Câmara e o Senado.
O sucesso do governo de Michel Temer depende sobretudo da capacidade de negociação do Palácio do Planalto para acelerar reformas estruturais.
A principal de todas é a chamada PEC do teto dos gastos. Trata-se de uma emenda constitucional polêmica, que pretende limitar o aumento das despesas públicas ao que foi a taxa de inflação do ano anterior. Seria uma garantia firme de que a administração federal estaria comprometida com o ajuste fiscal.
Quando e se a economia melhorar, o governo também se beneficia. Mas embora existam sinais de que a recessão tem parado de se agravar, o efeito para a população ainda demora a aparecer.
Enquanto isso, resta ao governo apostar nas medidas que o Congresso pode aprovar apontando para um futuro mais tranquilo.
Ao primeiro sinal de fraqueza congressual, o governo certamente passará a ser questionado. Michel Temer terá tempo para refletir sobre esses desafios nos 6 dias de viagem à China.
COPIADO http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/
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