Repercussão Cunha divulga nota e diz que Dilma segue mentindo Para deputado afastado, petista virou personagem de documentário
- Dilma fala em "chantagem explícita"
Dilma diz ser alvo de preconceito por ser mulher
Em resposta à senadora Regina Sousa (PT-PI), a presidente afastada, Dilma Rousseff, voltou a dizer que tem sido alvo de preconceito contra a mulher durante o trâmite do impeachment, com a ressalva de que isso não motivou o processo. "Nunca vi alguém acusar um homem de ser duro, e a gente sabe que eles são", disse Dilma, lembrando que já foi acusada de ser dura. CItou Guimarães Rosa: "O que a vida quer da gente é coragem". Em sua pergunta, a senadora do Piauí disse que Dilma "não cabe no modelito desenhado pela elite conservadora deste país" por ser militante de esquerda e não ser casada.
Senador Otto Alencar (PSD-BA) revela voto favorável a Dilma
O senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou nesta segunda-feira, 29, que votará contra o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Ex-ministro da petista, ele já havia dado sinalizações de apoio a ela, mas sem declarar qual posição tomaria no julgamento final. Alencar é o 20º senador a tornar público o apoio a Dilma, conforme o Placar do Impeachment do Grupo Estado. Para que o impeachment seja aprovado, são necessários 54 dos 81 votos dos congressistas. Por ora, 53 já divulgaram que sua tendência é concordar com o afastamento. O senador alegou que sua definição não se deu pelo discurso apresentado pela presidente em plenário nesta segunda. "Li todos os autos. Não há crime", justificou. O senador disse que, caso Dilma seja cassada, o principal motivo não serão as fraudes fiscais das quais é acusada: "Será pelos erros políticos que cometeu". As informações são do Estadão Conteúdo.
Dilma tem 'coragem dos inocentes', afirma senadora petista
Ecoando seu colega de partido Lindbergh Farias (PT-RJ), a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) disse que a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), é alvo de um "tribunal de exceção" no processo de impeachment. “A senhora comparece hoje a este Senado com a coragem dos inocentes”, afirmou Fátima. Ela perguntou a Dilma como é ser julgada "por colocar a educação como prioridade". A presidente respondeu defendendo os investimentos em educação e habitação feitos em seu governo.
Fiz 'possível e impossível' para conter crise, diz Dilma
A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse em depoimento no Senado nesta segunda (29), no processo de impeachment, ter feito "todo o possível e o impossível para que o país não tivesse uma crise tão profunda." A resposta foi dada ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para quem o governo da petista privilegiou pagamentos a bancos privados e questionou a imposição de "sacrifícios" aos brasileiros se a economia estava em ordem. Segundo Tasso, "quem está sob julgamento não é a mulher que enfrentou a ditadura, e sim a presidente da República Dilma Rousseff." Dilma respondeu: "Eu não sou duas mulheres, eu sou uma mulher. Por isso me referi à minha vida, e dela tenho muito orgulho". A presidente afastada também declarou que "a crise atingiu todos os países emergentes" e que o Congresso não só não aprovou integralmente as propostas do governo para o ajuste fiscal, como levou adiante as chamadas pautas-bomba que, segundo Dilma, onerou o governo em cerca de R$ 100 bilhões. "Junto com isso começa a Lava Jato", lembrou a presidente afastada. "Eu enfrentei uma sistemática disposição um clima propício ao impeachment", afirmou Dilma, alegando também que "chantagens explícitas" por parte do deputado afastado Eduardo Cunha tiveram espaço em toda a mídia brasileira, "que não prima por ser muito favorável ao meu governo". Para a presidente afastada, a intenção com a acusação de crime de responsabilidade é "reverter a relação de causa e efeito", como se os decretos de créditos suplementar e as pedaladas fiscais fossem responsáveis pela crise -- que provocou, segundo ela, "queda vertiginosa de receita". Dilma afirmou que os parlamentares não tiveram "nenhuma sensibilidade para o país sair da crise". "Se nós continuarmos nessa batida, a crise este ano vai se aprofundar ainda mais, e ano que vem não haverá recuperação", disse.
Jota, via Twitter
Governo Temer rebate "falsas acusações" de retirada de direitos feitas por Dilma em depoimento
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República publicou nota em que acusa a presidente afastada, Dilma Rousseff, de fazer "falsas acusações" sobre a retirada de direitos sociais e trabalhistas. Entre outros temas, o comunicado diz que "não se cogita revogar" a CLT. Leia Mais
Senado retoma sessão do depoimento de Dilma
Após intervalo de uma hora, o Senado retoma as perguntas de senadores à presidente afastada, Dilma Rousseff, no processo de impeachment. Clique em "Leia Mais" e assista ao vivo: Leia Mais
"Não é sempre que a gente consegue trazer o Chico para o Senado", diz Lula
Abatido e rouco, depois de sete horas acompanhando a defesa de Dilma Rousseff no Senado, Luiz Inácio Lula da Silva destacou a força da presidente afastada. "Ela foi bem, centrada. Se os senadores quisessem realmente ouvi-la, teriam de absolvê-la", declarou à revista Piauí . Ele via a sabatina na galeria da Casa, ao lado do cantor e compositor Chico Buarque e de ex-ministros dilmistas. Leia Mais
PM dispara bombas para impedir avanço de manifestação pró-Dilma em SP
Policiais militares dispararam bombas de gás lacrimogênio e bloquearam a avenida Paulista, em São Paulo, na altura do Masp (Museu de Arte de São Paulo) para impedir o avanço de uma manifestação a favor da presidente afastada, Dilma Rousseff, e contra o governo interino de Michel Temer. Uma parte dos manifestantes que saiu da Praça do Ciclista, na região da Consolação, quer seguir até o outro extremo da avenida, no bairro do Paraíso.
São Paulo e Rio têm manifestações a favor de Dilma
A avenida Paulista, em São Paulo, e a região da Candelária, no Rio de Janeiro (foto), são palco neste começo de noite de manifestações favoráveis à presidente afastada, Dilma Rousseff, e contra o governo interino de Michel Temer. Na capital paulista, os manifestantes partiram da Praça do Ciclista, onde os dois sentidos da via estavam bloqueados, e agora seguem no sentido Paraíso. No Rio, por causa da manifestação, a avenida Rio Branco está interditada a partir da avenida Presidente Vargas, com o trânsito sendo desviado para a avenida Passos.
Jota, via Twitter
Cunha divulga nota sobre depoimento de Dilma: "Segue mentindo contumazmente"
O deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse em nota sobre o depoimento da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado, que a petista "segue mentindo contumazmente, visando a dar seguimento ao papel de personagem de documentário que resolveu exercer, após a certeza do seu impedimento". Dilma disse várias vezes, nesta segunda (29) e em outras ocasiões, que a abertura do processo de impeachment contra ela se deve a uma "chantagem" e "desvio de poder" de Cunha para que não fosse julgado no Conselho de Ética da Câmara. Segundo Cunha, as "tentativas de barganha" para que ele não abrisse o processo de impeachment "partiram do governo dela" e não foram aceitas por ele. Leia Mais
Mais da metade dos senadores que interrogaram Dilma votam a favor do impeachment
Dos 28 senadores que já apresentaram questionamentos à presidente Dilma Rousseff, oito são contrários ao impeachment, 16 são favoráveis à saída definitiva da petista da Presidência da República e quatro não se posicionaram. Leia Mais
Em SP, população acompanha votação do impeachment pela TV
População acompanha em São Paulo discurso de defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, aos senadores, durante julgamento final do processo de impeachment em Brasília. Leia Mais
Dilma fez discurso 'duro e emocionante', diz jornal espanhol; veja repercussão
Veículos internacionais falam de 'última batalha" da presidente Dilma Rousseff e da probabilidade de impeachment da mandatária brasileira. Leia Mais
Renan Calheiros cumprimenta Dilma com beijo no rosto
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cumprimenta a presidente afastada, Dilma Rousseff, antes da sessão do julgamento do impeachment em que ela vai responder perguntas dos senadores. Leia Mais
Temer diz que não teve "tempo" para acompanhar discurso de Dilma no Senado
Apesar de ter ficado no Palácio do Jaburu durante toda a manhã, Michel Temer disse que trabalhava em despachos durante a sessão plenário e não teve a "satisfação" de acompanhar o pronunciamento da petista no Senado.
Chico Buarque diz achar "difícil" reversão do impeachment
Jota, via Twitter
Pato da Fiesp mostra que "golpe" afetará só os trabalhadores, afirma Dilma
Dilma diz que pato (da Fiesp) nas manifestações mostra que golpe busca fazer com que só os trabalhadores paguem pela crise.
Dilma diz que há 'conluio' para atrasar julgamento de Cunha
A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse em resposta ao senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que há um "conluio" para que o deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não seja julgado pelo Conselho de Ética da Casa. Segundo Dilma, o julgamento "está sendo adiado para as calendas gregas". "Como condenam uma pessoa inocente por três decretos e o Plano Safra e adiam o julgamento, criam um conluio para evitar este julgamento?", questionou Dilma, em alusão aos crimes de responsabilidade pelos quais é acusada na denúncia que pede seu impeachment. Ela voltou a dizer que o processo contra ela é um "golpe" e uma "eleição indireta" para barrar um "projeto vitorioso nas urnas". Segundo Dilma, Cunha é o padrinho deste "golpe", com os demais apoiadores como coadjuvantes que emprestaram seu nome e sua credibilidade para o que chamou de "chantagem", "desvio de poder" e "tentativa de se furtar a investigações". A presidente afastada disse que o governo interino de Michel Temer defende um programa "ultraliberal, ultraconservador" e "reacionário" diante do "conflito distributivo" proporcionado pela crise econômica e que não chegaria ao poder pelas urnas.
Felipe Amorim, em Brasília
Lewandowski suspende a sessão até 19h
O presidente do STF e da sessão de julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, Ricardo Lewandowski, suspende a sessão até as 19h. Dos 51 senadores inscritos para fazer perguntas, restam ainda 24.Após a sessão ser suspensa, senadores aliados da presidente puxaram um grito de guerra no plenário do Senado: "Dilma, guerreira, da pátria brasileira".
Dilma é julgada por 'tribunal de exceção', diz Lindbergh
Também da tropa de choque de Dilma no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) afirma que a petista é vítima de "um golpe contra os trabalhadores, é um golpe de classe" dado pelas "mesmas aves de rapina que estavam na carta-testamento de Getúlio [Vargas, que se suicidou em 1954 pressionado pela renúncia]$escape.getQuote().Para o petista, Dilma passa por um 'tribunal de exceção' em um julgamento "em que provas não valem nada". Ele afirmou ainda que Dilma "está desmontando o golpe e comovendo o país" e acusa Cunha e Temer de "liderarem uma conspiração parlamentar contra o seu mandato" a partir da votação do conselho de ética contra Cunha. O senador alagoano ainda acusou "as elites dominantes e a burguesia brasileira; a mídia e a Rede Globo" de quererem "de uma vez só acabar com o legado de Lula, rasgar a constituição de doutor Ulysses e a CLT de Vargas".
Dilma afirma ter respeitado manifestações contra seu governo
Em resposta ao senador Álvaro Dias (PV-PR), a presidente afastada, Dilma Rousseff, disse ter sempre respeitado as manifestações nas ruas contra ela e seu governo. "Nós sempre respeitamos as ruas, senador. Sempre disse que preferia a voz rouca das ruas em vez do silêncio das ditaduras", afirmou. Segundo Dilma, em nenhum momento ela tentou "impedir qualquer manifestação em qualquer espaço público". A presidente afastada voltou a dizer que é alvo de um "golpe parlamentar" enquanto não for provado que cometeu crimes de responsabilidade.
"Realidade cedeu lugar à ficção", diz Alvaro Dias sobre discurso de Dilma
Alvaro Dias (PV-PR) começa a interpelação a Dilma elogiando, com ironia, o discurso da presidente afastada ? "meus cumprimentos ao redator", disse. Em seguida, afirmou que, no texto, "a realidade cedeu lugar à ficção" e criticou, na gestão da petista, "o aparelhamento do Estado, o balcão de negócios e o loteamento de cargos públicos". Ele pergunta a Dilma se o impeachment de Fernando Collor "foi golpe" e se a posse de Itamar Franco "foi uma eleição indireta". Ex-tucano, Dias classificou o mandato da petista como "um rotundo fracasso".
'Se há tantos crimes, por que não estão na denúncia?', questiona Dilma
Em resposta ao senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), a presidente afastada, Dilma Rousseff, questionou a alegação feita pelo parlamentar de que seu governo teria se valido de programas sociais como o Bolsa Família e o Fies (financiamento para estudantes) para conquistar a reeleição em 2014. "Se há tantos crimes, por que não estão na denúncia? Se há tantos crimes, onde eles estão? Por que se recorre a três decretos e ao Plano Safra?", disse Dilma, em alusão aos crimes de responsabilidade pelos quais é acusada na denúncia que pede seu impeachment. Segundo Dilma, os que a acusam de usar os programas sociais com fins eleitoreiros esquecem que o governo fez auditorias no Bolsa Família -- segundo ela, retirando o benefício de mais de um milhão de pessoas que não teriam mais direito a ele.
Senador tucano diz que Temer tem "herança maldita"
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-GO) usa seu tempo de fala não para perguntar, mas para listar críticas a Dilma. "Não importa se foram dois decretos de suplementação orçamentária, 50, o crime ocorreu", disse. "O presidente Temer pegou uma herança maldita; ele terá que trabalhar muito com sua equipe econômica", disse.
Ex-ministro de Lula, Cristovam Buarque declara voto a favor do impeachment
Ex-ministro de Lula, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) declarou nesta segunda-feira (29) que votará a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Até então o parlamentar, que votou a favor do afastamento de Dilma nas deliberações preparatórias, fazia mistério sobre o seu posicionamento final. Leia Mais
'Peço que o senhor não me condene antes da hora', diz Dilma a tucano
Acusada pelo senador José Aníbal (PSDB-SP) de não reconhecer seus erros, de terceirizar suas responsabilidades e de não ter condições de governar, a presidente afastada, Dilma Rousseff, pediu ao parlamentar que tivesse imparcialidade e não a condenasse antes da hora. Dilma demonstrou irritação com o que considerou como um juízo antecipado por parte do senador paulista. "Lamento que o senhor não cumpra os mínimos princípios do devido processo legal, e fico estarrecida de isso partir do senhor, que me conhece há muitos anos", disse. "Não pretendo transferir as minhas responsabilidades, mas peço ao senador que não transfira as tuas". Segundo Dilma, os três decretos de créditos suplementares e as pedaladas fiscais citados na denúncia que pede seu impeachment por crime de responsabilidade são os "instrumentos políticos" usados por aqueles que desejam sua saída do poder.
Líderes de passeatas eram "esfuziantes" ao tirar foto com Cunha, diz Dilma
Dilma "desorganizou o setor elétrico", critica José Aníbal
José Aníbal diz que conhece Dilma há 50 anos, quando combatiam o regime militar. Disse que torceu por ela até 2012, quando ela "desorganizou o setor elétrico". Aníbal diz que não julgará Dilma, o que lhe seria penoso: "Vou julgar suas pedaladas, seus crimes". Segundo Aníbal -- que assumiu o mandato na condição de suplente de José Serra, nomeado ministro das Relações Exteriores --, ela quase inviabilizou programas sociais.
Em defesa no impeachment, Dilma critica uso "ideológico" de delação premiada
Dilma fez uma crítica nesta sexta-feira (29) à suposta utilização de mecanismos de combate à corrupção como o a lei da delação premiada, enviada ao Congresso Nacional durante o seu governo, como instrumento de perseguição política. Leia Mais
Gleisi critica "misoginia" e "momento cretino" do parlamento brasileiro
Integrante da tropa de choque de Dilma no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) lamentou o "momento cretino" por que passa o parlamento brasileiro. Ela destacou as pautas-bomba e a desconstrução "da grande mídia nacional", classificou como "momento tão deprimente da história do parlamento", o atual, e elogiou Dilma, de quem foi ministra-chefe da Casa Civil: "Sua vida é uma homenagem à democracia". "Aqui seus algozes não estão cobrindo os rostos [como em depoimento de Dilma durante a ditadura militar]; eles preferiam ficar invisíveis e não ser lembrados por esse momento tão cretino por que passa o parlamento brasileiro$escape.getQuote().Gleisi ainda acusou o legislativo de tortura emocional? e de misoginia: "A política não veste saias, não ainda, é um ambiente misógino", afirmou.
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