Ao Vivo Dilma: "Façam justiça a uma presidente honesta, que nunca cometeu crime"

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Dilma: "Façam justiça a uma presidente honesta, que nunca cometeu crime"





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Chegou o dia D de Dilma. A presidente discursou hoje no Congresso Nacional, onde responderá também a perguntas dos 81 senadores que a vão julgar e decidir o impeachment.
A petista falou durante mais de meia hora, começando por resumir a sua biografia, sublinhando o passado de luta contra a ditadura; depois, explicou porque acha que é um "golpe" o processo de impeachment; e por fim criticou a deriva à direita do governo interino liderado por Michel Temer. "Peço-vos que façam justiça a uma presidente honesta, que nunca cometeu crime, importa menos o que sintam por mim e mais o que sentem pelo Brasil, votem pela democracia", terminou.
última atualização : 2016/08/29 12:08
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"Foi tudo regular", diz Dilma, respondendo a Tebet. 
Simone Tebet (PMDB), defensora do impeachment, é senadora pelo Mato Grosso do Sul, advogada e professora universitária. Acusa Dilma de "vender aos brasileiros um Brasil irreal".  
A Secretaria de Segurança Pública estima a presença de 10 mil manifestantes pro-Dilma nas imediações do Congresso. Amanhã, data da votação, são aguardados 30 mil.  
  Apoiantes de Dilma à porta do Congresso

REUTERS/Bruno Kelly
Intervenção de Antonio Anastasia, do PSDB. Anastasia foi o autor do parecer que está a votos no Senado. Braço-direito de Aécio Neves, a quem sucedeu no cargo de governador de Minas Gerais.
Roberto Requião, que é o outro senador do PMDB, além de Katia Abreu, que vota contra o impeachment, interroga Dilma. Foi governador do Paraná. "Ela não cometeu qualquer crime!"  

EPA/CADU GOMES
Ricardo Ferraço, do PSDB, partido que vota em peso pelo impeachment, questiona a presidente afastada.
Senadora Ana Amélia, do PP, que vai votar pelo impeachment, sobe ao palanque, vestida com as cores da bandeira do Brasil, para contestar a palavra "golpe". "Não julgamos a sua biografia, julgamos os seus crimes"
Cerca de 60 por cento dos senadores têm casos pendentes na justiça. Uma dúzia deles são citados na Lava-Jato, entre os quais o presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB). 
Katia Abreu, que pertence ao PMDB, partido de Temer, mas vota contra o impeachment é a primeira a interrogar Dilma. Katia, que hoje tem entrevista publicada no DN, foi ministra da agricultura de Dilma, de quem é amiga pessoal.  
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Humberto Costa (PT) abordam Ricardo Lewandowski por questões de ordem.  
Das galerias ouve-se "Dilma guerreira do povo brasileiro", entre palmas e vivas, o que leva Lewandowski a interromper a sessão.
Dilma dirige-se aos "indecisos": "Condenação política exige crime de responsabilidade, lembrem-se do terrível precedente de condenar inocentes; peço-vos que façam justiça a uma presidente honesta, que nunca cometeu crime, importa menos o que sintam por mim e mais o que sentem pelo Brasil, votem pela democracia". E fim de discurso. 
Dilma segura o choro, ao recordar novamente a tortura e a luta contra o cancro.
Dilma fala da sua intenção de convocar referendo no sentido de realizar eleições - uma medida que o PT, o seu partido, não aprova.
Dilma já passou os 30 minutos de discurso - está nas "mãos" de Lewandowski, que a pode interromper a qualquer momento... 
Dilma fala agora sobre questões técnicas e jurídicas do que a acusam - sobre empréstimos a bancos públicos e obtenção de créditos suplementares sem aval do Congresso.  
"Eduardo Cunha foi o vértice da política golpista, com apoio de setores dos media
Com 20 minutos de discurso, Dilma cita Eduardo Cunha, o presidente afastado da Câmara dos Deputados e principal articulador do processo de impeachment, pela prmeira vez.






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Ruy Magalhães
impeachment é um mero julgamento político e a malta do PMB, é o maior partido do Brasil, logo eles tem os votos e decidem e seus partidarios tem salvo conduto, podem até roubar doce de criancinha e quebrar bangala de velhinha q nada vezes nada acontece. Já os caras dos outros partidos q se meterem no caminho deles vão ter o mesmo destino q dilma teve e já faz tempo. É o câncer de maioria, PMDB q de berço nunca prestou (como MDB oposição autorizada pela ditadura) virou partido de resultado e se transformou num câncer no corpo do Brasil. Seus partidarios querem transfomar os otários preocupados com a corrupção que engole fácil qualquer pilha da imprensa amiguinha deles em escravos da terceirização (isso o Cunha já fez) e agora o lance é anular os direitos da legislação trabalhista e por no lugar a negociação direta patrão empregado (hahahaha). O povo brasileiro infelizmente só vale e portanto só merece mesmo uma temeridade
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Rui Rosa ·

Meu amigo, vamos começar por dizer que os governos de Lula& Dilma NUNCA incomodaram os banqueiros ladrões do Brasil e os governos destes dois "esquerdistas" deram carta branca a grandes empreiteiras de modo a que roubassem na Petrobrás e nas grandes obras do Estado! Para isso aliaram-se ao partido dos Córónéis (PMDB), de DIREITA! Que BOSTA de esquerda é esta que convive com o grande capital e com reacionários do PMDB???
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Lucas Torres ·

Rui Rosa PMDB é centro esquerda no Brasil, mas você tem toda razão, o PT só fez surfar nos programas sociais criados no Governo FHC, do resto roubaram e acabaram com a economia, hoje temos 12 milhões de desempregados, e os banqueiros cada dia mais ricos.
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Antonio Cochilha ·

Há quem não goste de ser governado por gente séria e competente,
Há muitos interesses instalados cuja governaçao de DILMA não lhes interessa
Há muitas garras afiadas com medo de perderem previlégios
Há muita gente sem escrupulos que só pretende o enriquecimento e se tente feliz por ver outros na miséria
FORÇA DILMA,os carrascos podem vencer o poder mas não vencerão a sua dignidade
Alexandre DanA querida fala em democracia com uma facilidade. Num estado de direito, quando um político é suspeito de corrupção, deve abandonar a política e defender-se na justiça. Não dentro do seu próprio partido à espera da imunidade nem em comícios à espera que as massas se revoltem e provoquem uma guerra civil. isso É cobardia. Já tivemos o mesmo em Portugal com um tal de socrates. Dilma e socrates agarram-se desesperadamente aos seus partidos á espera de milagres 
copiado  http://www.dn.pt/mundo/ao-vivo/interior/chegou-o-dia-d-de-dilma-presidente-e-ouvida-no--congresso-nacional-5361581.html

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