Israel
adiou, por tempo indeterminado, a visita do primeiro-ministro ucraniano
por causa do apoio de Kiev a uma recente resolução da ONU contra a
colonização nos territórios palestinos ocupados - disse à AFP o
porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores.
26/12/2016 - 20:19
"A visita do primeiro-ministro ucraniano a Israel foi adiada 'sine die' como consequência do voto desse país no Conselho de Segurança" da ONU, declarou o porta-voz Emmanuel Nahshon, sobre a viagem de Volodymyr Groisman, prevista para esta semana.
O Ministério confirmou também que o embaixador de Israel em Kiev foi convocado pelo Ministério ucraniano das Relações Exteriores.
O texto aprovado na última sexta-feira (23) encoraja
Israel a "cessar imediata e completamente toda atividade de colonização
em território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental". Afirma
ainda que as colônias "não têm valor jurídico".
Os embaixadores em Israel de dez dos 14 países-membros do Conselho de Segurança que votaram esse texto - entre eles o da Ucrânia - foram convocados no domingo de Natal pela Chancelaria israelense.
Em nota, o Ministério ucraniano das Relações Exteriores lamentou "as reações emocionais de alguns funcionários israelenses, a respeito da votação em Nova York". Kiev disse também que quer conservar relações amistosas com Israel.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que as convocações dos embaixadores e o cancelamento da visita ucraniana são a "resposta natural de um povo são que afirma ao mundo que o que a ONU fez é inaceitável".
"Com o tempo, nossas relações com as outras nações se reforçarão, já que elas respeitam os Estados fortes que sabem defender seus interesses", completou Netanyahu, de acordo com o comunicado divulgado por seu gabinete.
copiado https://www.afp.com/pt/
26/12/2016 - 20:19
Israel adia visita do premiê ucraniano em retaliação por voto na ONU
AFP / FERENC ISZA
O primeiro-ministro
ucraniano Volodymyr Groisman, durante coletiva de imprensa com o
primeiro-ministro húngaro, em Budapeste, no dia 24 de novembro de 2016
Israel adiou, por tempo indeterminado, a visita do
primeiro-ministro ucraniano por causa do apoio de Kiev a uma recente
resolução da ONU contra a colonização nos territórios palestinos
ocupados - disse à AFP o porta-voz do Ministério israelense das Relações
Exteriores."A visita do primeiro-ministro ucraniano a Israel foi adiada 'sine die' como consequência do voto desse país no Conselho de Segurança" da ONU, declarou o porta-voz Emmanuel Nahshon, sobre a viagem de Volodymyr Groisman, prevista para esta semana.
O Ministério confirmou também que o embaixador de Israel em Kiev foi convocado pelo Ministério ucraniano das Relações Exteriores.
Os embaixadores em Israel de dez dos 14 países-membros do Conselho de Segurança que votaram esse texto - entre eles o da Ucrânia - foram convocados no domingo de Natal pela Chancelaria israelense.
Em nota, o Ministério ucraniano das Relações Exteriores lamentou "as reações emocionais de alguns funcionários israelenses, a respeito da votação em Nova York". Kiev disse também que quer conservar relações amistosas com Israel.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que as convocações dos embaixadores e o cancelamento da visita ucraniana são a "resposta natural de um povo são que afirma ao mundo que o que a ONU fez é inaceitável".
"Com o tempo, nossas relações com as outras nações se reforçarão, já que elas respeitam os Estados fortes que sabem defender seus interesses", completou Netanyahu, de acordo com o comunicado divulgado por seu gabinete.
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