Aragão: Janot e falta de consenso no STF fizeram Teori atrasar afastamento de Cunha I fim da Odebrecht. Família fica com dinheiro, o Brasil sem engenharia Quase três anos e só uma nota sobre o jatinho “lavado” de Campos

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Aragão: Janot e falta de consenso no STF fizeram Teori atrasar afastamento de Cunha

Não concordo com tudo o que é dito, porque correr o risco da incompreensão é dever de um juiz em suas convicções, mas registro a defesa do ex-Ministro da Justiça Eugenio Aragão, no Blog...


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Não concordo com tudo o que é dito, porque correr o risco da incompreensão é dever de um juiz em suas convicções, mas registro a defesa do ex-Ministro da Justiça Eugenio Aragão, no Blog do Marcelo Auler, da atitude do ministro Teori Zavascki em demorar meses para afastar Eduardo Cunha da Presidência da Câmara, o que permitiu que o hoje  ex-deputado iniciasse o processo de impeacenaeachment da Presidenta  Dilma Rousseff.
“O Ministro Teori Zavascki foi acusado, em blogs e matérias jornalísticas publicadas depois de sua morte, de ter falhado, ao afastar tardiamente Eduardo Cunha da presidência e de seu mandato. É verdade que se este afastamento tivesse se dado com maior brevidade, talvez o destino do governo democraticamente eleito de Dilma Rousseff tivesse sido outro. Mas era da personalidade prudente de Teori não tomar decisões de afogadilho, que pudessem ser revertidas e, assim, causassem mais estragos ao ambiente politicamente conflagrado do que se gestadas com cautela.
Temos que lembrar que o Procurador-Geral da República só fez o pedido de afastamento às vésperas do recesso natalino do STF, como se querendo forçar o relator a resolver monocraticamente sobre a medida requerida.
Agastou nosso amigo Teori o fato induvidoso de que esse pedido poderia ter sido feito muito antes, pois os elementos que o embasavam já eram conhecidos em fase anterior das investigações.
Enxergou esse atraso como certa deslealdade da acusação, deixando-o exposto desnecessariamente.
E tinha razão. É evidente que uma medida dessa natureza não poderia ser tomada solteira, sem consulta aos pares, pois, uma vez submetida ao plenário, não se poderia correr o risco de desmoralização do relator com o desfazimento de um eventual deferimento monocrático do pedido do procurador-geral. Essa desmoralização levaria fatalmente ao fortalecimento da posição de Eduardo Cunha no processo, o que seria muito pior.
Preferiu, pois, Teori, esperar o fim do recesso para poder costurar com seus colegas, um a um, a decisão conjunta sobre o afastamento. Não é fácil ser determinado numa corte com tantas personalidades diferentes e de concepções tão contraditórias sobre a urgência da medida por tomar.
Mas, sou testemunha de que Teori não descansou. Insistiu com os colegas semanas a fio na necessidade de se afastar Eduardo Cunha. Só logrou, porém, sucesso depois de consumado o afastamento processual de Dilma Rousseff no procedimento de impeachment que corria no congresso. Sentiu-se mal por isso, mas não era dono das circunstâncias políticas que dominavam aquele momento.”
Leia o texto completo no Blog do Marcelo Auler.
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I fim da Odebrecht. Família fica com dinheiro, o Brasil sem engenharia

O Valor de hoje confirma o que já se vinha comentando no mercado: o clã Odebrecht vai vender a empresa. Esta história de IPO e abertura do capital é apenas uma versão edulcorada de...


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O Valor de hoje confirma o que já se vinha comentando no mercado: o clã Odebrecht vai vender a empresa.
Esta história de IPO e abertura do capital é apenas uma versão edulcorada de uma equação muito simples: fazer o dinheiro da família  ficar limpo da mancha da corrupção e limpar a marca da mancha da corrupção, “sob nova direção”.
Os braços da empresa já foram ou estão sendo negociados.
O ramo de tecnologia militar, por exemplo, já foi repassado à israelense Elbit que vem comprando, faz tempo, empresas brasileiras, como a Aeroespacial e Defesa, que acaba de firmar um contrato de US$ 100 milhões com o Ministério da Defesa, para a produção de estações automáticas de armas  e a AEL Sistemas, que produz aviônicos e sistemas eletrônicos de combate.
A anunciada abertura de capital servirá para limpar as dívidas dos acordos de leniência e outras punições captando dinheiro no mercado e, em seguida, transferir a direção – via acordo de acionistas – ou a própria propriedade com com menores aportes de capital.
A família vai, assim, se livrando de uma empresa que é dependente como poucas outras de interface com governos – aqui, de todos os níveis – e no mundo.
E o Brasil, como publicou no seu site o Clube de Engenharia,  vive a maior crise de sua história no setor, com o desmonte de sua capacidade técnica e humana e de  uma das poucas áreas onde tínhamos igualdade tecnológica com o exterior.
Estão interrompidos empreendimentos de porte, alguns já em estágio avançado de execução,como as obras do Comperj, Angra III, nosso submarino a propulsão nuclear, a refinaria Abreu e Lima no Nordeste, a transposição do São Francisco e muitos outros. Os prejuízos já chegam a dezenas de bilhões de reais e o desemprego por milhões de trabalhadores.
Os recursos recuperados com grande alarde, como resultado das corrupções descobertas, são uma fração dos prejuízos causados pela interrupção das obras. Para onde está o Brasil sendo conduzido? Que país vai sobrar ao final desses processos? Assiste-se à destruição de nossas maiores empresas de engenharia. Diante dos desmandos que houve nessas empresas, exigimos que os responsáveis por eles sejam processados, e os culpados condenados, mas não aceitamos a destruição das empresas de engenharia e o fim de empregos de nossos engenheiros e demais trabalhadores.
O Brasil está sendo conduzido para a liquidação como país, é simples assim. Em nome da moralidade, todos eles continuarão ricos, muito ricos e o país, mais pobre ainda.
 

Quase três anos e só uma nota sobre o jatinho “lavado” de Campos

A imagem do Estadão de hoje, no alto do post, mostra bem o equilíbrio da imprensa brasileira. A Polícia Federal, finalmente, terminou o relatório sobre os “donos” do avião que caiu em Santos, matando...


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A imagem do Estadão de hoje, no alto do post, mostra bem o equilíbrio da imprensa brasileira.
A Polícia Federal, finalmente, terminou o relatório sobre os “donos” do avião que caiu em Santos, matando Eduardo Campos, candidato, com Marina Silva, à presidência da República.
Vale uma pequena notinha, nada mais.
Nenhuma novidade em relação ao que foi levantado – em grande parte pelos blogs – na ocasião: uma quadrilha formada por João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira bancou a compra do avião para o candidato, que a aprovou pessoalmente.
Os três vão aderir à moda das “delações premiadas”
O relatório da PF, disponível no site do Estadão, mostra claramente como a trinca fazia fluir as propinas pagas ao governo de Pernambuco pela OAS e pela Camargo Corrêa.
É de duvidar que tenham algo de significativo a dizer, ainda mais que neste caso basta “descarregar” no morto e deixar os muito vivos que seguem no governo do Estado e no Ministério de Temer.
O jato, neste caso, matou só pessoas, não as reputações, ao contrário de outros “jatos” que, sem provas como este caso tem, assassina liminarmente a respeitabilidade moral em grandes manchetes.
Alguém ainda se lembra da “nova política”, Dona Marina?
copiado  http://www.tijolaco.com.br/

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